26 de fevereiro de 2011

Presente de um poeta que quero muito bem

A MONARETA DE FAFÁ - Por Mundim do Vale.
Hoje amanhecí lembrando
Do esforço da menina,
Pedalando, pedalando
Na calçada da uzina.
Descia da bicicleta,
Vía o jogo de peteca
De Tóia e de Fiderá.
Me lembro que eu parava,
Só pra vê quando passava
A MONARETA DE FAFÁ.

Me lembro dela passando
Com um esforço profundo
E logo depois chegando
No Colégio São Raimundo.
Lá guardava a condução
E recebia a lição
Da professora Dadá.
Retornava pedalando,
Com os colegas acompanhando
A MONARETA DE FAFÁ.

Eu ficava na esquina
Admirando a cidade,
Quando passava a menina
Com muita velocidade.
E eu alí com espanto,
Sem encontrar nenhum canto
Com um olho lá e outro cá.
Depois ía na capela,
Para olhar da janela
A MONARETA DE FAFÁ.

Eu achava extravagante
Aquela locomoção,
Vendo chegar o instante
Da garota ir ao chão.
Mas ela ia e voltava,
Ao local que estudava
Onde fez seu b.a.bá.
Nada a ela acontecia,
Porque Jesus conduzia
A MONARETA DE FAFÁ.

5 comentários:

  1. Quando se é poeta, vê-se poesia em tudo!
    Para mim, você é a própria poesia!

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  2. Você ainda lembra do tempo da monareta? Só escrevo em prosa. Admiro quem faz versos. Obrigada.

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  3. Às vezes eu arrisco uns versos. Mas o Raimundinho é grande poeta.

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  4. Gosto de Mundim, Artemísia, porque ele valoriza as suas amizades de infãncia, sempre que pode..escreve algo prá gente. Pensa numa pessoa que quero bem! Fafá

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  5. Oi, Artemísia, porque vc sumiu? Aquele seu e-mail não responde...escreva para mfbitu@yahoo.com.br Não sei porque vc não acessa, vc é seguidora. tenta acessar por meio dessa postagem. Acho que vai dar certo. Abraço Fafá

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