31 de julho de 2012

Tu T´en vas! - por Fafá Bitu



Esse clip mostra uma época boa da minha vida quando estava nos primeiros semestres da faculdade, morava com Socorro e Luís, tínhamos uma vida simples, ainda curtia a velha  radiola, longplays , tertúlias e serenatas. "Tu t´en vas" estava no auge das paradas de sucesso e as pessoas cobravam de mim a tradução que eu ainda não sabia...até que Jane e Herondy gravaram a versão em português. Foi a minha salvação. Navegando hoje no youtube encontrei as duas e dedico a meus dois irmãos que já estão bem  em outra dimensão:  MASSOCORRO E LUÍS, meu eterno carinho






Essa música fez muito sucesso na década de 70 e fez muita gente ficar colada no rádio esperando o momento para ouvi-la com emoção.








30 de julho de 2012

Fim de Férias - por Fafá Bitu



As férias estão acabando!

Engraçado, ainda hoje me sinto aquela garota  que tirava férias sempre em julho:  Educandário Santa Inês, Ginásio São Raimundo, (Várzea Alegre),da Faculdade de Letras e Centro de Línguas - IMPARH (Fortaleza).

Estou  aposentada há 6 anos, mas não perdi esse bom hábito. Por que será? Acho que sei. Sou uma eterna colegial, nunca parei de ler, pesquisar...

Meus sobrinhos e amigos curtem férias também nessa época e eu acompanho todo mundo. Virou hábito tirar férias em julho. Dessa vez houve vários encontros de família, ex-alunos, colegas professores...

Como sempre Zezê está comigo e feliz da vida.Que venha agosto coroado de bons momentos também...



Un petit peu de vacances 





31 de julho de 2012









A PRIMOGÊNITA




A PRIMOGÊNITA


Minha doce filha Vera
A primeira dos herdeiros
Tem princípios verdadeiros
É correta e é sincera
Cada dia mais prospera
Não se queda a empecilhos.
É viúva tem dois filhos
Todos dois muito simpáticos
São um tanto sistemáticos
Porém não saem dos trilhos
                                           
Pequenina ela nasceu
Lá no Rio de Janeiro
Eu passava o dia inteiro
Contemplando o rosto seu
No berçinho que a Mãe deu.
Cobertinha com um véu
Azul-branco cor do Céu.
De feliz até chorava
Tanto olhava que cansava
O meu mais rico troféu
                             
Foi crescendo, foi crescendo
E ficou até fornida
É pequena, mas nutrida
Tem um corpo estupendo
Fica mesmo parecendo
Uma Miss, pela norma,
Com cuidados se transforma
Em mulher muito atraente
Que apetece muita gente
Pela sua bela forma
                                                          
Muito casta e recatada
Apesar da vida “solo”
Segue a risca o protocolo
Da viuvez inesperada
De forma tão desastrada.
Não se deu por destruída
Com firmeza tange a vida
Com amor e muito apego
Exercendo o seu emprego
Competente e destemida

Comentei já noutra parte
Muita coisa sobre ela
Para mim é a mais bela
Lembra até obra de arte!...
-Escrevo aqui para falar-te
Com afeto e com carinho
Dentro deste bom Velhinho
Que te ama e te venera
Com certeza oh doce Vera
Tu terás sempre um cantinho!

João Bitu


28 de julho de 2012

GATO VERSUS PÃO - Por Vicente Almeida


É... Está provado que quando o nosso saboroso pão cai, cai sempre com a manteiga para baixo, e às vezes na terra.

É verdade também que quando seguramos um gato de cabeça para baixo, e o soltamos de certa altura, ele é tão veloz que cai sempre em pé sobre as quatro patas. Esta experiência em minha infância, eu e muitos meninos traquinos fizemos e comprovamos. Talvez até você, por achar engraçado ou para comprovar o que os outros já afirmavam.

O que nunca fizemos foi amarrar o pão no dorso do gato para observar o resultado. Mas outros fizeram por nós. VEJA:



Após ver o vídeo, você perceberá algo fantástico, Fique atento e diga o que percebeu antes e depois da experiência. Se não tiver descoberto o fato, depois explicarei.

Bons momentos de julho - por Fafá Bitu



                                                Com Ediliza, Erenilce, Tequila e Zezê



Com Ione, Luciana e a pequena Luana que encantou a todos no niver da Tequila




Com Jean- Claude e Jarinívia













TU E EU

Em Juazeiro - por Cleide Bitu



Lembramos de vocês em Juazeiro



FOI REZAR?

27 de julho de 2012

Destaque para Sávio Pinheiro - Por Fátima Bitu




SAÚDE DA FAMÍLIA
 Sávio  Pinheiro

DESTAQUE:
MINISTÉRIO PREMIA CORDEL NA SAÚDE 

O Projeto Receitando o Cordel na Saúde Coletiva – Literatura de Cordel como Instrumento de Educação Popular para a Saúde, de Sávio Pinheiro, foi tema da matéria de capa da Revista Brasileira Saúde da Família, na publicação de julho a setembro de 2006, por ter sido o vencedor do I Encontro de Experiências Exitosas da Estratégia Saúde da Família, sediado em João Pessoa (PB). 
Esse projeto consiste em uma tentativa de conscientizar a população através de um “método prático, divertido, econômico e facilitador no processo de fixação de idéias”, a Literatura de Cordel. 
O Projeto foi implantado inicialmente em Cariús (CE), onde são divulgadas ações preventivas e curativas sobre a Dengue, bem como são anexados versos aos cartões das gestantes a fim de incentivar o aleitamento materno. Além disso, a Literatura de Cordel é utilizada como método educativo para os próprios profissionais de saúde e estudantes da área. 
Segundo Sávio Pinheiro, “a Literatura de Cordel desempenha uma importante função como forma pedagógica no processo ensino-aprendizado por conseguir tornar mais atrativas as atividades de Educação em Saúde”. 
Recentemente, a convite do Ministério da Saúde, o médico e poeta Sávio Pinheiro proferiu palestra no I Seminário Nacional da Promoção da Saúde, realizado em Brasília, no qual expôs as suas idéias em utilizar a literatura de cordel como método pedagógico na construção da cidadania.

26 de julho de 2012

A ARTE DE SER AVÓ - Por Fátima Bitu



                                         Pensa numa avó coruja!!!!!!!



A  Arte de Ser Avó

Quarenta anos, quarenta e cinco. Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as sua compensações - todos dizem isso, embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.

Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade.

 Não de amores nem de paixão; a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas, que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.

E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que se lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito sobre ele, ou pelo menos o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo ou decepção, se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho a certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.

Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avô, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...

No entanto! Nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do neto. Não importa que ela hipocritamente, ensine a criança a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha" e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante nos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe banho, veste-o, embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulito. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso dos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura.

Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café, mexer na louça, fazer trem com as cadeiras na sala, destruir revistas, derramar água no gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado!

Fazer má-criação aos gritos e em vez de apanhar ir para os braços do avô, e lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...

...Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós com seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!

E quando você vai embalar o neto e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz "Vó", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.

E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade.

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menino - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beicinho pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague. 

Rachel de Queiroz

Dia da Vovó


Os avós são pessoas ligadas a nós através de laços consanguíneos, pois são os pais dos nossos pais.
Assim, cada pessoa tem quatro avós, sendo uma avó e um avô paterno e uma avó e um avô materno.
Os avós merecem consideração e respeito, pois já viveram muito, possuem grande experiência de vida e podem transmitir muitos ensinamentos a todos de sua família. Por isso, ganharam uma data especial, para que fossem homenageados, o dia 26 de julho, que é mais conhecido como o dia da vovó.
O surgimento e criação dessa data foi em homenagem aos avós de Jesus Cristo, Joaquim e Ana, cujas pequenas informações aparecem no evangelho de Tiago. Registros históricos mencionam que em 1889, na cidade de Jerusalém, foram encontrados os túmulos onde Joaquim e Ana foram enterrados.
No dia da vovó podemos fazer várias programações para distraí-los, além de se tornar uma diversão para a família, como: fazer um passeio num parque, assistir a um filme do gosto deles, fazer uma reunião de família onde todos possam expressar seu amor e carinho pelos mesmos, etc.
Além disso, oferecer lembrancinhas e presentes para agradá-los também é uma forma de mostrar que são amados e que recebem consideração. Os objetos a serem oferecidos devem estar de acordo com as idades e os interesses dos avós, para não ficarem guardados. Normalmente gostam de perfumes suaves, cremes, sabonetes, pijamas ou camisolas de malhas confortáveis, roupões de banho, chinelos que acondicionem bem os pés, sapatos baixos e confortáveis com solado antiderrapante, dentre vários outros.
Os idosos também gostam muito de ser ouvidos. Quando encontram pessoas que lhes dão atenção, gostam de relembrar os tempos passados, da época em que eram jovens e contar casos engraçados e interessantes.
Hoje em dia existem leis que favorecem os idosos, isso é questão de respeito com os mesmos e devemos acatá-las. Assim, os idosos têm o direito de entrar na frente das filas, não pagam passagens de ônibus, possuem vagas especiais em estacionamentos, dentre outros. É muito justo que isso aconteça, pois seus corpos já não são mais capazes de suportar o cansaço que pessoas mais novas conseguem.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

FONTE BRASIL ESCOLA

Essa postagem é dedicada às  avós: Maria Dalva, Valdênia, Luzinete, Francini, Isabel, Cleide e  Nerilda  com o carinho do blog sou de varzea alegre.

25 de julho de 2012

Dia do Escritor



                                                          FELIZ DIA DO ESCRITOR!

Aos que encantam o blog sou de varzea alegre com sua criativiidade: A NOSSA SINGELA HOMENAGEM.







24 de julho de 2012

Vim, Vi e Venci - Por Fafá Bitu



Comemorando os   31 anos de minha formatura. Comecei a trabalhar 15 dias depois da colação de grau. Agradeço a Deus a  grande  dádiva. Ensinar Francês durante 25 anos não foi nada cansativo, só   aperfeiçoei mais ainda o que aprendi na UFC e no curso de conversação em Paris mas a grande oficina foi a sala de áula, o contato íntimo com o aluno que me chegava ávido por informação que eu pesquisava com o maior carinho.Costumo dizer aos colegas que reclamam do baixo salário que trabalhei por gostar, não abracei o magistério pensando em ganhar dinheiro, o caminho não é por aí. Tinha uma clientela maravilhosa que chegava a mim com o intuito de aprender a língua  mais culta e suave desse mundo. Acho que foi isso que fez toda a diferença. Hoje tenho muito orgulho de ver meus alunos trabalhando como intérprete, fazendo doutorado/mestrado, muitos deles trabalham nos hotéis e aeroportos e alguns moram na Europa. Dedico essa postagem a essa turma maravilhosa.






                                   Foi com eles que passei 25 anos de minha vida....






....transmiti o meu saber  e eles souberam  reconhecer e  compartilham até hoje o  verbo AIMER.
JE VOUS AIME TOUS!

As 4 Leis da Espiritualidade - Por Fátima Bitu



As quatro Leis da Espiritualidade ensinadas na India

A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.


A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.
Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.


A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.


E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.


(Uma colaboração da amiga Rosângela Vieira)




23 de julho de 2012

Senor TANGO - por Fafá Bitu



                                                    Nossa colaboradora  está de volta...




... de uma tournéee  em Buenos Aires......




                                                             ..com a filha Cristiana..





...e o neto Antônio Eduardo.





Com certeza essa foto foi feita em homenagem à blogueira Fafá Bitu




Bom retorno!



Estávamos com saudades.








Sempre MAJOR JOAQUIM ALVES





Há mais ou menos 40 anos eu parti daí e nessa temporada cheia de distância meu bem querer não acabou...ouvi dizer num papo da turminha que aquele meu grande amigo se mandou de  carona. Falei para meu grupo que em Fortaleza  o sol está a mil e um cara que sempre curtia a noite na boìte "CINDERELA" me disse que na nossa terra a política está a mil e que nossos irmãos ainda se iludem com promessas de campanha....

Meu pé de castanhola, minha monareta, a pracinha, a escolinha, a magestosa igreja e a imagem de São Raimundo olhando para o casarão da Major Joaquim Alves e dizendo que o sonho não acabou para quem vivenciou a época.

O fim do termo "saudade" como o charme brasileiro
De alguém sozinho a cismar
Gente de minha rua, como eu andei distante
Quando eu desapareci, até trocaram seu nome
Mas você será sempre a MAJOR JOAQUIM ALVES de minha infância e adolescência.


(Uma adaptação da música TUDO OUTRA VEZ - BELQUIOR)






22 de julho de 2012

O TREM DE FERRO.

"O trem de ferro vai chegar
O trem de ferro apitou.
O trem de ferro vai chegar,
E alguém na estação gritou:
Olha a tapioca quentinha. ."
         
O trem de ferro já chegou
E você no meu blog postou.
No seu blog  tem postagem
Com saudação desejou:
Um bom domingo clareou.

                     Para você, ZZ e demais Bituzada, um abraço. 
                                                                                               FRIDDA.

Bom Dia de Domingo!























21 de julho de 2012

Máquina de Escrever



Máquina de escrever
Por Giuseppe Ghiaroni


Mãe, se eu morrer de um repentino mal,
vende meus bens a bem dos meus credores:
a fantasia de festivas cores
que usei no derradeiro Carnaval.

Vende esse rádio que ganhei de prêmio
por um concurso num jornal do povo,
e aquele terno novo, ou quase novo,
com poucas manchas de café boêmio.

Vende também meus óculos antigos
que me davam uns ares inocentes.
Já não precisarei de duas lentes
para enxergar os corações amigos.

Vende, além das gravatas, do chapéu,
meus sapatos rangentes. Sem ruído
é mais provável que eu alcance o Céu
e logre penetrar despercebido.

Vende meu dente de ouro. O Paraíso
requer apenas a expressão do olhar.
Já não precisarei do meu sorriso
para um outro sorriso me enganar.

Vende meus olhos a um brechó qualquer
que os guarde numa loja poeirenta,
reluzindo na sombra pardacenta,
refletindo um semblante de mulher.

Vende tudo, ao findar a minha sorte,
libertando minha alma pensativa
para ninguém chorar a minha morte
sem realmente desejar que eu viva.

Pode vender meu próprio leito e roupa
para pagar àqueles a quem devo.
Sim, vende tudo, minha mãe, mas poupa
esta caduca máquina em que escrevo.

Mas poupa a minha amiga de horas mortas,
de teclas bambas, tique-taque incerto.
De ano em ano, manda-a ao conserto
e unta de azeite as suas peças tortas.

Vende todas as grandes pequenezas
que eram meu humílimo tesouro,
mas não! ainda que ofereçam ouro,
não venda o meu filtro de tristezas!

Quanta vez esta máquina afugenta
meus fantasmas da dúvida e do mal,
ela que é minha rude ferramenta,
o meu doce instrumento musical.

Bate rangendo, numa espécie de asma,
mas cada vez que bate é um grão de trigo.
Quando eu morrer, quem a levar consigo
há de levar consigo o meu fantasma.

Pois será para ela uma tortura
sentir nas bambas teclas solitárias
um bando de dez unhas usurárias
a datilografar uma fatura.

Deixa-a morrer também quando eu morrer;
deixa-a calar numa quietude extrema,
à espera do meu último poema
que as palavras não dão para fazer.

Conserva-a, minha mãe, no velho lar,
conservando os meus íntimos instantes,
e, nas noites de lua, não te espantes
quando as teclas baterem devagar.

(Recebi por e-mail e relembrei minha máquina de escrever)

Bolero de Ravel





O Dia do Amigo passou, e o que ficou?


Ficaram todas as homenagens que foram distribuídas em todas as redes, e-mails, cartas, telefonemas, visitas. Em todos os sorrisos trocados e a lembrança de alguém por outrem que tanto lhe vale.


Ficou a delicadeza de olhares cúmplices tantas vezes, e por outras tantas vezes verdadeiros. Às vezes olhares atenciosos de amigos que se preocupam, outras vezes olhares duros daqueles que cuidam uns dos outros.


Talvez tenha ficado a saudade de uma grande amizade que se foi, ou de um amigo que partiu para longe, para nos esperar quando formos nos encontrar com ele. E talvez algumas fotos tenham matado essa saudade ou até mesmo recordado alguns momentos juntos.


Ficou amigo pai, amiga mãe, amigo irmão, amigo filho, amigo sobrinho, amigo neto, amigo de escola, de faculdade, de festa, de barzinho, de trabalho. Amigo de futebol às quartas-feiras e aos domingos, amigos de baralho, de sinuca, de jogo de botão. Amigo do churrasco na casa de outros amigos, amigo de praia, amigo de amigo, amigo cachorro, amigo gato, amigo papagaio. Até amigo de pelúcia!


O que na verdade importa é que nenhum dia é tão especial quanto aquele em que você reconhece no outro alguém que você poderá contar pelo resto da vida. E que as homenagens, os beijos e abraços fraternais não fiquem só no hoje: que eles se espalhem pela vida inteira, enquanto houver amizade para alimentá-los!


Eu tenho os melhores amigos que a vida poderia me dar. 
E você?









Deixo aos bons amigos o BOLERO DE RAVEL para relax nos momentos difíceis.

20 de julho de 2012

Santos Dumont - uma homenagem



Alberto Santos Dumont (Palmira, 20 de julho de 1873 — Guarujá, 23 de julho de 1932) foi um aeronauta, esportista e inventor brasileiro. Dumont é considerado por muitos brasileiros como o inventor do dirigível, do avião e do ultraleve.
Santos Dumont projetou, construiu e voou os primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina. Esse mérito lhe é garantido internacionalmente pela conquista do Prêmio Deutsch em 1901, quando em um voo contornou a Torre Eiffel com o seu dirigível Nº 6, transformando-se em uma das pessoas mais famosas do mundo durante o século XX. Com a vitória no Prêmio Deutsch, ele também foi, portanto, o primeiro a cumprir um circuito pré-estabelecido sob testemunho oficial de especialistas, jornalistas e populares.





A AMIGA DE 2012 - por Fafá Bitu


Nossa amizade é antiga.....podemos estar em Várzea Alegre, no Iguatu, na França ou mesmo no Japão...estaremos sempre antenadas...



Cuide-se bem para continuar fazendo seus belos escritos, arrasando nas ornamentações de eventos e nas gostosas truffas (Palavra de Dudu)





Por tudo isso e muito mais você foi escolhida a "AMIGA DE 2012" pela Bituzada.





Dia do Amigo - por Fafá bitu




No "  DIA DO AMIGO"  gostaríamos de fazer um agradecimento aos seguidores...aquelas pessoas que direta ou indiretamente tem participação ativa no sou de varzea alegre. São pessoas que acessam todo dia timidamente, chegam a curtir  mas não se pronunciam.. Há aqueles que estão na lista de colaboradores mas preferem nos ajudar no anonimato.. enviam textos incríveis... entendemos todos eles. Começamos esse blog no intuito de aprender, depois nossos irmãos foram se interessando e hoje vemos claramente que o blog é muito família, além de termos alguns amigos íntimos na equipe, nossa pretensão é apenas divulgar o que escrevemos no caso do nosso irmão poeta João Bitu e da irmã Cleide que adora fotografias e montagens. Respeitamos o gosto de cada um., Até já comentaram que o blog é um diário, acatamos a idéia porque timidamente pretendemos um dia lançar nosso livro. Quem sabe nos 60 de Fafá, 70 da Cleide e 80 de João Bitu.? Tudo é possível. Também não temos pretensão de muitas postagens por dia, tentamos fazer a cada dia pelo menos uma. Hoje é um dia festivo e extrapolamos mas faz parte da comemoração do " DIA DO AMIGO". Gostamos dos comentários mas respeitamos o silêncio que às vezes nos diz muito Digamos que somos um espaço familiar e amistoso. Obrigada pela visita, AMIGO!






Volte sempre!




Rabiscos de Saudade - por João Bitu



                                                       
                                                    



Sempre no curso de junho e dezembro
Quando se me abriam as portas das férias
Era como se acabassem as coisas sérias
-Havidas de fevereiro a maio,  lembro,
Igualmente agosto até novembro-,
E o colosso das férias nos acatasse
E a canseira escolar nos deixasse
Aos braços agradáveis do repouso
Dum ano letivo árduo e custoso
E que nada mais nos importasse

Uma contundente alegria me assiste
Mesmo antes que a paz me integre
Com esmero às delícias de Várzea Alegre
Quando tão só alegria ali existe
E por todas as férias subsiste .
Parece um paraíso de fato
Sossego, paz e muito aparato
No meio de meus bons amigos
Uma coisinha só mexe comigo
A indisfarçável saudade de  Crato !

Como era bom estar em nossa terra
Ao sentir o seu natural perfume
Reassumir com afeto os seus costumes
Rever as suas árvores por entre as serras
Até onde a nossa vista encerra.
Assim foi em minha adolescência
De que guardo até hoje sua essência
Com ternura, amor e muita emoção
Bem no íntimo de meu coração
Como o ápice de minha existência

Furtivas serestas feitas com amor
 Sem o conhecimento de meus velhos
Que não obstante ouvir os seus conselhos
Fazia ouvido de mercador
E as realizava sem temor.
Depois dumas doses de Paraty.
Tarde Fria e a Pérola e o Ruby
Naquela época as mais solicitadas
Eram então as canções mais cantadas
Na voz inconfundível de Cauby

E também igualmente sedutora
De Capiba, compositor de primeira
Tocava quase a noite inteira
Nos auto falante da Amplificadora  
A novidade mais comovedora
Era duma audiência tamanha
Trazia recordações instantâneas
Enchia a todos de perplexidade
Proporcionado muita saudade
-Com a música Maria Betânia

Quanta saudade ainda hoje eu tenho
Daquelas ousadas aventuras
Que para mim eram meras bravuras
Que as praticava sem o menor empenho!
Hoje, entretanto, só as desdenho,
Pelas noitadas tão inconseqüentes
Afora isto digo francamente
Sinto agora uma saudade malvada
Como queria em minha terrinha amada
Gozar umas férias novamente!.

João Bitu

Meus amigos são assim....


Meus amigos são assim ...
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
(Oscar Wilde)

SEXTA DE TEXTOS - Sávio Pinheiro

PERVERSÃO

A loucura, a insânia, a psicose,
Incrementa a lelé esquizofrenia.
No delírio da nossa fantasia
Faz crescer o piscar, na overdose!

Quando o medo lhe vir em menor dose,
Deprimido estará, no dia a dia.
Na tensão, tremerá de agonia,
Tendo o brando prognóstico da neurose.

A mentira, o sadismo e o masoquismo,
Mais o grupo que goza o fetichismo
Deu a Freud a real percepção,

Que o ato ou o efeito perverter
É um desvio que vem pra corromper
Todo ser no viés da perversão!


.

19 de julho de 2012

Homenagem aos amigos



Amigo do peito. Amigão.  Velho amigo. Meu melhor amigo. Conheço-o há muito tempo. Conhecido metido a amigo. Amigo que cai de turma e vira conhecido. Sempre foi muito legal comigo. Conhecido íntimo. Conhecido afetuoso. Conhecido que se diz amigo. Conhecido que finge que não nos vê em certas situações. Amigo intenso que não se vê há muitos anos. Amigo passivo. Amigo de convivência esparsa e rara. Amigo de todas as horas. Amigo das horas difíceis. Amigo só de horas fáceis. Amigos encrenqueiros. Amigos adoráveis. Amigos trabalhosos. Amigo de Fé. Conhecido de vista. Falso íntimo. Amigo a quem não se conhece pessoalmente.  Amigo da Internet.  Conhecido da Internet. Chato da Internet. Afinidade especial na Internet. Amigo dela de quem foi caso secreto no passado. Amiga dele de quem foi caso secreto no passado. Ex–amigo que ainda não sabe que já é. Candidato a ex-amigo. Amizade que deixamos escapar. Amizade unilateral. Admiração sem amizade. Amizade com inveja.  A mútua admiração da amizade. A impossibilidade do amigo morto.
Mário Prata
(Recebido por e-mail)


Leia esse texto atentivamente e responda que tipo de amigo você é. Vou começar por José Sávio - conheço-o há muito tempo. Agora responda: Que amiga sou eu para você? Isso pode virar uma enquête.




Sávio comentou:




Fafá, minha amiga
Você é afetuosa:
Amiga muito adorada,
Que inspira qualquer prosa,
Em momento de poesia,
Eu te vejo com alegria,
Igual a botão de rosa.


Ilmorais comentou:


Fafá, você é d+
Só você faz
Eu viver em paz
Vc é flores
Vc é das dores
Vc é amiga
Tenho vc como
Um caminho que eu siga
Embora alguém diga
Não confie nesse rapaz


Rosãngela Vieira comentou:


Hoje será um dia dedicado aos amigos ... Amigos antigos, amigos novos, amigos família, amigos que nunca vi mas, que iluminam minha vida com suas publicações. Há amigos que "cutucam", outros que "curtem", os que "compartilham", os que
"comentam". Alguns falam de política, uns de futebol, tem os religiosos que postam mensagens lindas, no momento que você está mais vulnerável. Tem as discussões sobre novelas e famosos ... No final, todos são amigos, importantes e queridos, com total liberdade para brincar, debochar, dar bronca e participar. Afinal, AMIGO PODE TUDO. Feliz Dia do AMIGO!






Germana compartilhou:

Onde quer que nos encontremos, são os nossos amigos que constituem o nosso mundo.