30 de setembro de 2013

Una Lacrima Sul Viso - Bobby Solo





Um pedido de Zezê

Da una lacrima sul viso
Ho capito molte cose
Dopo tanti, tanti mesi ora so
Cosa sono per te. 
Uno sguardo ed un sorriso
M'han svelato il tuo segreto
Che sei stata innamorata di me
Ed ancora lo sei.
Non ho mai capito
Non sapevo che
Che tu che tu
Tu mi amavi ma
Come me
Non trovavi mai
Il coraggio di dirlo, ma poi...
Quella lacrima sul viso
É un miracolo d'amore
Che si avvera in questo istante per me
E non amo che te 
Non ho mai capito
Non sapevo che
Che tu che tu
Tu mi amavi ma
Come me
Non trovavi mai
Il coraggio di dirlo, ma poi...
Quella lacrima sul viso
É un miracolo d'amore
Che si avvera in questo istante per me
E non amo che te te che te te


Link: http://www.vagalume.com.br/bobby-solo/una-lacrima-sul-viso.html#ixzz2gOchxS9Z

Tradução

De uma lágrima no rosto 
entendi muitas coisas,
depois de tantos e tantos meses agora sei
o que sou para você.
Um olhar e um sorriso
me revelaram o seu segredo,
que foi apaixonada por mim
e ainda o é.
Nunca entendi
não sabia que,
que você, que você
você me amava mas,
como eu,
não encontrava nunca
a coragem de dizê-lo,
mas depois...
Aquela lágrima no rosto
é um milagre de amor
que se realiza neste instante para mim
que não amo senão você.
Nunca entendi
não sabia que,
que você, que você
você me amava mas,
como eu,
não encontrava nunca
a coragem de dizê-lo,
mas depois...




Aquela lágrima no rosto
é um milagre de amor
que se realiza neste instante para mim
que não amo senão você.

Senão você, senão você
senão você, senão você.


Link: http://www.vagalume.com.br/bobby-solo/una-lacrima-sul-viso-traducao.html#ixzz2gOd3akIv

Flor de Lis (Uma flor pra Fafá)



Flor de Lis
(Uma flor pra Fafá)


A flor de lis (pré-AO 1990: flor-de-lis) é uma figura heráldica muito associada à monarquia francesa, particularmente ligada com o rei da França. Ela permanece extra-oficialmente um símbolo da França, assim como a águia napoleônica. Mas não tem sido usada oficialmente ao longo dos vários períodos republicanos por que atravessou este país. Nota[1]

A palavra lis, de fato, é um galicismo que significa lírio ou iris, mas também pode ser uma contração de "Louis", do francês, Luís, primeiro príncipe a utilizar o símbolo (ficando assim "fleur-de-louis", ou "flor de Luís"). Assim, a representação desta flor, e seu simbolismo, é o que os elementos heráldicos querem transmitir, quando a empregam sob as mais diversas formas.


                                  Acho que dá certinho...





(Une grande gentileza  da amiga Claude Bloc)











BUSCANDO APRENDER por João Bitu

Tenho dificuldade em postar qualquer comentário no blogger no tocante a dactilografia, nunca acerto com o espaço adequado a ser usado, razão porque venho aqui arriscar  uma tentativa diferente, cuja só eu mesmo percebo.  Quem manda náo ter feito um curso bem feito desde o início?

Vamos lá, Tentaremos usar  uma melodia daquelas que costumo enquadrar naquele espaço especial "IMPOSSÍVEL ESQUECER"  onde armazeno o que imputo demais gostoso da música popular brasileira, pelo menos no meu gosto.

Primeiro um poema por mim  rabiscado, ei-lo:

ALEX – UM MAU CONSELHEIRO

São gozadas essas gatinhas 
Que de biquíni e topless
Aconselham-se com o Alex
Ali mesmo na Chapadinha...
Quando não são mais mocinhas
E fazem vir mais gente ao mundo
Num abatimento profundo
Chorando e mal sucedidas
Vêm tristes e arrependidas
Pedir socorro ao Raimundo!...

NOTA DO AUTOR
 ALEX é um motorista da Fazenda
RAIMUNDO  o nosso estimado Delegado Regional

João Bitu
IMPOSSÍVEL ESQUECER
NINGUÉM É DE NINGUEM
Cauby Peixoto











      

29 de setembro de 2013

CIDADES DE MEU ENCANTO por João Bitu


CIDADES DE MEU ENCANTO        

 Como Funcionário Público, reiniciei a  caminhada profissional em Várzea Alegre, minha querida cidade pátria, designado para a  Coletoria Fazendária do Estado   do Ceará,   com o  coração cheio de alegria e orgulho por voltar a residir naquela bendita cidade.

Foi uma das  grandes conquistas de minha vida, uma dádiva DIVINA.

Pouco tempo depois, por conveniência daquele órgão, fui transferido para a Delegacia Regional de Iguatu,  onde fui acolhido com muita atenção, respeito e afetividade pelos novos companheiros de trabalho e  pela gente amável e acolhedora daquela  cidade.

Como devo a essas cidades que foram berços de minha vida profissional!

Passados alguns anos, agora por conveniência própria, solicitei transferência para Fortaleza onde já residia a maioria de meus familiares.

Com amor e muita consideração deixei ficar sobre a  MINHA MESA DE TRABALHO,  a poesia que transcrevo a seguir:

DESPEDIDA

È chegado o grande dia
E voltado pra Deus me valho
Vou pedir força e energia
Sua benção e agasalho,
Vou partir para outras plagas
E deixar lembranças vagas
Aos amigos de trabalho

      
Levarei muitas saudades
De todos meus companheiros
Aqui fiz eu amizades
Camaradas verdadeiros
Mas se com alguém fui injusto
Eu rogo que a qualquer custo
Perdoem meus entreveros

             
Adeus Rômulo e Junior, amigos,
Assessores da pesada
Guardem sempre aí consigo
A minha estima elevada.
Mas afastem a mania feia
De falar da vida alheia
Quando estão sem fazer nada!

                    
 Sentirei muito a ausência
Não tem último nem primeiro
Da Iradenes a decência
De Íris o olhar matreiro
E quero aqui pedir vênia
Para deixar para Valdênia
Um forte abraço e um cheiro!

                
Para nada mais sirvo aqui
De posse que estou do ato
Só me resta então partir
E de acordo com o ultimato
Com as ordens nele constantes.
Adeus, adeus vigilantes,
Juca, Antonio e  Seu Mulato.

                  
Um adeus a Márcia e Luciana
As parceiras do dia a dia
Vocês são muito bacanas
Jovens de grande valia
Pelas ajudas prestadas
Bem merecem ser citadas
Muito em prosa e poesias!

            

Quero saudar Lucivanda
Mirian, Bené e Mirela
Quando eu partir destas bandas
Relevem quaisquer seqüelas
Que sem querer lhes causei
Errar bem sei que errei
Mas nem sequer dei por elas

                              
 Adeus douta Lucivanda
Chefe da Administração
Que habilmente comanda
Transporte e comunicação
 Com ajuda das morenas
Fica só de quarentena
Ao leme da embarcação

                      
A Mirian como fumante
Quero que não me repare
Mas eu peço suplicante
Que do fumo se separe.
Bené – deusa de sua Igreja –
Que Deus do céu lhe proteja
E a nós outros não desampare!

                     
Nesta minha despedida
Deste para outro universo
Não vou deixar esquecida
Mirela, muito ao inverso,
Seria até um vexame!...
Mas que ela jamais reclame
De que nunca lhe fiz um verso!

                          
Iradenes sempre calada
Colega nobre e astuta
De papagaio não tem nada
Mas tal coruja ela escuta.
Íris que aos cantos soluça
Já vai servir lá em Russas
Que seja feliz na permuta

                
Lembrarei sempre do Wagner
Motorista que não oscila
Um excelente caráter
Que nem um pouco vacila
Não é chofer de araque
Mui cotado na DITRAC
Menino dos olhos de AURILA!

            
 Em suma parto saudoso
Afastando-me de meus pares
Muito triste e até choroso
Para errar em outros lugares
Muito grato e reconhecido
A este homem bendito    
José Cândido Colares.

 João Bitu

IMPOSSIVEL ESQUECER
FIM DE CASO 

Lúcio Alves




A oração do terço






Para que o cristão ficasse todo o dia em permanente comunhão com Deus, o rosário foi dividido em três partes chamadas terço. Assim um terço seria rezado pela manhã, outro à tarde e outro à noite.

O Terço é uma oração universal, e a qualquer hora do dia, em qualquer lugar do mundo, alguém o reza para louvar o Senhor ou agradecer-lhe seus dons, para suplicar suas graças ou pedir-lhe perdão dos próprios pecados, e principalmente para venerar a mãe de Jesus Cristo, e agradecer a sua hercúlea tarefa de amparar as mães na terra.

A cada momento alguém está contemplando os mistérios da vida de Jesus.

O terço é uma das mais importantes orações devotadas a Nossa Senhora.

Esta forma de orar se consolidou com as aparições de Nossa Senhora em Lourdes, na França e em Fátima, em Portugal onde ela sempre pedia para rezarem o Rosário.

O Papa Urbano IV em suas pregações acentuava: "Pelo Rosário, todos os dias desce dos Céus uma chuva de bênçãos sobre o povo cristão".

A oração do terço é uma forma singela de unir as pessoas em torno de um ideal: A veneração a mãe de Jesus Cristo.

Vicente Almeida








28 de setembro de 2013

João Bitu no CASTELÃO





Vejam a pose de João Bitu almoçando no Castelão. Achei o maior barato.

HISTÓRIAS, HISTÓRIAS E ESTÓRIAS - por Vicente Ameida

Gosto muito de estudar a  história universal, mas, me ligo bem mais na história do império romano, principalmente no início do cristianismo, pois, me identifico muito com aquele tempo, é como se por lá eu tivesse passado. Ás vezes me quedo observando aquelas imagens e me sinto como se de fato tivesse vivido naqueles tempos e sofrido alguma das situações onde éramos sacrificados para alegria de um povo sedento de sangue. 

Selecionei o Coliseu Romano e algumas imagens para através delas fazermos uma rápida turnê usando nossa fértil imaginação.  Vamos passear rapidamente por lá e tentar visualizar as cenas das fotos como se estivéssemos por lá

Sinto como se tivesse vivido uma dessas situações como cristão, escravo ou gladiador enviado para a arena para ser devorado por leões famintos, ou lutado igualmente e perdido a vida em combate feroz naquela arena.

Sim por que no Coliseu, quem era induzido à força para entrar na arena, tinha duas finalidades, ser devorado pelas feras e levar a platéia  ao êxtase, ou lutar até a morte e igualmente levar a platéia ao delírio. Era assim, quanto mais sangue derramado por suas vítimas, maior era o prazer.

Em Roma era assim naquele tempo. O ser humano subalterno, inferiorizado em suas origens ou ideologias normalmente por desagravo era colocado na arena para uma luta inglória, onde via de regra perdia a vida, que não valia mais que a vida de uma formiguinha.

Mas, não se preocupe, são águas passadas e situação superada, afinal já decorreram dois mil anos.

Se naquele tempo fechei os olhos pelo martírio agora já não é mais necessário passar por tudo aquilo. Cristo vive eternamente e nele creio e me ligo inquestionavelmente.

Observe à vontade as imagens. Daquele passado histórico e já distante, restam apenas ruínas do que um dia representou um poder sócio-econômico de gigantescas proporções.




















Dedico esta postagem a João e Fátima Bitu.

Vicente Almeida
28/09/2013

SINTO-ME HONRADO por João Bitu



                  Recebí convite de  Fideralina para participar de seu "Blogger", apresentando  algumas postagens de meu feitio, convite que aceitei com muita honra, apesar de que  tenho apenas
modestos trabalhos para mostrar.
De qualquwer forma tentarei justificar o seu pedido e mostrarei,  pelo menos,  minha boa vontade.
Confiemos e seja o que DEUS quizer.
João Bitu

IMPOSSIVEL ESQUECER
A NOITE DO MEU BEM

Lúcio Alves



27 de setembro de 2013

Sentindo sua falta




En manque de toi...

le vide qui se noue autour
de moi
quand tes bras
n´y sont pas,
me donne la force
d´aller a demain
avec l´espoir
de t´y voir.





Um dia, a gente vai se encontrar, em alguma parte,não importa onde levados pelo acaso...nós nos olharemos e sorriremos e de mãos dadas pelas ruas sairemos...


26 de setembro de 2013

Ainda estou no be a bá da vida - por Fafá Bitu






Apesar de tudo, me sinto feliz, porque fui à luta, enfrentei cada vendaval... e não pensem que me acho certinha e/ou perfeita. Quem convive com essa ferinha...conhece bem os defeitos.





 Não vim ao mundo só para acertar, já falhei muito nessa vida e continuo aprendendo porque isso aqui é uma escola. 

Ainda estou no be a bá. Estamos aqui de passagem, nada de salto alto, não é por aí.






24 de setembro de 2013

PARA JOÃO BITU

                   Enaltecendo o poema de João Bitu
Saindo das Carnaúbas
Passando por uma trilha
Encontrou as macaúbas
Encheu logo a vasilha
Chegando a cidade grande
Bem na festa do padroeiro
Soletrando uma cartilha.

Como o filho primeiro
Saindo da agricultura
Lendo todo o letreiro
Escreveu sua assinatura
Fazendo logo o enredo
Dos poemas que um dia
Enaltecia grande cultura.

Desculpa meu amigo, mas só sei fazer elogios enaltecendo seus poemas.
Longe de me igualar a essa tão magnífica personagem das CARNAÚBAS!
  Fideralina.

Esclarecendo...









Essa ilustração  foi idealizado pela amiga  CLAUDE BLOC. 


Faço uma homenagem à terra onde nasci, daí blog sou de várzea alegre - a "TERRA DO ARROZ". Esse é o plantio do meu primo ZÉ DE PADRINHO AFONSO que se mostra muito orgulhoso do que plantou e do que colheu. 

A gente quer reverenciar aqui a memória de nossos pais, avós, tios e primos que sempre viveram disso: PLANTAR E COLHER. 


Houve muita mudança  mas esse meu primo ainda hoje mora em Várzea Alegre e se orgulha muito da homenagem. As duas fotos de Fafá foram também cuidadosamente escolhidas por Claude Bloc. 


Aqui é  um pouco da calçada da bodega e da casa de SR. ZÉ BITU NA RUA MAJOR JOAQUIM ALVES a quem dedico essa postagem.




23 de setembro de 2013

AMOR Á VÁRZEA ALEGRE por João Bitu


AMOR À VÁRZEA ALEGRE

Nossa Várzea Alegre cresce
E progride aos borbotões
Encantando multidões
Até quem não lhe conhece
E que por lá aparece,
Por convite de um parente
Um amigo ou aderente
Ou outro que se aparenta
E que de lá se ausenta
Apenas fisicamente.

Parecendo a contragosto
Lá o tempo anda  lento
Parece andar contra o vento
De Janeiro até Agosto!
Só acelera com gosto
E não quer nem mais conversa
Passando a andar depressa
É quando chegam os” BRO!”
De Setembro até Dezembro
É que anda bem depressa.

Como que esperando a festa
De São Raimundo Nonato,
Só depois que ocorre o fato
É então que desembesta
Vê-se com toda clareza.
Corre que é uma beleza
Não é só impressão minha
Veja a gente da terrinha
E no mesmo pensar se integre.
A festa de Várzea Alegre
Mexe até com a natureza!

Asseguro por inteiro
E isto ninguém contesta
Uma vez finda a festa
O tempo corre ligeiro
É um fato verdadeiro!
Asseguro e não me engano
E disto muito me ufano
É todo mundo ansiando
Nervosamente pensando
Na festa do próximo ano

Ninguém esquece por  instante
Daquela vista tão boa
Que é a nossa Lagoa
Entre a cidade e a Vazante,
Um bairro eqüidistante
Que com o desenvolvimento
Transformou-se em novo intento
De ousadia e grandeza
Muito bom gosto e beleza
Por força do crescimento

Que o Santo Pai a proteja
Injetando mais  progresso
Não permita retrocesso
Que sempre crescendo esteja.
Prossiga causando inveja
Para a circunvizinhança
Demonstrando com pujança
O seu progresso e  beleza
Conduzindo com esperteza
Os meses em sua andança
João Bitu


IMPOSSÍVEL ESQUECER
HINO DE VÁRZEA ALEGRE
Letra por José Clementino do Nascimento Sobrinho
Melodia por Mestre Antonio José do Nascimento

Como é grande a nossa Várzea Alegre
Tão cheia de encantos mil
Que enche de surpresa os visitantes
E de fé o nosso peito varonil
Nossas várzeas lindos campos e a lagoa
Nossas águas tão azul da cor de anil
Deslizam mansas no Riacho do Machado
Fecundando este recanto do Brasil.

Exaltemos, exaltemos
Com fé e amor profundo
O nosso torrão amado
Patrimônio de Papai Raimundo

Vendo o teu progresso avançando
Num insulto aos contrastes banais
As lindas flores vindas do teu solo
Perfumam tuas belezas naturais
O teu vale esperançoso e tão fecundo
Onde brotam os teus ricos arrozais
È o orgulho dos teus filhos que se ausentam
Que te deixam, mas não te esquecem jamais.




22 de setembro de 2013

Vi no jornal O POVO e gostei muito



Meus afetos por Fortaleza, pelo Ceará, são declarados. Não rejeito a tribo onde fui parido nem a mistura de sangue do índio com o português, o negro, o judeu e o mouro que deram no caboclo pardo que sou. Não me envergonho de ter rebentado na parte mais semiárida do Brasil, gleba que por muito tempo foi ignorada pelo invasor lusitano e o capitão-mor de Pernambuco. Tenho história. 

Mas ando meio impaciente com a Cidade que me falta. Com as calçadas que não posso andar... Com os parques verdes que nunca existirão... Com o ônibus que não voltarei a pegar... Com o trânsito que me aperreia... Com a notícia que um fulano de tal esfolou alguém e explodiu pela segunda vez o mesmo banco...

Ando sem paciência com uma elitezinha tacanha que se acha dona até da alma das ruas e está correndo um abaixo assinado para acabar com a ciclovia no miolo da Aldeota. Ora, ora, deve ser o mesmo povo que cola na Hilux o adesivo #simviadutos e acha um absurdo a morte dos peixes do finado rio Tiête. E se deslumbra porque São Paulo tem um Ibirapuera ou em Nova York vivem um Central Park e esquilos.

Mesmo magote de gente fresca que leva o cachorro para passear e não se digna de apanhar a merda do animal. Vejam, vejam... Os cães (confinados) de estimação têm o direito de ir e vir nas calçadas, mas as levas de operário da construção civil que vão e vêm de bicicleta não podem usar a ciclo-faixa da Ana Bilhar! Coméquepode, meu Deus?

E a desculpa nojenta, a grita, é assim: com a faixa de trânsito exclusiva para o canelau que usa bicicleta, os condôminos da Aldeota não poderão mais estacionar os automóveis em frente ao mar de prédios! E mais ainda. Quando chegarem as visitas para um chá ou vinho, elas não terão onde parar as carruagens! Tadinhas. É inacreditável o argumento, é inominável a arrogância.

E confesso, estou fazendo um esforço medonho para não ser preconceituoso com ninguém. Não sou da ala que defende que ricos e milionários não têm direito à Cidade. Não. Fortaleza, qualquer caverna do Ceará, tem de ser cada vez mais plural, mais pública, mais coletiva, mais tribo.

Possa ser que a semana não tenha me sido leve. Que uma amiga estimada tenha ido embora pra sempre e me façam falta os almoços em Messejana e seus 96 anos... Pode ser que eu esteja de TPM (homens também tem)... Mas estou por uma peinha. Sinto-me desconfortável na Cidade onde mais tenho afetos e não futuro deixar seu Mar nem me apagar de seu Sertão...

Mas não aguento mais motoqueiros trafegando nas calçadas, lixo em toda esquina e asfalto que se recapeia a cada seis meses e os buracos, ou mondrongos, não desaparecem de propósito... Também não tenho mais tolerância para delegacias que fazem de conta que funcionam, hospitais populares inviáveis e escolas públicas sofríveis...

Fortaleza está maltratada, estreita, claustrofóbica. Carece da gentileza pela gentileza, de gente generosa com suas ruas, sua história, suas árvores, seus cachorros, seus velhos, seus amanheceres... Há um tempo às avessas, aqui no Ceará, que me deixa desaprumado... Um rinoceronte em meu banheiro.

Ando meio sem fleuma com a Cidade que me ausenta... 
Túlio Demitri

DAS ANTIGAS 21/09/2013 Sábado, 21 de setembro de 2013"Ando sem paciência com uma elitezinha tacanha que está correndo um abaixo assinado para acabar com a ciclovia no miolo da Aldeota"Demitri Túliodemitri@opovo.com.br

Lançamento em São Paulo



Em São Paulo com amigos e conterrâneos,Sávio Pinheiro lançou  ESTRELA DALVA E MARCO DO MIOLO DO PINHEIRO.  

É mais um varzealegrense se destacando pelo mundo afora.







Momento do autógrafo ao grande amigo incentivador FRANCISCO GONÇALVES DE OLIVEIRA e  esposa MARIA DALVA.






                                                                   

21 de setembro de 2013

34 anos sem Luís









                        34 anos sem meu irmão Luís



Lembro ainda de cada gesto, da sua ousadia de irmão protetor quando alguém olhava para mim “diferente “como você dizia. Fomos irmãos, colegas, parceiros, cúmplices...você me levava para o colégio todo dia, eu sabia de suas paqueras, passava recado. Quando o parque de diversões chegava, você me levava todas as noites, quando o locutor anunciava “Lílian” do Nilton César eu sabia que era você que me enviava, adivinhava meus pensamentos e como!




Um dia você teve a ousadia de me ensinar a andar de bicicleta, eu sabia que no fundo havia mais uma boa intenção para comigo. Superei o medo do pedal  e ganhei a monareta do ano: último lançamento. 











A partir daí você estava livre para estudar fora, eu não precisava mais do meu motorista, mesmo assim soube depois que você me recomendou a meus colegas de classe: João Geraldo, José Quintino, Raimundo Pedro, Aldenízio., Wilson Viana...descia o BECO DE GOBIRA tranqüila pois sabia que havia uma turminha cuidadosamente preparada por você para me proteger. 

Bom, uma fada madrinha me trouxe para Fortaleza e fomos a vários médicos, dentre eles um ortopedista competente que me operou e mais uma vez, você estava do meu lado, me carregando nos braços, me protegendo porque eu estava engessada e totalmente dependente. 

Você foi quase perfeito na sua missão de irmão mas não queria estudar, dizia a todos: “Fafá estuda por mim”. No último semestre da faculdade, você foi tirado do nosso convívio por uma mão assassina. Pensei que fosse morrer de tristeza mas aconselhada por meus pais e irmãos, convidei seus melhores amigos e fizemos um brinde na colação de grau, afinal, a vitória também era sua. 

Encerro minha singela homenagem deixando 5 palavras que dizem tudo:


“ Você me deu a vida”


Sabe quando eu esquecerei disso? 


NUNCA.