30 de abril de 2012

AMOR VERDADEIRO - por João Bitu

                                              
AMOR VERDADEIRO

“QUANDO O AMOR É PERFEITO
NINGUÉM O PODE OCULTAR                                  Este mote foi sugerido por
A GENTE GUARDA NO PEITO                                              ZEBITU
MAS ELE SAI PELO OLHAR’


Se há uma grande amizade
Que não convém de direito
Nada impede na verdade
Que se queira de qualquer jeito.
Amar não pode ser proibido
Mesmo que seja escondido
QUANDO O AMOR É PERFEITO...

Eu amei uma criatura
De uma beleza sem par
Foi à pessoa mais pura
Que o mundo ousou criar
Eu a amei sofregamente
E quando é forte o amor da gente
NINGUÉM O PODE OCULTAR...

Para ser claro e evidente
Amar muito não é defeito
Vale estar sempre contente
Bem alegre e satisfeito.
Se por uma razão qualquer
Expor demais não se quer
A GENTE GUARDA NO PEITO...


Por força de algum dever
Cautela e melhor pensar
O casal prefere esconder
E no anonimato estar
Habilmente por temor
Ele esconde o grande amor...
MAS ELE SAI PELO OLHAR!...

João Bitu




 

EU E AS MUITAS SAUDADES - João Bitu

EU E AS MUITAS SAUDADES


Eu nasci lá nas Lagoas
Do Coronel Zé Vitorino
Na localidade Carnaúbas
Meu paraíso de menino.
Nossa casa ficava ao lado
Do Riacho do Machado
Em clima ameno e junino!

Na frente do casarão
Tinha uma árvore que só
De lembrá-la a emoção
Na garganta dá-me um nó
Meu peito ainda se agita
Com aquela coisa bonita
O frondoso “Pau Mocó”

Bem próximo do quintal
Tinha um pé de sabonete
Que sombreava o curral.
Para o gado em deleite
Onde se via cabisbaixa
Nossa vaca “Ponta Baixa”
Da família – A Mãe de Leite

O Luar das Carnaúbas
É mais belo que o da cidade
Nenhum prédio lhe ofusca
A saudável claridade.
O luar do meu Sertão
Embevece o coração
E me encanta de verdade!                                                       

Quando chegava o verão
A cultura das sementes
E o transporte do algodão,
Bem no terreiro da frente
Os burros comiam feno:
Veneza, Mimoso e Moreno,
Melão, Dourada e Corrente!

Dessa tropa de animais
Posso esquecer, mas, não quero
De vê-la posta em currais
Sob os cuidados austeros
Porém corretos e ordeiros
Daqueles bravos tropeiros
JOSIAS E ZÉ SEVERO.

A minha humilde infância
Modesta sim, mas querida,
Num clima de tolerância
Sem luxúria foi vivida.
O sertão foi meu berçário
Onde cursei o primário
Com Zely e Margarida!

Não posso esquecer o Lope
E da manga do Jaburu
Quando tirava a galope
Da cacimba ao Coaçu                                 
E da escola – o meu grupinho
Carlos, Lauro de Agostinho,
E Francisca de Pupu

As quermesses de Juazeirinho
Uma tradição muito rica
Tinha milho bem verdinho
Muita pamonha e canjica
Na minha infância modesta                                                    
Nunca perdi uma festa
Do Velho Miguel Marica

Saudades bem verdadeiras
Daqueles pés de Juá
Que ficavam na ribeira
Nas terras do Jatobá.
Sinto um desejo medonho
De rever IRENE E ANTONIO
SEU MOISÉS, ROSA e o Tiá!                                      

NENEM DE ZÉ DE ISMAEL
Minha estimada comadre
BAÍA, CHICO E JOEL,
Muito mais do que compadres
Amigos até a morte.
E lá no sítio BOA SORTE
Dona Maria e Zé do Padre!

POMPÍLIO JOSÉ DUÓ
Criado com Zé Vitorino
Era pobre que nem Jó,
Mas decente e muito fino
UM AMIGO DE PRIMEIRA.
E a velha lavadeira
Madalena de Pinino

Oh que saudades eu tenho
Da gente lá do meu Centro
De minhas idas ao engenho
Lá da Lagoa de Dentro
Dos jiraus que Papai montava
E que Mamãe aguava
“De cebolinha e coentro”!

Lembro a moita das galinhas
As touceiras de jitirana                                              
As grandes safras de pinha
E dos pés de canjarana.
Lembro também no terreiro
De um enorme mamoeiro
De frutos tais mel de cana!

Das matas de marmeleiro
Jurema, sarça e Oiti,
MOFUMBO BRANCO E PEREIRO
Mandacaru e Tingui
Malícia e Arapiraca,
Juazeiro e alfavaca
Nada disto há por aqui!

Hoje moro na cidade
Com minha alma dividida
Preso à doce mocidade
Sem poder trocar de vida
Por mais que ame o Sertão
É aqui que ganho o pão
-Apesar da vida sofrida!...

João Bitu

29 de abril de 2012

Sousa Pereira e Lilou - por Fafá Bitu

Recebi há pouco e me emocionei muito: meu tio SOUSA PEREIRA e sua esposa LILOU FILIPE.



Meu tio já partiu há muito tempo deixando o grande exemplo de um homem trabalhador, honesto e muito fiel à família.



                      Hoje rodeada de filhos, netos e bisnetos Lilou curte sua grande paixão; O CEARÁ SPORTIN CLUB.

28 de abril de 2012

A MINHA PROLE AMADA- João Bitu

              
A MINHA PROLE AMADA

Se Verinha não fosse minha filha
Se, portanto, não fosse eu o Pai dela
Eu lhe compraria uma grande Ilha
Para trazer segurança a ela.
Sendo jovem e muito pretendida
Merece melhor forma de vida
E de alguém que fique de olho nela

Cláudio nunca foi bom estudante
A escola nunca foi seu doce lar
Jamais amou os livros por um instante
Nunca teve o hábito de estudar
Gostava muito mais de uma bola                                                  
Até dentro mesmo da sua escola
Sempre foi um craque postulante.

Bitu Neto até pelo contrário
Foi aluno muito bem aplicado
Exercendo seu dever diário
Nunca me deixou nenhum cuidado
Até por determinação pessoal
Na Escola Técnica Federal
Estudou e foi de pronto aprovado.

Luis, o caçula, é saldo de Caixa
É o fechamento para balanço
É o dólar cotado em baixa
Economia sem mais avanço.
Fim de rama em família pequena
A minha estima por ele é plena
Tanto bajulo que até me canso.

João Bitu




O melhor lugar para se viver

A CASA DA ADOLFO CAMPELO - por João Bitu

A CASA DA ADOLFO CAMPELO

Confesso que ainda tenho saudade
Da casinha da Adolfo Campelo
Tudo nela era só simplicidade
Por absoluta falta de zelo.
Os seus cômodos eram apertados
OS  quartos  não eram nem  fechados ,
Mas por ela  eu tinha um certo desvelo

Essa casinha, coincidentemente
Trouxe-me  bons fluidos e muita sorte
Parei de beber definitivamente
Quando lá andava para a morte,
Entregue ao álcool, por ele já vencido
No meio das  más companhias metido
Tinha o  tal  vício como único esporte

Com ajuda de Deus comprei pela Caixa
Aquele humilde teto onde morava
Utilizando a minha rendinha baixa
Investindo primeira vez eu me achava
Com muita vontade e a muito custo
Aproveitando o preço que era justo
Livrei-me do aluguel que pagava

Foi palco de puro ressurgimento,
Deixei de ser alcoólatra inveterado,
Quando sucedeu em feliz momento
Um tratamento em grupo efetuado
No qual muita coisa boa eu aprendi
E para glória minha consegui
A primeira e grande promoção no Estado

Nasceu o nosso filho mais novo
Num imóvel ligado à mansãozinha
Em tudo houve um especial renovo
Para honra e felicidade minha
Sem pretender me fazer misterioso
E nem tão pouco superssticioso
Muito atribuo a doce e amada casinha

E é por isso que sempre quando recordo
De tais coincidências curiosas
Que sejam coincidências não concordo
Creio mais em dádiva milagrosa
Que do Céu para mim foi enviada
Pelo endereço da casa abençoada
Que abrigou minha alma venturosa

João Bitu


Esta poesia vai com endereço especial  para  FÁTIMA BITU que é identificada  com  o cenário e com os fatos que  deram origem à mesma e,  carinhosamente,  para a minha amiga FIDERALINA  que outro dia me perguntou:
 - Qual vai ser a próxima e eu lhe respondi  “DEUS PROVERÁ”.
João Bitu





27 de abril de 2012

FUNCIONÁRIOS DE DEUS - Por Mundim do Vale.

Neste verso eu vou lembrar
De dois conterrâneos meus
Que no título vou chamar
Funcionários de Deus.
Mãe Antônia Cabeleira
A nossa boa parteira
Tinha o trabalho primeiro.
E Alexandre seu filho
Abraçou com muito brilho
O ofício derradeiro.

As gestantes da cidade
Mãe Antonia assistia,
Pois uma maternidade
Na época nõ existia.
Fosse dia ou madrugada
Quando ela fosse chamada
Cumpria bem seu dever.
Com carinho e atenção,
Toda a minha geração
Ela ajudou a nascer.

Alexandre um cidadão
Versátil e trabalhador,
Chegou a ser artesão
Foi também agricultor.
Negociou no mercado,
Pioneiro em sal pilado
E também foi enfermeiro.
Trabalhou como cambista
E pra completar a lista
Terminou como coveiro.

Mãe Antônia só fazia
Os ´partos com segurança
Era muito raro o dia
Pra morrer uma criança.
Era o parto natural
Sem recurso de hospital
Como Deus tinha previsto.
A parteira auxiliava,
A criancinha chorava
Como nasceu Jesus Cristo.

Alexandre no final
Fez a vez de mensageiro,
Cuidava do funeral
E também era coveiro.
Aquele irmão que morria,
Alexandre remetia
Para a casa verdadeira.
Quem sabe um dia a cegonha
Traz de volta mãe Antônia
E Alexandre Cabeleira.

Deus colocou neles dois
O poder da caridade
Pois na terra do arroz
Viveram de irmandade.
Não pouparam sacrifícios
Cumpriram bem seus ofícios
Fizera os trabalhos seus.
Mãe Antônia recebia,
E Alexandre devolvia
Novamente para Deus.

Mundim do Vale.

Dedicado ao poeta João Bitu.

Joyeux Anniversaire! - por Fátima Bitu

Paulo,

A distância não impede que eu te envie uma lembrancinha: a miniatura da TOUR EIFFEL. C´est pour toi, avec mes amitiés. Bon anniversaire, cher ami!
Fátima Bitu



26 de abril de 2012

A gente se adora - por Fafá Bitu


A nossa amizade foge a qualquer rótulo de "eu sou mais,você é  menos". Somos iguais nas nossas diferenças.Mesmo longe ou até mesmo pertinho se uma sofre a outra sofre também. Não precisa ninguém avisar que algo está acontecendo: a gente pressente.A gente ri, a gente chora, ah... a gente se adora. Eu posso estar no Japão ela no Jatobá, estaremos sempre antenadas. Uma procurando ajudar a outra em qualquer situação. Nessa hora não somos irmãs, somos apenas amigas.  E é uma amizade espontânea, aconteceu depois de adultas. Eu vim estudar em Fortaleza ela ficou em Várzea Alegre cuidando de seus filhos na casa de meus pais. à medida que eles vinham estudar aqui, ela foi ficando cada vez mais sozinha: da casa, para o trabalho e a faculdade no Crato. Eu ia nas férias, rever a família, chegava na madrugada e era difícl encontrar espaço naquela casa grande da Major Joaquim Alves para nossas conversas íntimas..havia sempre alguém nos vigiando mas não tinha jeito. Ela me contava tudo, eu tentava sanar as situações que ela não conseguia resolver sozinha e tudo voltava ao normal. Quando seus 3 filhos já estavam instalados aqui comecei a batalhar pela sua  tranferência do  trabalho e da faculdade. O processo correu tão rápido que nem deu tempo trazer o mais novo que era o bebezão de papai e Raimundo; precisávamos  preparar o espírito deles para a saída.Essa parte ficou a critério de  Denizard, Isabel e Zezê que na época ainda moravam na terrinha. Seis meses depois o famoso filho mais novo  veio compor a nossa linda família em Fortaleza que na altura do campeonato já ocupava  3 casas na famosa rua Adolfo Campelo: a de João,  Cícero e Socorro que nessa época era a mãe de todos ali.Costumo dizer que éramos mais aproximados nessa época. Os filhos  da viúva muito estudiosos brilharam nas faculdades da vida, galgaram bons empregos, casaram, lhe deram lindos netos e hoje ela curte essa turminha ao mesmo tempo que é a "RAINHA DO LAR, A DONA DE TUDO". De tão cuidadosos que são com essa  dileta mãe, achei que era o momento de deixá-los cuidar.Moramos distante. Nossa amizade continua cada vez mais forte, sempre digo: somos mais amigas que irmãs. Se eu souber que ela está sofrendo algo calada, me desloco de minha "maison" com  Zezê discretamente... nossa simples presença  atenua a situação. Pegamos a digital e saímos por aí fazendo caras e bocas. É sempre muito agradável esse encontro, voltamos conscientes de  que fizemos uma boa ação. Embora tenhamos mundos diferentes não conseguimos passar muito tempo longe.Que Deus abençoe nossa amizade!



Que Deus abençoe seu caminho!



24 de abril de 2012

Meus Netos



Eu não sabia QUANTO AMOR CABIA no meu coração até alguém me chamar de vovó.

COMUNICADO -por Fafá Bitu


É com imenso pesar que comunicamos o falecimento de José Batista Rolim (Zé Rolim), 82 anos, comerciante proprietário da Casa Santa Inês. 
O corpo  está sendo velado em sua residência. Às 15h00 haverá missa de corpo presente na igreja matriz de São Raimundo Nonato, e logo após, acontecerá o sepultamento  no Cemitério da Saudade.
 O sou de varzea alegre envia  solidariedade de pesar aos familiares.









23 de abril de 2012

SEQUELAS DA VIDA E A FÉ - por João Bitu











Pouco a pouco vão os anos se passando
E com eles vamos nós envelhecendo,
Os negros cabelos embranquecendo                                                                  
A visão antes límpida se embaçando,
Vão os músculos em geral se cansando
Devagar relaxando em seus lugares.                              
Com a vinda das dores musculares
Que surgem no corpo dolosamente
Aos passos dados habitualmente
Em só andando dentro de nossos lares.

Em só andando dentro de nossos lares
Sem exercer uma obrigação qualquer                                   
Sem desenvolver um quefazer sequer
 Tristes, sós, amargos e sedentários                                 
Mercê de dores e pruridos vários.                                             
Quedados à insana terceira idade
Antes fortes em nossas  atividades
Hoje sofrendo um intenso cansaço
Fadados ao desânimo e ao fracasso
Vamos cedendo aos poucos à fragilidade

Vamos cedendo aos poucos, mas radiantes
Ainda cheios de amor e espírito de luta
Lembrando com convicção absoluta
De haver vivido a fase dos amantes,                                     
De contentamento e prazer constantes.
Galgamos os altos meios sociais
Ao tempo que fomos bons profissionais
Logrando méritos os mais louváveis
Com segurança e firmeza estáveis 
Tivemos funções decentes por demais

Tivemos funções decentes e glórias
Hoje vemos que nos mínguam  os ânimos
Não somos mais fortes e magnânimos
Tal qual quando somávamos glórias.
Hoje nos restam só lidas inglórias
E a convicção de que temos de esquecer                                                
Um passado feliz que nos deixou perecer
E que ora nos furta de forma adversa
Através duma fúria cruel e perversa,
A força, o brio e a coragem de viver.

A força, o brio e a coragem de viver
Em mim se reproduzem, entretanto,
Num relance e como que por encanto
Ao pensar que nunca é tarde para vencer
Nem tampouco se deve esmorecer
Quando o Senhor é o Pai onipotente
 Onipresente e onisciente,
Nossa existência, o caminho e a vida.
Só uma coisa precisa ser entendida
Que não nascemos nós para semente.

João  Bitu






Homenageando 2 conterrâneos - por Fafá Bitu

No DIA DO LIVRO escolhi homenagear dois amigos de infância...


...que conseguiram concretizar um grande sonho:


lançar seus livros.
Prezado leitor, prestigie, divulge!
O sou de várzea alegre agradece.

Dia do livro

Dia do livro lembra as mortes de Shakespeare e Cervantes
No dia de São Jorge, o dia 23 de abril, os habitantes da Catalunha, na Espanha, revivem uma tradição muito bonita: a cada livro vendido uma rosa é dada de presente.

Esse costume é muito antigo, ninguém sabe dizer como começou. O que se sabe é que o livro merece nosso respeito e nosso amor.

Ninguém nasce gostando de ler. Ler é uma coisa que a gente aprende devagar e que leva com a gente para a vida toda. O livro é uma forma universal de transmissão de conhecimento. Por isto ele une culturas tão diferentes, países tão distantes entre si.

Em 1926 a Espanha resolveu comemorar o Dia do Livro no dia 23 de abril. Uma das razões para a escolha desta data é que no dia 23 de abril de 1616 dois dos maiores autores de todos os tempos morreram: o dramaturgo inglês William Shakespeare e o romancista espanhol Miguel de Cervantes.

Direitos autorais
O Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor foi criado em 1995, pela Unesco (Organização das Nações Unidas Para a Educação, a Ciência e a Cultura). Por causa disso, passamos a comemorar no mundo todo o Dia do Livro. E como livro não nasce em árvores, também se resolveu estender a comemoração ao direito daquele que escreve o livro: O autor! O autor é o poeta, o romancista, o cientista, o filósofo, o professor. É quem cria o conhecimento e também quem transmite este conhecimento.

O direito desses criadores é garantido por lei. Quem cria o livro tem direito a ter sua obra protegida e a receber por aquilo que criou. A obra tem que ser reconhecida como fruto do trabalho de alguém. Quando alguém copia um trecho de um livro ou faz fotocópias de uma obra, está ferindo o direito do autor.

E o leitor?
O amor pelos livros, que pode ir se desenvolvendo desde a infância, inclui o respeito por aqueles que deram sua contribuição ao progresso social e científico da humanidade. Mas, para que um livro chegue a nossas mãos, não basta que um autor o escreva. Muita gente trabalha para transformar uma obra num livro, como o tradutor, o ilustrador, o revisor, o diagramador, o editor, o distribuidor, o livreiro.

Mas fique sabendo que todos nós também ajudamos a criar os livros! Afinal, sem o leitor, eles não existiriam, não é mesmo?
FONTE -Heidi Strecker*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

uol educação

22 de abril de 2012

Missa 30 dias - Pedro Alves de Morais

Caros amigos,

Convido-os para a missa de 30 dias de falecimento do Sr. Pedro Alves de Morais, que será celebrada às 19hs da quinta-feira, dia 26/04, na Capela da Sagrada Família, localizada à Rua Júlio César - Bairro Montese, próximo à esquina com a Rua Desembargador Praxedes.
Grande abraço a todos,

IRMÃ MÃE IRMÃ FILHA - Isabel Vieira (REPRISE)




FAFÁ, Irmã/MÃE
ZEZÊ, Irmã/FILHA

FAFÁ, cuidadosa irmã/mãe
Com toda DEDICAÇÃO
Assume, como filha, ZEZÊ
Corda do seu CORAÇÃO...!!!
Duas almas num só corpo
Na busca da FELICIDADE
Como mãe e filha caminham
Semeando muita BONDADE...!!!
De mãos dadas, sempre felizes
Uma a outra fazendo o BEM
Vivendo com muito CARINHO
Amor, paz e respeito TAMBÉM...!!!
Na missão de professora,
Como MÃE, se EMPENHOU
E venceu toda batalha
Que o SENHOR lhe CONFIOU...!!!
Com suas sábias lições
No magistério tudo FEZ
Sempre hábil e eficiente
Brilhou no idioma FRANCÊS...!!!
FAFÁ, um exemplo de pessoa
O que todo mundo DIZ
Pelos amigos sagrou-se
A dileta FLOR de LYZ...!!!

GRANDE ABRAÇO DE FELICIDADES!!!
UM ILUMINADO DOMINGO PRA TODA A FAMÍLIA....
ISABEL VIEIRA DE O. SILVA
19 de junho de 2011 09:17

Monte Pascoal - por Fafá Bitu


Em 22 de abril comemora-se o Descobrimento do Brasil. Foi nessa data, no ano de 1500, que os marinheiros de uma frota portuguesa, sob o comando do capitão Pedro Álvares Cabral, avistaram um monte, que chamaram de Pascoal, no litoral sul do atual Estado da Bahia.

Isso aconteceu depois de atravessarem o oceano Atlântico durante cerca de 40 dias, sem saber com certeza o que iriam encontrar aqui.

A idéia de um "descobrimento" só é válida sob o ponto de vista dos europeus. Afinal, o território brasileiro já era habitado por seres humanos desde a Pré-história.

Ao chegarem aqui, os portugueses foram recebidos por índios que assistiam - surpresos - a chegada daquelas canoas enormes, repletas de homens vestidos, o que devia ser espantoso para quem estava acostumado a andar nu.

As caravelas permaneceram nas novas terras por dez dias. Existe um relato detalhado do episódio, feito pelo escrivão Pero Vaz de Caminha. Ele escreveu uma carta ao rei de Portugal, Dom Manuel, contando tintim por tintim.

Brancos e índios trocaram presentes, cantaram, dançaram e dois portugueses - em especial - conquistaram a admiração dos indígenas: um por tocar tamborim e o outro por fazer malabarismos.

Não são somente esses fatos que comemoramos no 22 de abril. Na verdade, a data marca a tomada de posse do nosso território pelo reino de Portugal.

FONTE - WIKIPEDIA
(Dedico a postagem ao nosso querido colaborador PASCOAL)

21 de abril de 2012

HOMENAGEM A UM POETA.

João Bitu quando escreve
Desenvolve seu talento
Que estava adormecido
Despertando no momento
De manifestar as artimanhas
Sem nenhum constrangimento.

Ele se revelou elegante
Com toda intelectualidade
Nos deixando de boca aberta
E mostrando uma verdade
Da Gramática Portuguesa
Com muita simplicidade.
 
Parabéns meu caro amigo
E escreva com todo astral
Não esquecendo  sua gente
Lá de dentro do arrozal
Pois é de lá que vem a rima
E sua mente musical. 


   Com o afeto da amiga:
       FIDERALINA.

Essa era guerreira - por Fafá Bitu



Baía:

Hoje seria seu aniversário, desde cedo estou lembrando,  mas quero deixar no blog lembranças de bons momentos nossos e foram tantos!

Você casou cedo e foi morar no Jatobá. Não esqueço nunca: sua casa era em frente à casa de Nenem, sua única irmã.

Minha prima, você tinha tudo para ser feliz, e foi uma mulher determinada, decidida, não havia a palavra dificuldade no seu dicionário.

Adorava suas visitas lá em casa, sentava para ouvir e dar boas risadas.

Quando os filhos cresceram você foi morar no Juazeiro. Nunca deixou de trabalhar, de ajudar a tantos que voce amava. Sempre dava um jeito de ir até Várzea Alegre nos visitar, depois ia até as Carnaúbas/ Jatobá arrumar o que estava pendente por lá...

Quero lembrar de uma resposta sua quando falei um dia: Baía, faz tempo que mamãe partiu mas eu sinto a presença dela em todo lugar. E você prontamente respondeu: "Tomara que mamãe não invente de me seguir. Eu ando tanto, sou tão ocupada"!

Sei que a BITUZADA vai gostar desse "post" e com certeza vai aparecer muita história sua.

Por enquanto deixo gravada minha eterna lembrança de uma mulher guerreira que foi muito amada pelos seus pais Padrinho Chiquinho e Tia Isa, sua irmã Nenem, seu esposo Chico de Ismael, seus filhos, netos e bisnetos.

Descansa em paz, Baía!