16 de julho de 2017
O ALZHEIMER DESCRITO PELO PACIENTE - Por Fáfa Bitu
Sou médico aposentado e professor de medicina. E tenho Alzheimer.
Antes do meu diagnóstico, estava familiarizado com a doença, tratando pacientes com Alzheimer durante anos. Mas demorei para suspeitar da minha própria aflição.
Antes do meu diagnóstico, estava familiarizado com a doença, tratando pacientes com Alzheimer durante anos. Mas demorei para suspeitar da minha própria aflição.
Hoje, sabendo que tenho a doença, consegui determinar quando ela começou, há 10 anos, quando estava com 76. Eu presidia um programa mensal de palestras sobre ética médica e conhecia a maior parte dos oradores. Mas, de repente, precisei recorrer ao material que já estava preparado para fazer as apresentações. Comecei então a esquecer nomes, mas nunca as fisionomias. Esses lapsos são comuns em pessoas idosas, de modo que não me preocupei.
Nos anos seguintes, submeti-me a uma cirurgia das coronárias e mais tarde tive dois pequenos derrames cerebrais. Meu neurologista atribuiu os meus problemas a esses derrames, mas minha mente continuou a deteriorar. O golpe final foi há um ano, quando estava recebendo uma menção honrosa no hospital onde trabalhava. Levantei-me para agradecer e não consegui dizer uma palavra sequer.
Minha mulher insistiu para eu consultar um médico. Meu clínico-geral realizou uma série de testes de memória em seu consultório e pediu depois uma tomografia PET, que diagnostica a doença com 95% de precisão. Comecei a ser medicado com Aricept, que tem muitos efeitos colaterais. Eu me ressenti de dois deles: diarreia e perda de apetite.
Meu médico insistiu para eu continuar. Os efeitos colaterais desapareceram e comecei a tomar mais um medicamento, Namenda. Esses remédios, em muitos pacientes, não surtem nenhum efeito. Fui um dos raros felizardos.
Meu médico insistiu para eu continuar. Os efeitos colaterais desapareceram e comecei a tomar mais um medicamento, Namenda. Esses remédios, em muitos pacientes, não surtem nenhum efeito. Fui um dos raros felizardos.
Em dois meses, senti-me muito melhor e hoje quase voltei ao normal.
Demoramos muito tempo para compreender essa doença desde que Alois Alzheimer, médico alemão, estabeleceu os primeiros elos, no início do século 20, entre a demência e a presença de placas e emaranhados de material desconhecido.
Demoramos muito tempo para compreender essa doença desde que Alois Alzheimer, médico alemão, estabeleceu os primeiros elos, no início do século 20, entre a demência e a presença de placas e emaranhados de material desconhecido.
Hoje sabemos que esse material é o acumulo de uma proteína chamada beta-amiloide. A hipótese principal para o mecanismo da doença de Alzheimer é que essa proteína se acumula nas células do cérebro, provocando uma degeneração dos neurônios. Hoje, há alguns produtos farmacêuticos para limpar essa proteína das células.
No entanto, as placas de amiloide podem ser detectadas apenas numa autópsia, de modo que são associadas apenas com pessoas que desenvolveram plenamente a doença. Não sabemos se esses são os primeiros indicadores biológicos da doença.
Mas há muitas coisas que aprendemos. A partir da minha melhora, passei a fazer uma lista de insights que gostaria de compartilhar com outras pessoas que enfrentam problemas de memória: tenha sempre consigo um caderninho de notas e escreva o que deseja lembrar mais tarde.
Quando não conseguir lembrar de um nome, peça para que a pessoa o repita e então escreva. Leia livros. Faça caminhadas. Dedique-se ao desenho e à pintura.
Pratique jardinagem. Faça quebra-cabeças e jogos. Experimente coisas novas. Organize o seu dia. Adote uma dieta saudável, que inclua peixe duas vezes por semana, frutas e legumes e vegetais, ácidos graxos ômega 3.
Não se afaste dos amigos e da sua família. É um conselho que aprendi a duras penas. Temendo que as pessoas se apiedassem de mim, procurei manter a minha doença em segredo e isso significou me afastar das pessoas que eu amava. Mas agora me sinto gratificado ao ver como as pessoas são tolerantes e como desejam ajudar.
A doença afeta 1 a cada 8 pessoas com mais de 65 anos e quase a metade dos que têm mais de 85. A previsão é de que o número de pessoas com Alzheimer nos EUA dobre até 2030.
Sei que, como qualquer outro ser humano, um dia vou morrer. Assim, certifiquei-me dos documentos que necessitava examinar e assinar enquanto ainda estou capaz e desperto, coisas como deixar recomendações por escrito ou uma ordem para desligar os aparelhos quando não houver chance de recuperação. Procurei assegurar que aqueles que amo saibam dos meus desejos. Quando não souber mais quem sou, não reconhecer mais as pessoas ou estiver incapacitado, sem nenhuma chance de melhora, quero apenas consolo e cuidados paliativos.
Arthur Rivin
(Foi Clínico-Geral e é Professor Emérito da Universidade da Califórnia)
Arthur Rivin
(Foi Clínico-Geral e é Professor Emérito da Universidade da Califórnia)
15 de julho de 2017
A PACIÊNCIA - Por Vicente Almeida
Não importa
quem está com a razão, importa mesmo é evitar discussões desgastantes e
improdutivas.
Quem está
com a razão é mais capaz de ceder do que aquele que não a tem.
Muitas brigas
surgem motivadas por pouca coisa ou coisas nenhuma, mas se avolumam e se
inflamam com o calor da discussão. Isso acontece porque algumas pessoas
têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa e terminam é levando
muita amargura dentro de si. As vezes passa tanto tempo para esquecer ou
perdoar que se transforma em mágoa
resultando daí inúmeras doenças nervosas.
Quando a
discussão é acalorada e no seio da família resulta em tensão e nervosismo, o
que só faz mal para todos, e muitas vezes as consequências são
devastadoras e irreversíveis.
Para nosso
bem, o bom seria evitar discussões improfícuas e desnecessárias. Quem age assim
sempre sai ganhando, pois, não se desgasta com emoções que inexoravelmente
lhe provocariam sérios problemas de saúde.
Toda discussão
abala nosso sistema imunológico e a longo prazo somos a própria vítima de
nosso orgulho, preconceito e prepotência. Mesmo tendo razão nem por isso
devemos ser arrogantes.
Na vida
é muito importante aprender a arte de não se irritar e deixar por menos ou
encontrar uma saída inteligente. Existe saída inteligente e honrada para
tudo, principalmente se um dos contendores assim o desejar.
Quem se
irrita aspira o tóxico que exterioriza em volta e envenena a si próprio
violentando seu eu interior que precisa de paz.
Pense em
você. Pense também nos outros.
Escrito por: Vicente Almeida
14 de julho de 2017
AS EMOÇÕES DE UMA VIDA - Por Fafá Bitu
Durante muito tempo, tive vontade de conhecer outras cidades além da minha querida Várzea Alegre. A mais próxima, tida como cidade grande, era o Crato, distante uns oitenta quilômetros.
Como na época, eu já apresentava sinais de miopia, meus pais planejaram levar-me ao Crato para uma consulta oftalmológica. E o tempo passava, até que certo dia, meu pai me falou: "Amanhã Fátima iremos ao Crato fazer a sua consulta." Foi uma alegria imensa, saber que iria finalmente conhecer a cidade que chamavam de Cratinho de Açúcar e eu não sabia por que!
Fui dormir ansiosa e no dia seguinte viajamos para o Crato. Lá chegando papai nos hospedou (eu e minha irmã) no hotel de Dona Alaíde, achei o maior barato, tudo pra mim era novidade.
No horário marcado, fomos para o consultório médico e após a consulta fomos a ótica para confeccionar os óculos receitados. Naquele tempo senti-me envaidecida ao usar aquela peça. Achava o máximo, tudo pra mim era novidade.
Aos 15 anos concluí o primeiro grau, oitava série, nem sei como dizem hoje. Fui novamente ao Crato, dessa vez para registrar no FOTO SARAIVA a minha conclusão da oitava série.
Aos 18 anos, minha irmã Isabel Bitu que até hoje é a minha fada madrinha me trouxe para conhecer Fortaleza, foi a primeira vez que eu vi o mar.
Foi em uma de festa de aniversário que um ortopedista milagroso sugeriu que eu fizesse a cirurgia que me faria caminhar. Bela emoção! Foi o suficiente para eu passar um ano sem estudar entre hospitais e clínicas de fisioterapia. Isso me rendeu a grande alegria de usar um aparelho ortopédico e caminhar tranquila sem cair.
Passei até os 20 anos lutando para não me apegar a ninguém, só depois percebi que não era exatamente assim, não adiantava eu fugir de uma pessoa que lutava para me fazer feliz.
Cursei a faculdade de Letras brilhantemente, me apaixonei pela língua francesa. Logo na colação de grau, fui contemplada pelo primeiro e único emprego que me rendeu a independência financeira tão almejada!
O trabalho para mim sempre foi uma terapia. Aos 45 anos decidi fazer um curso de verão em Paris, a tão sonhada viagem que tanto adiei mas queria ir antes dos 50 anos, algo me dizia que o momento era aquele.
Passei 3 dias em "Lisboa, velha cidade" de onde tenho as melhores recordações.
Em Paris passei um mês sem falar português. Tanto na casa em que me hospedei como na escola ninguém falava a língua de Camões. Tive saudades nos primeiros dias mas foi um grande aprendizado e ao voltar pude passar toda essa experiência para meus alunos que me aguardavam ávidos por informações.
Trabalhei no Centro de Línguas - IMPARH durante 25 anos, dedicação exclusiva. Amava meu trabalho e não pensava em me aposentar, recebi homenagens as mais diversas. Diziam que eu era uma boa professora.
O tempo passou e precisei me aposentar para cuidar da minha irmã SOCORRO que contraíra ALZHEIMER. Virei cuidadora, patroa, dona de casa. Os 50 anos não foram comemorados como eu planejara. havia uma pessoa carente precisando de mim. Tenho certeza de que cumpri minha missão e sou feliz por isso. Agora me pergunto: quantas emoções ainda viverei até meus 70 anos?
Aos 15 anos concluí o primeiro grau, oitava série, nem sei como dizem hoje. Fui novamente ao Crato, dessa vez para registrar no FOTO SARAIVA a minha conclusão da oitava série.
Aos 18 anos, minha irmã Isabel Bitu que até hoje é a minha fada madrinha me trouxe para conhecer Fortaleza, foi a primeira vez que eu vi o mar.
Foi em uma de festa de aniversário que um ortopedista milagroso sugeriu que eu fizesse a cirurgia que me faria caminhar. Bela emoção! Foi o suficiente para eu passar um ano sem estudar entre hospitais e clínicas de fisioterapia. Isso me rendeu a grande alegria de usar um aparelho ortopédico e caminhar tranquila sem cair.
Passei até os 20 anos lutando para não me apegar a ninguém, só depois percebi que não era exatamente assim, não adiantava eu fugir de uma pessoa que lutava para me fazer feliz.
Cursei a faculdade de Letras brilhantemente, me apaixonei pela língua francesa. Logo na colação de grau, fui contemplada pelo primeiro e único emprego que me rendeu a independência financeira tão almejada!
O trabalho para mim sempre foi uma terapia. Aos 45 anos decidi fazer um curso de verão em Paris, a tão sonhada viagem que tanto adiei mas queria ir antes dos 50 anos, algo me dizia que o momento era aquele.
Passei 3 dias em "Lisboa, velha cidade" de onde tenho as melhores recordações.
Em Paris passei um mês sem falar português. Tanto na casa em que me hospedei como na escola ninguém falava a língua de Camões. Tive saudades nos primeiros dias mas foi um grande aprendizado e ao voltar pude passar toda essa experiência para meus alunos que me aguardavam ávidos por informações.
Trabalhei no Centro de Línguas - IMPARH durante 25 anos, dedicação exclusiva. Amava meu trabalho e não pensava em me aposentar, recebi homenagens as mais diversas. Diziam que eu era uma boa professora.
O tempo passou e precisei me aposentar para cuidar da minha irmã SOCORRO que contraíra ALZHEIMER. Virei cuidadora, patroa, dona de casa. Os 50 anos não foram comemorados como eu planejara. havia uma pessoa carente precisando de mim. Tenho certeza de que cumpri minha missão e sou feliz por isso. Agora me pergunto: quantas emoções ainda viverei até meus 70 anos?
Escrito por: Fafá Bitu
13 de julho de 2017
PARA MINHA MÃE - Por Fafá Bitu
Sou apaixonada por essa foto. Encontrei num álbum antigo. Suponho que ela só tinha 9 anos. Quase não frequentou escola, acho que naquele tempo se estudava apenas para ser dona de casa.
Havia a ESCOLA DOMÉSTICA que preparava as meninas para serem exímias donas de casa. O máximo que uma moça poderia conquistar naquela época era se tornar professora.
Às vezes nem precisava tanto estudo; já estava pronta para ser esposa (tinha que casar!), dona de casa e mãe. Foi o que aconteceu com essa menina da foto, casou cedo teve 12 filhos e aprendeu no dia-a-dia a arte de ser mãe "e padecer no paraíso."
Não quero dizer que essa menina da foto foi infeliz afinal ela encontrou sua alma gêmea. Meu pai a amava incondicionalmente e para aquela época, ela era ao mesmo tempo a rainha do lar e a dona de tudo: a última palavra era a sua.
E como ela nos amou a todos com seu jeito sincero de ser! Digo que minha mãe padeceu no paraíso porque ela foi especial, sofreu o preconceito das pessoas com sua filha deficiente e passou a vida lutando contra esse preconceito bobo que para mim não tinha nada a ver.
É para você, Dona Vicentina, que rendo minha homenagem sempre. Quero lembrar de você em um momento especial quando você ouviu meu nome no rádio e me aplaudiu assim: " Fafá passou no vestibular" Oh mamãe, tive tantas outras vitórias mas você não estava mais pertinho de mim, te amo mulher guerreira!
Escrito por: Fafá Bitu
DÚVIDAS - Por João Bitu
“Nem tudo que parece coincidência é de fato”
Quando dois pássaros voam
Guardando certa distância
Mas com bastante constância
Na mesma árvore pousam,
E um mesmo canto entoam
De idêntica preferência
E com a mesma frequência...
É se expor de bandeja!
-Há quem possa crer que seja.
Uma mera coincidência?
Muitas dúvidas eu tenho
Mas posso estar enganado
Porém muito desconfiado
Há algum tempo eu venho.
Propagar eu me abstenho
É questão de consciência
Não julgo por aparência
Prefiro ficar na minha
Não cometer picuinha.
-Mas é muita coincidência!
Escrito por: João Bitu
A CHAVE NÃO É PARA TRANCAR... É PARA ABRIR - Por Vicente Almeida
A CHAVE QUE LIBERTA!
Se dispensarmos a devida atenção ao ler o evangelho, sempre encontraremos profundos e práticos ensinamentos para toda a vida.
Faltam cento e sessenta e quatro dias para o Natal, data em que celebraremos o nascimento de Jesus Cristo. Falemos um pouco sobre sua passagem e os ensinamentos que Ele nos legou.
Um dia Jesus disse a Pedro: - “EU vou te dar a chave do reino dos céus!”.
Aqui no ocidente, quando falamos em chave, pensamos logo em poder, em trancar algo. E cada chave logo se destina a uma fechadura.
Mas, na linguagem de Jesus, não era bem isso que ele queria dizer. A palavra chave não significava poder, mas, abertura, acolhimento, encontro.
O que Jesus estava propondo a Pedro era ensinar a ele, como chegar a esse estado de espírito que nós chamamos de CÉU. Jesus era um mestre. Sua função era ensinar como chegar lá onde ele estaria após sua ressureição.
Para isto, era preciso conhecer o segredo, possuir a chave certa! Era este segredo que ele queria comunicar a Pedro.
E Jesus recomendou que, depois de aprender, Pedro deveria ensinar o segredo aos outros discípulos e recomendar que eles retransmitissem seus ensinamentos.
É desta forma que entendo este texto evangélico. Poucas são as vezes em que ele se manifestou de forma literal. Sempre havia uma parábola ou um texto falado de tal forma, que exigia a compreensão do ouvinte para entender o que realmente ele queria dizer. As verdades são difíceis de ser entendidas e mais ainda de serem aceitas!
Escrito por
Vicente Almeida
13/07/2017
1 de setembro de 2016
A BITUZADA EM SUMA - POR JOÃO BITU
A BITUZADA EM SUMA
Zebitu ao lado de Vicentina
Um Casal de louvável memória
Escreveu na sua heróica história...
A grandeza, a honra e a disciplina
Que herdou da providência Divina.
Quis que os filhos ao seu critério
Todos tomassem um caminho sério
Escolhendo boas companhias
E constituindo novas famílias
Como exemplo do seu doce Império.
Em um sítio de nome Una
Fui buscar no Espírito Santo
Linda jovem que por seu encanto
Para mim vale eloqüente fortuna
-Cleide achou logo na Baraúna
Seu formoso Príncipe encantado
Que o PAI já tem ao seu lado,
Que ela amou e até hoje gaba.
-Minha dócil e meiga capixaba
Até hoje convive ao meu lado
Denizard, que o chamamos de Zé
Um irmão bondoso e cativante
Encontrou em local pouco distante
Conhecido por Sítio Coité
A esposa, a companheira de fé.
Já o Cláudio que optou por inteiro
Com Raimundo ocuparem primeiro
Um lugar noutro plano de vida
Contraíram a parceria devida
Com amor e afeição em Juazeiro
Também não vivem conosco mais aqui
Dois irmãos amados e queridos
O Luiz e a Socorro, falecidos
Fato que em verdade muito eu senti.
-O irmão Cícero foi ao Trairí
E de lá arrancou a sua herdeira
Para quem dedica a vida inteira
Ela mesma é quem assim diz
Um casal perfeito e muito feliz
Numa paz contínua e verdadeira
Isabel, conciliadora nata
Por excelência dona de saber
Muito sábia e ativa pra valer
Bem conceituada e sensata
Previdente, autêntica e pacata!...
As caçulas que só ternura têm
Fazem bem sem reparar a quem
Tanto a primeira como a última
São Zezê e a Maria de Fátima
As virgens desposadas do SUMO BEM
João Bitu
Fui buscar no Espírito Santo
Linda jovem que por seu encanto
Para mim vale eloqüente fortuna
-Cleide achou logo na Baraúna
Seu formoso Príncipe encantado
Que o PAI já tem ao seu lado,
Que ela amou e até hoje gaba.
-Minha dócil e meiga capixaba
Até hoje convive ao meu lado
Denizard, que o chamamos de Zé
Um irmão bondoso e cativante
Encontrou em local pouco distante
Conhecido por Sítio Coité
A esposa, a companheira de fé.
Já o Cláudio que optou por inteiro
Com Raimundo ocuparem primeiro
Um lugar noutro plano de vida
Contraíram a parceria devida
Com amor e afeição em Juazeiro
Também não vivem conosco mais aqui
Dois irmãos amados e queridos
O Luiz e a Socorro, falecidos
Fato que em verdade muito eu senti.
-O irmão Cícero foi ao Trairí
E de lá arrancou a sua herdeira
Para quem dedica a vida inteira
Ela mesma é quem assim diz
Um casal perfeito e muito feliz
Numa paz contínua e verdadeira
Isabel, conciliadora nata
Por excelência dona de saber
Muito sábia e ativa pra valer
Bem conceituada e sensata
Previdente, autêntica e pacata!...
As caçulas que só ternura têm
Fazem bem sem reparar a quem
Tanto a primeira como a última
São Zezê e a Maria de Fátima
As virgens desposadas do SUMO BEM
João Bitu
27 de agosto de 2016
7 de agosto de 2016
Aconteceu na Tarde de Autógrafos de João Bitu
DONA VICENTINA
Residia na Forquilha
A Dona Chicô Pereira
Sempre forte e altaneira...
Uma mulher maravilha...
Tinha uma neta-filha
Que criou desde menina
Sua Mãe era Idalina
Que a deixou na orfandade
Muito linda e sem vaidade
A bendita VICENTINA!
Bem próximo nas vizinhanças
Tinha o sítio Timbaúbas
Mais embaixo as Carnaúbas
O berço destas lembranças...
E das bem-aventuranças
De um matrimônio ditoso
De um enlace prestimoso
Em que a casta matriarca
Desposou o patriarca
Zé Bitu seu casto esposo.
Desta saudável união
Nasceram onze herdeiros
Os seus pais sempre ordeiros
Os criaram com perfeição...
Deram boa educação
Impuseram o que é direito
Amor, decência e respeito.
Um coração bem desperto
Buscando um futuro certo
De honradez e conceito.
Esta eloquente varoa
Tinha o dom de gerência
Tratava com reverência
A toda e qualquer pessoa...
Estimada como a patroa
Da gente circunvizinha
Por cada um ela tinha
Um afeto sem interesse
Era como se merecesse
O poder de uma Rainha.
Era a Rainha do lar
Junto àquele varão
Homem de bom coração
Sabiam se comportar...
Formavam um lindo par
Foram sempre mui felizes
Não houve quaisquer deslizes
Nem briga ocasional.
Em sua vida conjugal
Nunca enfrentaram crises.
Suas músicas favoritas
Que sempre cantarolava
Quando a seus filhos mimava
Eram bastante bonitas...
Uma era Manolita
Que canção comovedora!
De aceitação duradoura
Em quem nela se detém.
Cantava muito também
A saudosa Valsa Vindoura.
Quando estava na cozinha
Não tinha ninguém igual
Somente com água e sal
Comida melhor não tinha...
Preparava o que convinha
Uma gostosa tapioca
Com goma de mandioca
Cozinhava de tudo a esmo
Feijão de corda e torresmo
E baião de dois com paçoca
Mas a vontade Divina
Enviou os anjos seus
Levar para junto de Deus
A nossa querida heroína...
Nossa amada VICENTINA
Foi fazer o seu renovo
Deixou aqui o seu povo
Conforme diz o Evangelho
Deixou o seu mundo velho
E foi morar num mundo novo!
João Bitu..
Tinha o sítio Timbaúbas
Mais embaixo as Carnaúbas
O berço destas lembranças...
E das bem-aventuranças
De um matrimônio ditoso
De um enlace prestimoso
Em que a casta matriarca
Desposou o patriarca
Zé Bitu seu casto esposo.
Desta saudável união
Nasceram onze herdeiros
Os seus pais sempre ordeiros
Os criaram com perfeição...
Deram boa educação
Impuseram o que é direito
Amor, decência e respeito.
Um coração bem desperto
Buscando um futuro certo
De honradez e conceito.
Esta eloquente varoa
Tinha o dom de gerência
Tratava com reverência
A toda e qualquer pessoa...
Estimada como a patroa
Da gente circunvizinha
Por cada um ela tinha
Um afeto sem interesse
Era como se merecesse
O poder de uma Rainha.
Era a Rainha do lar
Junto àquele varão
Homem de bom coração
Sabiam se comportar...
Formavam um lindo par
Foram sempre mui felizes
Não houve quaisquer deslizes
Nem briga ocasional.
Em sua vida conjugal
Nunca enfrentaram crises.
Suas músicas favoritas
Que sempre cantarolava
Quando a seus filhos mimava
Eram bastante bonitas...
Uma era Manolita
Que canção comovedora!
De aceitação duradoura
Em quem nela se detém.
Cantava muito também
A saudosa Valsa Vindoura.
Quando estava na cozinha
Não tinha ninguém igual
Somente com água e sal
Comida melhor não tinha...
Preparava o que convinha
Uma gostosa tapioca
Com goma de mandioca
Cozinhava de tudo a esmo
Feijão de corda e torresmo
E baião de dois com paçoca
Mas a vontade Divina
Enviou os anjos seus
Levar para junto de Deus
A nossa querida heroína...
Nossa amada VICENTINA
Foi fazer o seu renovo
Deixou aqui o seu povo
Conforme diz o Evangelho
Deixou o seu mundo velho
E foi morar num mundo novo!
João Bitu..
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Foi com imensa emoção que fui chamada a ler DONA VICENTINA naquela tarde de autógrafos no LE CAFÉ. Fico te devendo essa BITU NETO.....tremi nas bases ao tentar declamar...foi emocionante demais. A matriarca da BITUZADA merecia aqueles aplausos...chorei de emoção.
Fafá
27 de julho de 2016
35 Anos de formatura...parece que foi ontem.
Comemorando os 35 anos de minha formatura. Comecei a trabalhar 15 dias depois da colação de grau. Agradeço a Deus essa grande dádiva. Ensinar Francês durante 25 anos não foi nada cansativo, só aperfeiçoei mais ainda o que aprendi na UFC e no curso de conversação em Paris mas a grande oficina foi a sala de áula, o contato íntimo com o aluno que a mim chegava ávido por informação que eu pesquisava com o maior carinho.Costumo dizer aos colegas que reclamam do baixo salário que trabalhei por gostar, não abracei o magistério pensando em ganhar dinheiro, o caminho não é por aí. Tinha uma clientela maravilhosa que chegava a mim com o intuito de aprender a língua mais culta e suave desse mundo. Acho que foi isso que fez toda a diferença. Hoje tenho muito orgulho de ver meus alunos trabalhando como intérprete, fazendo doutorado/mestrado, muitos deles trabalham nos hotéis e aeroportos e alguns moram na Europa.
Dedico essa postagem a essa turma maravilhosa. Foi com eles que passei 25 anos de minha vida.....transmiti o meu saber e eles souberam reconhecer e compartilham até hoje o verbo AIMER.
JE VOUS AIME TOUS!
26 de julho de 2016
Tarde de Autografos
Como irmãs mais novas e sabedoras do carinho que você nos devota, meu irmão, estamos aqui reabrindo nosso blog depois de um longo afastamento..é que estávamos esperando a obra prima POESIAS E CRÔNICAS EM FAMILIA se concretizar.
Parabéns, João Bitu, você me fez chorar de emoção ao ler DONA VICENTINA.
Fafá e Zezé
10 de maio de 2016
REVENDO MEU DOCE PASSADO - por Joao bitu
A antiga Rua Major Joaquim Alves, cuja denominação foi pelos ares para dar vez a outro nome ilustre, este filho da cidade de Várzea-Alegre, tinha início na entrada do corredor que leva aos Grossos, em
direção à cidade de Iguatu e se estendia até as residências de Joaquim Diniz e Hamilton Correia, pelo lado oposto. Não era uma rua muito extensa, mas estava sua grandeza no alinhamento e cuidados de suas bonitas residências e de seus habitantes ilustres. Cabia ali tudo que era bom, pessoas, prédios, praças de diversões, a Catedral, duas usinas e beneficiamento de algodão e o comércio enfim. Inclua-se, naturalmente, a Usina Primo no limiar.
Os seus moradores eram os mais conceituados cidadãos
da cidade, a contar os mais ricos assim como outros tantos de menor expressão econômico-financeira, todavia, decentes e trabalhadores honrados e igualmente notáveis.
A indústria e o comércio ali representados por JOSUÉ ALVES DINIZ, um Senhor de grande valor e respeito pela honradez e decência nos negócios e na política, tendo sido eleito Prefeito, ocasião em que mostrou sua alta capacidade administrativa e incontestável honestidade no manuseio dos bens públicos. Teve uma vida de raras virtudes, qualidades que deixou aos filhos por herança. Entre outras obras construídas em sua gestão deixou o prédio onde funciona atualmente a Prefeitura Municipal da cidade e O Centro Administrativo cujo, recebeu o seu nome como homenagem. De grande utilidade comercial, além de funcionar como cabide de empregos também é engrandecido pela oferta e venda de gêneros alimentícios a preços mais accessíveis, graças a centralização de mercadoria. É situado entre as ruas JOSÉ COREIA e a GETÚLIO VARGAS, ao lado do prédio onde funcionou a ESCOLA DOMÉSTICA, instituição educativa onde MARIA SOCORRO BITU, de saudosa memória, concluiu sua educação profissional.
A seguir a pracinha onde está a Majestosa IGREJA DE SÃO RAIMUNDO, um dos mais belos e tradicionais monumentos em toda região Centro Sul do Estado, orgulho de Várzea-Alegre, cuja torre é vista ao longe com todo seu esplendo, com a estátua do padroeiro São Raimundo Nonato, encimando sua grandeza e invejável beleza, como que a olhar e abençoar o casarão de ZÈ BITU, em cujo toda Bituzada teve sua existência feliz. Nada se pode comparar a sua semelhante e maravilhosa vista mesmo à distância. Ladeada pela casa Paroquial de forma adequada e justa para os serviços religiosos, onde residem o Vigário e seus auxiliares instalados em suas dependências, bem como acomodações para os visitantes de outras paróquias circunvizinhas, quando das festividades costumeiras. Nossa Catedral é alvo de admiração em toda parte!
A PREFEITURA MUNICIPAL fica situada bem perto da referida pracinha, construída onde fora antigamente a querida e super- frequentada Praça Velha, em que a juventude tinha seu reduto e alegria ao passear às noitinhas ao som da AMPLIFICADORA VOZ DE VÁRZEA-ALEGRE”, comandada por Walquírio Correia, com as oferendas musicais e suas brincadeiras alegres dirigidas a cada ouvinte e admirador
Quanta saudade!
A parte comercial de maior destaque tem aí o seu início, considerando as lojas de tecidos. De Zé Rolim (João Joca foi seu sócio inicialmente), até à casa “ABC” pelo lado direito e, em frente RAIMUNDO SILVINO e ZÉ BILÉ com lojas de variedades Neste meio, isto é, entremeando o comercio havia outra “pracinha” muito concorrida ao anoitecer pelos jovens namorados da cidade, igualmente assistida ao som da Amplificadora e sua música contemporânea. AÍ estava o coração musical de toda juventude! Encontro infalível de toda mocidade!
A nossa estimada Rua Major Joaquim Alves termina aqui, onde as nossas saudades marcam o seu início. É necessário que se lembre aquelas músicas da velha guarda. Músicas que marcaram cada uma de nossas SAUDÁVEIS paqueras, cada um de nossos “flêrtes discretos, os recadinhos trocados que foram ou não foram respondidos! Cantores famosos que davam a cada melodia a riqueza de sua interpretação. Está, entendo eu, para nascer a pessoa contemporânea que não lembre da valsa BRANCA, do Bolero DEZ ANOS, A Pérola e o Rubi, Tarde Fria, Pecado Original e outros tantos sucessos da época!!! Aposto que alguns de meus leitores não vão dormir hoje sem antes cantarolar um pouco, recordando velhas músicas que lhe marcaram naquele passado tão doce!
Muitos casais que até hoje permanecem unidos e felizes tiveram o início de seus idílios naquelas pracinhas abençoadas. Podem contar agora aos filhos quão linda era a vida simples naqueles pedacinhos de chão alegres, em nossa querida e inesquecível VÁRZEA-ALEGRE. Havia serenidade, havia doçura e muita pureza dentro de cada namorado, candidato ao matrimônio. Amor verdadeiro, confiança e admiração recíproca. Impossível esquecer!
DEUS que tão graciosamente contemplou a nossa geração, dê aos nossos descendentes a mesma felicidade com que até hoje nos tem premiado. Vida longa, amor real aos nossos cônjuges e poder de reconhecimento fiel e inalterável.
Que nos abençoe hoje e sempre a nós e aos nossos estimados filhos e netos.
João Bitu
( Que cheque a Denizard )
João Bitu
2 de maio de 2016
13 de abril de 2016
11 de abril de 2016
Saudades do tempo...por Waldiana Melo
Saudades do tempo...
Hoje começamos a recordar em uma conversa saudosa aqui em casa, momentos marcantes em nossas vidas, a mudança para essa casa, a minha gravidez, o nascimento do Raul...Paramos porque meu pai começou a chorar, era um choro diferente que comoveu a todos nós, ele vazia "bico", como uma criança, mas o choro era silencioso e saudoso, ele não precisou me dizer nada, eu entendi exatamente o motivo daquele pranto cuja dor era tão grande que nem sons emitia, só lág...rimas rolavam... Meu pai sentia saudades do tempo, eu acho essa a pior de todas as dores, a certeza que o tempo passou... Dói nele, dói em mim, dói em todos que veem aqueles que amamos envelhecendo, dói na gente envelhecer...As vezes me pergunto se é privilégio ou calvário presenciar essa dor, mas não me permito achar a resposta porque me manter forte é a única alternativa... Ando vivendo, sufocando tantas coisas, ando me deixando de lado, porque se eu olhar para dentro de mim, vou encontrar um mar de dor tão grande que por vezes me paralisa, saudades da minha mãe que não passa, medo do futuro que me aprisiona, são tantas coisas que eu prefiro nem pensar, apenas seguir, tento focar no agora, um dia por vez, uma dor por dia... No fim do dia eu apenas agradeço, a todos os que eu tenho, tudo que eu sou, essa é a única forma que conheço de recomeçar uma nova vida dentro da minha própria, todo dia... Obrigada, meu Deus!
Hoje começamos a recordar em uma conversa saudosa aqui em casa, momentos marcantes em nossas vidas, a mudança para essa casa, a minha gravidez, o nascimento do Raul...Paramos porque meu pai começou a chorar, era um choro diferente que comoveu a todos nós, ele vazia "bico", como uma criança, mas o choro era silencioso e saudoso, ele não precisou me dizer nada, eu entendi exatamente o motivo daquele pranto cuja dor era tão grande que nem sons emitia, só lág...rimas rolavam... Meu pai sentia saudades do tempo, eu acho essa a pior de todas as dores, a certeza que o tempo passou... Dói nele, dói em mim, dói em todos que veem aqueles que amamos envelhecendo, dói na gente envelhecer...As vezes me pergunto se é privilégio ou calvário presenciar essa dor, mas não me permito achar a resposta porque me manter forte é a única alternativa... Ando vivendo, sufocando tantas coisas, ando me deixando de lado, porque se eu olhar para dentro de mim, vou encontrar um mar de dor tão grande que por vezes me paralisa, saudades da minha mãe que não passa, medo do futuro que me aprisiona, são tantas coisas que eu prefiro nem pensar, apenas seguir, tento focar no agora, um dia por vez, uma dor por dia... No fim do dia eu apenas agradeço, a todos os que eu tenho, tudo que eu sou, essa é a única forma que conheço de recomeçar uma nova vida dentro da minha própria, todo dia... Obrigada, meu Deus!
10 de abril de 2016
GUERREIRA DO SANHAROL - Por Mundim do Vale.
GUERREIRA DO SANHAROL
No ano de 1945, chegava pra morar na casa dos meus pais a menina Geralda de Pedro Batista, (hoje Geralda Aquino). Nós fomos nascendo e crescendo com aquele cuidado e bondade daquela que nós chamávamos Cacá e depois Lalái, até que gerou uma grande afeição para todos nós....
No ano de 1957, Lalái casava com Tomaz Aquino. Na época tinha um costume na região, que a moça depois de casada ficava 15 dias na casa dos pais, para só então passar a viver com o marido.
Aqueles 15 dias foram uma tortura para mim e meus irmãos. No dia da partida a choradeira foi geral. Chorava Geralda de um lado e a meninada do outro. Meu pai tentando resolver aquele problema falou:
- Não precisa desse drama, não. Geralda vai é pro Sanharol, não é pra guerra não. Quando for no domingo, Raimundo e João vão deixar as galinhas que ela ganhou de presente de casamento e passam o dia com ela.
No domingo nós arranjamos um pau e meu pai amarrou seis galinhas pelas pernas e nós partimos pela estrada velha. Quando nós passávamos em frente à casa de Zé André, ele disse:
- Eita, que os Piauzinhos vão tomar a freguesia de Soarim.
Na passagem pela bodega de Raimundo Sabino, ele falou:
- Vocês vão dar de comer às raposas do Inharé?
Quando chegamos ao destino final, estava Margarida de Santiago na calçada e foi logo dizendo:
- Eita! Que no chiqueiro de Iraci não ficou nem um pinto.
Depois de fazer a entrega e matar a saudade, nós fomos brincar de baralho com os filhos de Carmelita, no grupo do Sanharol. Enquanto nós estávamos na brincadeira, uma das galinhas foi condenada sumariamente à morte. Não sei o que ela fez para merecer castigo tão grande, melhor seria aplicar uma surra de cipó.
Aquela diligência, eu e meu irmão João Morais fizemos quatro domingos seguidos, Quando acabaram as galinhas, nós procurávamos Seu Nelinho pra saber se ele não tinha alguma
encomenda que quisesse mandar pra Tomazinho,
Isolando as brincadeiras, esse texto foi desenvolvido para dizer do reconhecimento com a guerreira, que foi mãe e irmã para nós.
Abraço de gratidão para Geralda e seus filhos, genros, noras, netos.
Abraço de gratidão para Geralda e seus filhos, genros, noras, netos.
28 de março de 2016
Uma Boa Reflexão
É assim mesmo.
Às vezes, você perde o que não queria, mas conquista o que nunca imaginou.
Nem tudo depende de um tempo, mas sim de uma atitude.
O tempo é como um rio. Você nunca poderá tocar na mesma água duas vezes, porque a água que já passou, nunca passará novamente.
Aproveite cada minuto de sua vida e lembre-se:
Nunca busque boas aparências, porque elas mudam com o tempo. Não procure pessoas perfeitas, porque elas não existem. Mas busque acima de tudo, um alguém que saiba o seu verdadeiro valor.
Tenham 4 amores: Deus, a vida, a família e os amigos.
Deus porque é o dono da vida, a vida porque é curta, a família porque é única e os amigos porque são raros!
24 de março de 2016
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