30 de junho de 2014
29 de junho de 2014
VEM, BRASIL!
Castelão é a arena
Que vai dar a vitória
E sim valer a pena
Com honra e muita glória
Que aqui a gente vibra
Dando uma boa acolhida
Disso nós temos história,
Pois somos além de nordestino
Brasileiros e dotados de prosa.
Vem, Brasil!!
Agora é a nossa vez de fazer a festa!! A Arena Castelão e todos os cearenses estão te esperando!
Vamos fazer uma linda festa!
Fideralina
26 de junho de 2014
GRATIDÃO POR DONA SÉ
Minha amada tia Sé, irmã de minha mãe, nos deixou está noite.
Dela, vou continuar guardando só boas lembranças e o melhor dos sentimentos: A gratidão. Lembrança da sua força de viver, do amor e desprendimento com que se dispunha a ajudar as pessoas sem esperar nada em troca.
Lembrança do seu jeito firme e forte de falar;
Do amor infinitamente indescritivel pela sua única filha Waldiana F. Melo, que a exemplo da mãe é também uma fortaleza....
Do amor por Raul, seu único neto ...
A Gratidão vou guardar por toda minha vida e, através desse sentimento, dedico a ela todas as minhas conquistas, pois sem ela nada teria sido possível!
Fique em paz minha tia!
Antonia de Maria Castro Farias
............................................................................................................
Gratidão é o que sempre senti pela DONA SÉ que me ajudou no momento difícil da minha segunda cirurgia ortopédica.
Também estou de luto. Abraço de pesar aos familiares.
Descanso eterno SEBASTIANA MELO DE FARIAS!
24 de junho de 2014
A PRIMOGÊNITA POR JOÃO BITU
A
PRIMOGÊNITA
Minha
doce filha Vera
A
primeira dos herdeiros
Tem
princípios verdadeiros
É
correta e é sincera
Cada
dia mais prospera
Não se
queda a empecilhos.
É viúva
tem dois filhos
Todos
dois muito simpáticos
São um
tanto sistemáticos
Porém
não saem dos trilhos
Pequenina ela
nasceu
Lá no
Rio de Janeiro
Eu
passava o dia inteiro
Contemplando o rosto
seu
No
berçinho que a Mãe deu.
Cobertinha com um
véu
Azul-branco cor do
Céu.
De
feliz até chorava
Tanto
olhava que cansava
O meu
mais rico troféu
Foi
crescendo, foi crescendo
E ficou
até fornida
É
pequena, mas nutrida
Tem um
corpo estupendo
Fica
mesmo parecendo
Uma
Miss, pela norma,
Com
cuidados se transforma
Em
mulher muito atraente
Que
apetece muita gente
Pela
sua bela forma
Muito
casta e recatada
Apesar
da vida “solo”
Segue a
risca o protocolo
Da
viuvez inesperada
De
forma tão desastrada.
Não se
deu por destruída
Com
firmeza tange a vida
Com
amor e muito apego
Exercendo o seu
emprego
Competente e
destemida
Comentei já noutra
parte
Muita
coisa sobre ela
Para
mim é a mais bela
Lembra
até obra de arte!...
-Escrevo aqui pra
falar-te
Com
afeto e com carinho
Dentro
deste bom Velhinho
Que te
ama e te venera
Com
certeza oh doce Vera
Tu
terás sempre um cantinho!
21 de junho de 2014
MULHER PEQUENA
Mulher segura não vive só em função do passado, não se preocupa com outra, não dá valor à aparência. Mesmo não usando salto, se garante. Tem carisma e é famosa pelo seu bom humor, bom senso, educação e personalidade. Aceita sua vida tal como é, curte sua idade e sabe que a melhor parte do seu corpo é sua garra e que seu valor não está agregado a seu tamanho e sim a sua história de vida.
20 de junho de 2014
LAR DOCE LAR
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
"A VIDA é uma pedra de amolar; desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos."
18 de junho de 2014
Orgulho de ser nordestina
Orgulho de ser nordestina
Nasci em Várzea Alegre, sul do Ceará, pensa numa nordestina arretada, que se orgulha de falar cantando! Falo oxente, vôte e danou-se. Viche, Maria. O meu jeito de falar é o mais fiel retrato da minha terra. Os amigos acham até engraçado porque falo francês cantando. Fico de olho numa mesa farta de pirão, baião de dois, carne assada, mungunzá, canjica, pamonha, galinha caipira, cafezinho com cuzcuz. Delícia! Emociono-me ao ouvir Chico de Amadeu cantando LINDA BREJEIRA. Guardo as melhores recordações das noites de São João e São Pedro tocadas por aquele sanfoneiro famoso. Agora no dia de CORPUS CHRISTI me emocionei ao ver passar a procissão diante do condomínio em que moro em Fortaleza. Fiquei observando aquelas pessoas sofridas, rezando, cantando em pleno sol quente. A ladainha, o cheiro de incenso, os pés descalços, o véu sobre a cabeça( minha mãe usava tudo isso), o terço entre os dedos.A grandeza de uma fé que não se abala. O som do sino repicando na torre da igreja, a chamada da missa. Tudo isso me veio novamente como um bom filme que se assiste 2, 3 vezes.
Admiro e me emociono com o improviso do poeta popular, a beleza do maneiro-pau, a alegria da quadrilha. O nordestino é acima de tudo um herói, e nos cordéis do tempo se registra a sua história.
Tenho orgulho de ser nordestina mas me aborreço demais quando alguém tenta falar diferente envergonhado de sua nordestinidade...
*********************************************************************************
Esse texto é uma reprise que dedico ao grande amigo CHICO PRIMO que foi à casa do PAI mas em momento algum, durante a enfermidade, demonstrou fraqueza. É prá vc, amigo querido!
Fafá Bitu
17 de junho de 2014
Salmo 91
e descansa à sombra do Todo-poderoso
2 pode dizer ao Senhor:
"Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza,
o meu Deus, em quem confio".
3 Ele o livrará do laço do caçador
e do veneno mortal.
4 Ele o cobrirá com as suas penas,
e sob as suas asas você encontrará refúgio;
a fidelidade dele será o seu escudo protetor.
5 Você não temerá o pavor da noite
nem a flecha que voa de dia,
6 nem a peste que se move sorrateira
nas trevas,
nem a praga que devasta ao meio-dia.
7 Mil poderão cair ao seu lado;
dez mil, à sua direita,
mas nada o atingirá.
8 Você simplesmente olhará,
e verá o castigo dos ímpios.
9 Se você fizer do Altíssimo o seu abrigo,
do Senhor o seu refúgio,
10 nenhum mal o atingirá,
desgraça alguma chegará à sua tenda.
11 Porque a seus anjos ele dará ordens
a seu respeito,
para que o protejam em todos
os seus caminhos;
12 com as mãos eles o segurarão,
para que você não tropece em alguma pedra.
13 Você pisará o leão e a cobra;
pisoteará o leão forte e a serpente.
14 "Porque ele me ama, eu o resgatarei;
eu o protegerei, pois conhece o meu nome.
15 Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta,
e na adversidade estarei com ele;
vou livrá-lo e cobri-lo de honra.
16 Vida longa eu lhe darei,
e lhe mostrarei a minha salvação."
16 de junho de 2014
A DOR DO ABANDONO
Era uma manhã de sol quente e céu azul, quando o caixão contendo um corpo sem vida foi baixado à sepultura. De quem se trata? Quase ninguém sabe. Poucas pessoas acompanham o féretro. Ninguém chora. Ninguém sentirá a falta dela. Ninguém para dizer adeus ou até breve.
Depois que o corpo desocupou o quarto do asilo, onde aquela mulher passou boa parte da sua vida, a responsável pela limpeza encontrou em uma gaveta ao lado da cama, umas anotações. Um diário sobre a dor... Sobre a dor que ela sentiu por ter sido abandonada pela família num lar para idosos... Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras só permitem extravasar uma parte desse sentimento, gravado em algumas frases:
Onde andarão meus filhos? Aquelas crianças sorridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite, cuidei com tanto desvelo, onde estarão? Estarão tão ocupadas? Talvez, que não possam me visitar, ao menos para dizer olá, mamãe? Ah! Se eles soubessem como é triste sentir a dor do abandono... A mais deprimente solidão... Se ao menos eu pudesse andar...
Mas dependo das mãos generosas dessas moças que me levam todos os dias para tomar sol no jardim... Jardim que já conheço como a palma da minha mão.
Os anos passam e meus filhos não entram por aquela porta, de braços abertos, para me envolver com carinho...
Os dias passam... E com eles a esperança se vai... No começo, a esperança me alimentava, ou eu a alimentava, não sei... Mas, agora... Como esquecer que fui esquecida? Como engolir esse nó que teima em ficar em minha garganta, dia após dia?
Todas as lágrimas que chorei não foram suficientes para desfaze-lo. Sinto que o crepúsculo desta existência se aproxima... Queria saber dos meus filhos... Dos meus netos... Será que ao menos se lembram de mim? A esperança, agora, parece estar atrelada aos minutos... Que a arrastam sem misericórdia... para longe de mim.
Às vezes, em sonhos, vejo um lindo jardim... É um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em caminhos floridos que levam a outra realidade, onde braços afetuosos me esperam com amor e alegria... Mas, quando eu acordo, é a minha realidade que eu vejo... Que eu vivo... Que eu sinto... Um dia alguém me disse que a vida não se acaba num túmulo escuro e silencioso... Que a vida continua após a morte, de uma outra forma... Mas com certeza a minha matéria, a minha mente, o meu eu dessa vida que vivo agora, com o nome que tenho... Nunca mais existirá! E quando a morte chegar, só restará a saudade que com o passar do tempo se ameniza... (se é que alguém vai sentir saudade de mim, já que não sentem enquanto ainda estou viva neste asilo)
Sinto que a minha hora está chegando. Depois que eu partir, gostaria que alguém encontrasse essas minhas anotações e as divulgasse. E que elas pudessem tocar os corações dos filhos que internam seus pais em asilos, e jamais os visitam... Que eles possam saber um pouco sobre a dor de alguém que sente o que é ser abandonado... Pensai que a cada pai e a cada mãe Deus perguntará: "- O que fizestes do filho confiado a vossa guarda?" e aos filhos: "- O que fizestes aos vossos pais?"
14 de junho de 2014
A vida
A vida arrancou-me lágrimas mas não conseguiu apagar o meu sorriso.
A vida partiu o meu coração mas não conseguiu partir a minha alma.
A vida roubou-me certas iusões mas não conseguiu tirar de mim meus sonhos.
A vida me coloca rugas no meu rosto mas não conseguirá envelhecer meu coração.
Escritora holandesa, falando sobre o Brasil
Escritora holandesa, falando sobre o Brasil. Texto bárbaro.
"Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.
Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’.
Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos...
Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa. Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc… Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.
Os dados são da Antropos Consulting:
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
9. Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.
Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem? Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.
É! O Brasil é um país abençoado de fato. Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos. Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques. Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente. Bendita seja, querida pátria chamada BRASIL!
Escritora Aliefka Bijlsma
"Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.
Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’.
Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos...
Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa. Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc… Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.
Os dados são da Antropos Consulting:
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
9. Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.
Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem? Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.
É! O Brasil é um país abençoado de fato. Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos. Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques. Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente. Bendita seja, querida pátria chamada BRASIL!
Escritora Aliefka Bijlsma
12 de junho de 2014
DIA DOS NAMORADOS
11 de junho de 2014
-----------O São João Real------------
O São João é festa boa
Mas na terra da garoa
É um pouco Diferente
São João bom é no nordeste
Lá o cabra da peste
Faz a festa ficar quente
Toma um gole de cachaça
Fica olhando a fumaça
Saindo da fogueira
E sem querer ser o melhor
Começa a dançar forró
A noite inteira
É pisar na brasa
É bacia d'água
É faca na bananeira
E se tem morena lá
Ele não deixa passar
Pega logo a primeira
Nem espera pela segunda
Pode até não ser Raimunda
Não importa a Traseira
O bom mesmo é ver de frente
Tomar mais um aguardente
E caí na brincadeira
Seu chapéu de palha
A calça com falha
É verdadeira
Lá tudo é verdade
Não tem vaidade
Felicidade não é utopia
Aqui a festa é ensaiada
A fogueira é eletrificada
Falta muito,falta alegria
Tem tudo pra ficar melhor
Aqui falta FORRÓ
Aqui tudo é fantasia.
Luiz Lisboa,São Joãozando em São Bernardo.
O São João é festa boa
Mas na terra da garoa
É um pouco Diferente
São João bom é no nordeste
Lá o cabra da peste
Faz a festa ficar quente
Toma um gole de cachaça
Fica olhando a fumaça
Saindo da fogueira
E sem querer ser o melhor
Começa a dançar forró
A noite inteira
É pisar na brasa
É bacia d'água
É faca na bananeira
E se tem morena lá
Ele não deixa passar
Pega logo a primeira
Nem espera pela segunda
Pode até não ser Raimunda
Não importa a Traseira
O bom mesmo é ver de frente
Tomar mais um aguardente
E caí na brincadeira
Seu chapéu de palha
A calça com falha
É verdadeira
Lá tudo é verdade
Não tem vaidade
Felicidade não é utopia
Aqui a festa é ensaiada
A fogueira é eletrificada
Falta muito,falta alegria
Tem tudo pra ficar melhor
Aqui falta FORRÓ
Aqui tudo é fantasia.
Luiz Lisboa,São Joãozando em São Bernardo.
10 de junho de 2014
Recordar é viver
9 de junho de 2014
Carmina
Caboca do meu sertão,
cherando a flô de alecrim,
vistido chita pintado
ou camisola de brim,
tomô conta dos caboco
e vai tumá conta de mim.
Quando ela passa banhada,
no corredor do roçado,
ninguém no baixio trabaia
arreparando sua saia,
oiando seu requebrado.
Aí me sobe aquele fogo,
só pensando na disgraça
de casá cum essa caboca.
Esse fogo inté parece
que nem fogo de cachaça,
que butei na minha boca,
pela premeira vez na vida
no butequim lá da praça.
Gosto tanto da danada,
tanta força faz in mim,
qui se a danada chegasse
oiando pra eu mermo assim,
dizendo o que sucedeu
e preguntasse pra mim:
- Você qué casá cum eu?
Eu dizia, quero sim!
Mas isso num acontece
e nem pode acuntecê,
pois um dia no "sítio aberto",
num samba de Zé Ruberto,
quando fui me adivertir,
ela tava cunversando
cum uma caboca assim bem perto.
Cheguei assim e preguntei:
(cuma quem faz uma aposta)
- Você qué casá cum eu?
E ela muito invergonhada,
vermêia e invabulada,
mas porém muito disposta
me olô e respondeu:
- Adispois eu dô a resposta.
E quando foi no ôto dia,
quando o sol vinha nascendo,
chegô um biête dizendo,
dizendo que num quiria,
pruquê era muito nova
e se casá num pudia,
e mermo se ela quisesse
a famia num quiria.
E daí pra cá, seu moço,
eu nunca mais tive paz,
eu vou pras festa sem gosto.
Mas uma coisa, seu moço,
que eu trago dentro de mim,
é o amor dessa caboca,
que nunca mais vai ter fim.
Eu juro por esse sol,
por essa lua, esse chão,
meu roçado, meu distino,
as coisa do meu sertão,
que vou casá cum Carmina,
quer a famia quêra, quer não!
Quando tô desconsolado,
num lugar triste, sozim,
me vem sempre o atrivimento
invadindo o pensamento,
o chêro forte e danado
das fulô de alecrim,
do seu vistido pintado,
da camisola de brim,
entrando de mato a dentro,
tomando conta de mim.
Cara Fafá.
Aí vai a bela Carmina de Jose Aldenísio, publicada no livro: Vôo
livre, Pés no chão.
José Bitu Moreno
cherando a flô de alecrim,
vistido chita pintado
ou camisola de brim,
tomô conta dos caboco
e vai tumá conta de mim.
Quando ela passa banhada,
no corredor do roçado,
ninguém no baixio trabaia
arreparando sua saia,
oiando seu requebrado.
Aí me sobe aquele fogo,
só pensando na disgraça
de casá cum essa caboca.
Esse fogo inté parece
que nem fogo de cachaça,
que butei na minha boca,
pela premeira vez na vida
no butequim lá da praça.
Gosto tanto da danada,
tanta força faz in mim,
qui se a danada chegasse
oiando pra eu mermo assim,
dizendo o que sucedeu
e preguntasse pra mim:
- Você qué casá cum eu?
Eu dizia, quero sim!
Mas isso num acontece
e nem pode acuntecê,
pois um dia no "sítio aberto",
num samba de Zé Ruberto,
quando fui me adivertir,
ela tava cunversando
cum uma caboca assim bem perto.
Cheguei assim e preguntei:
(cuma quem faz uma aposta)
- Você qué casá cum eu?
E ela muito invergonhada,
vermêia e invabulada,
mas porém muito disposta
me olô e respondeu:
- Adispois eu dô a resposta.
E quando foi no ôto dia,
quando o sol vinha nascendo,
chegô um biête dizendo,
dizendo que num quiria,
pruquê era muito nova
e se casá num pudia,
e mermo se ela quisesse
a famia num quiria.
E daí pra cá, seu moço,
eu nunca mais tive paz,
eu vou pras festa sem gosto.
Mas uma coisa, seu moço,
que eu trago dentro de mim,
é o amor dessa caboca,
que nunca mais vai ter fim.
Eu juro por esse sol,
por essa lua, esse chão,
meu roçado, meu distino,
as coisa do meu sertão,
que vou casá cum Carmina,
quer a famia quêra, quer não!
Quando tô desconsolado,
num lugar triste, sozim,
me vem sempre o atrivimento
invadindo o pensamento,
o chêro forte e danado
das fulô de alecrim,
do seu vistido pintado,
da camisola de brim,
entrando de mato a dentro,
tomando conta de mim.
Cara Fafá.
Aí vai a bela Carmina de Jose Aldenísio, publicada no livro: Vôo
livre, Pés no chão.
José Bitu Moreno
8 de junho de 2014
6 de junho de 2014
NOSSA HISTÓRIA PASSOU POR ESSE LOCAL
NOSSA HISTÓRIA PASSOU POR ESSE LOCAL
Presente de Fatinha Bitu para Mundim do Vale e os leitores do Memória
Presente de Fatinha Bitu para Mundim do Vale e os leitores do Memória
Sinto saudades da calçada da Major Joaquim Alves, as crianças brincando tranquilas na rua, a passagem de Dr. Osvaldo (dentista), Dr. Lemos (médico), as enfermeiras Dona Geni, Dona Ceci e Dona Dulce (ah como eu temia a famosa vacina no posto da praça Santo Antônio!!). O educandário Santa Inês, Dona Eliza Correia, o período da Quaresma, a Via Sacra, a matraca, ninguém ouvia o sino tocar, era Semana Santa. Meus pais José Bitu e Vicentina recebiam seus afilhados e também levavam a gente para visitar nossos padrinhos. A passagem de Dona Santana do alfinim, o carteiro (hoje não se escreve mais assim), a chegada do ônibus lá em Sr. Zé de Ginu, Sr. José Belo com a revista Cruzeiro,a gente devorava aquela revista, os folhetins com nossas músicas prediletas, nada de televisão, pc, mp3, celular. O cine Odeon começava a programação ás 16 horas, então ouvia-se música de qualidade, o locutor anunciava o filme da noite. Os flertes na pracinha, os namorados no cinema, a fogueira de São João, os leilões,a chegada do famoso PARQUE LIMA, a novena, a procissão, a salva, as quermesses, o palhaço da perna de pau anunciando o circo que chegara.Não havia shopping, "drive tru", a gente comprava na bodega e anotava na caderneta e todo mundo pagava. Nada de cartão de crédito, Mac Donald. Havia os cafés, os doces, as tertúlias (nada de mp3) era tudo na radiolinha. E as serenatas? Até lembro do chiado da agulha no velho long-play de Tim Maia que a gente curtia tanto! A gente tinha bem menos e era bem mais feliz.
Deixo claro aos que não vivenciaram a época que é uma saudade bem minha, ninguém tira e que tenho orgulho da Várzea Alegre moderna. Ninguém me tira essa saudade.
Deixo claro aos que não vivenciaram a época que é uma saudade bem minha, ninguém tira e que tenho orgulho da Várzea Alegre moderna. Ninguém me tira essa saudade.
E COMO SOMOS!
Somos o resultado dos livros que lemos
das viagens que fazemos
e das pessoas que amamos.
Airton Ortiz
5 de junho de 2014
Relembrando a JOVEM GUARDA!
Essa foto me traz belas recordações. Nesse tempo não havia tv nem net mas os meus irmãos me enviavam revistas e eu consegui fazer de pedacinhos essa monumental lembrança da JOVEM GUARDA. Ficava na parede de meu quarto. Ah como eu curtia esse grupo!
3 de junho de 2014
TODO FILHO É PAI DA MORTE DE SEU PAI
" Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:e
— Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
— Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali. "
Recebi por e-mail e me emocionei muito, quem já viu um parente assim sofre ao ler esse testemunho.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:e
— Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
— Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali. "
Recebi por e-mail e me emocionei muito, quem já viu um parente assim sofre ao ler esse testemunho.
2 de junho de 2014
Olha!
Não importa quantas vezes eu já tenha caído. Sempre encontrei forças para me reerguer e com um detalhe:
CADA VEZ MAIS FORTE.
1 de junho de 2014
Hexacampeão - por Francisco Gonçalves de Oliveira
Hexacampeão
Teremos a copa do mundo e ponto
É um fato e não se contesta
Se vai ganhar ou não esta
Não sei e se perder não me espanto
É verde e amarelo em todo canto
O povo animado em festa
Alegre, o sonho é o que resta
Não retiremos dele esse encanto
Pois retirar é trocar o fermento
Enquanto o bolo ainda esquenta
Eu quero é por mais pimenta
Curtir cada emoção desse evento
Feliz gastarei todo argumento
Porque hexa é sonho já somos penta!
Francisco Gonçalves de Oliveira.
Olha pro céu, TIQUINHA.
Maio se foi trazendo toda a euforia de junho: o mês de Santo Antônio, São João e São Pedro. Sempre achei um mês alegre, gosto das festas juninas. Esse ano há uma lacuna: nosso grande amigo CHICO PRIMO não mais estará pertinho da gente com sua alegria e amizade. Com certeza estará alegrando festas lá em cima.. Encontrei essa montagem no arquivo do blog e decidi postar para relembrar um bom momento de nosso amigo com sua esposa TIQUINHA e as colegas. Olha pro céu, TIQUINHA.
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