28 de julho de 2014

Fafá se questionando.



Será que a menina FAFÁ teria orgulho da pessoa que sou  hoje?

Com certeza, A aluna de DONA ELISA teria orgulho da professora de Francês, claro.
 
A menina que ia para o GINÁSIO SÃO RAIMUNDO de monareta se orgulha de ver Fafá fazendo mercantil  caminhando tranquila.

Seus amigos de infância Dondon,Belzinha, Ana Maria, Geraldina se orgulham de Fafá hoje administrando sua vida com Zezê e comemorando 33 anos de formatura.


27 de julho de 2014

NOSSOS VERDADEIROS HERÓIS

MENSAGEM DO DIA
 
Os nossos heróis

Passamos boa parte da nossa existência cultivando imagens de heróis.
 Até que um dia o pai herói começa a passar o tempo todo sentado, resmunga baixinho e puxa uns assuntos sem pé nem cabeça.
 A heroína do lar começa a ter dificuldade de concluir as frases e dá de implicar com a empregada.
 O que papai e mamãe fizeram para caducar de uma hora para outra?
 Envelheceram....
 Nossos pais envelhecem. Ninguém havia nos preparado pra isso.
 Um belo dia eles perdem o garbo, ficam mais vulneráveis e adquirem umas manias bobas.
 Estão cansados de cuidar dos outros e de servir de exemplo: agora chegou a vez deles serem cuidados e mimados por nós, nem que pra isso recorram a uma chantagenzinha emocional.
 Têm muita quilometragem rodada e sabem tudo, e o que não sabem eles inventam.
 Não fazem mais planos a longo prazo, agora dedicam-se a pequenas aventuras, como comer escondido tudo o que o médico proibiu.
 Estão com manchas na pele. Ficam tristes de repente. Mas não estão caducos: caducos ficam os filhos, que relutam em aceitar o ciclo da vida.
 É complicado aceitar que nossos heróis e heroínas já não estão no controle da situação.
 Estão frágeis e um pouco esquecidos, têm este direito, mas seguimos exigindo deles a energia de uma usina. Não admitimos suas fraquezas, seu desânimo.
 Ficamos irritados e alguns chegam a gritar se eles se atrapalham com o celular ou outro equipamento e ainda não temos paciência para ouvir pela milésima vez a mesma história que contam como se acabassem de tê-la vivido. Em vez de aceitarmos com serenidade o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento com o passar dos anos, simplesmente ficamos irritados por eles terem traído nossa confiança, a confiança de que seriam indestrutíveis como os super-heróis. Provocamos discussões inúteis e os enervamos com nossa insistência para que tudo siga como sempre foi.

Essa nossa intolerância só pode ser medo. Medo de perdê-los, e medo de perdermos a nós mesmos, medo de também deixarmos de ser lúcidos e joviais.
 Com todas as nossas irritações, só provocamos mais tristeza àqueles que um dia só procuraram nos dar alegrias.
 Por que não conseguimos ser um pouco do que eles foram para nós?

Quantas noites estes heróis e heroínas passaram ao lado de nossa cama, medicando, cuidando e medindo febre?
 E nós ficamos irritados quando eles se esquecem de tomar seus remédios e, ao brigar com eles, os deixamos chorando, tal qual crianças que fomos um dia.
 É uma enrascada essa tal de passagem do tempo. Nos ensinam a tirar proveito de cada etapa da vida, mas é difícil aceitar as etapas dos outros...
 Ainda mais quando os outros são nossos alicerces, aqueles para quem sempre podíamos voltar e sabíamos que estariam com seus braços abertos, que agora estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.

Façamos por eles hoje o melhor, o máximo que pudermos, para que amanhã, quando eles já não estiverem mais aqui conosco, possamos lembrar com carinho de seus sorrisos de alegria e não das lágrimas de tristeza que tenham derramado por nossa causa.
 Afinal, nossos heróis de ontem serão nossos heróis eternamente: nosso pai e nossa mãe.
(Recebi por e-mail e achei imperdoável não postar mesmo não tendo os devidos créditos)

26 de julho de 2014

A Arte de Ser Avó

A Arte de Ser Avó

Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...

Quarenta anos, quarenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações - todos dizem isso embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.

Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.
 
E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avó, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...

No entanto - no entanto! - nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do garoto. Não importa que ela, hipocritamente, ensine o menino a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha", e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante dos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer roquetes, tomar café - café! -, mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com o lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado! Fazer má-criação aos gritos e, em vez de apanhar, ir para os braços da avó, e de lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...
 
Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém, esses prazeres não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós, com os seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!

E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: "Vó!", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.

E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade...

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague...

(O brasileiro perplexo, 1964.)
 Rachel de Queiroz
FONTE PENSADOR

23 de julho de 2014

NOSSA RUA INESQUECÍVEL- por JOÃO BITU




                           NOSSA RUA INESQUECÍVEL

A Rua Major Joaquim Alves em Várzea-Alegre, tinha início junto à Usina Primo na entrada da estrada que leva ao curso do Machado, conduzindo aos Grossos através de um longo e estreito corredor alagado durante o período chuvoso, ladeado por cercas de arame farpado. À esquerda fica a Praça Santo Antônio e ao lado direito a Bethânia, por cujo bairro acessa a cidade toda aquela gente procedente das Carnaúbas e de tantos outros sítios ao leste do Município.
A rua ali começava e numa ligeira subida até a bodega famosa de ZEBITU, tinha pela frente um monte não muito grande chamado Alto dos Silvas, pequeno trecho de rua onde foi construída a Capelinha de São Francisco, habitado em sua maior parte pela família Frutuoso, gente bastante estimada na localidade.
 A Major Joaquim Alves tendo de um lado a Usina Diniz e do outro a renomada Mercearia de Zebitu, prosseguia rumo ao Centro, em perfeito alinhamento, abrigando famílias ilustres e bem relacionadas. A majestosa Igreja de São Raimundo Nonato, tinha em frente uma pracinha simples, cuja beleza natural era ofuscada pelo esplendor da Igreja Matriz. A casa Paroquial era situada na esquina da praça que por uma estreita rua ia findar na Lagôa de São Raimundo Nonato, próxima ao bairro Vazante de saudosa recordação.
 Reiniciava-se o trajeto e sempre portando belas residências ia parar junto à Praça Velha, cortada pelo Beco de Gobira ( hoje ZÉ Clementino merecidamente), tendo em frente um antigo prédio onde funcionaram os estúdios da Amplificadora “A VOZ DE VÁRZEA ALEGRE”, órgão de reconhecida utilidade pública, notadamente, para a nossa juventude. Este lado da Rua prosseguia até a loja de Natanael Moreno e, consequentemente, a Praça Nova, hoje conhecida por Praça dos Motoristas. No lado oposto havia em grande escala a existência de Lojas de Tecidos. Desde Zé Rolim até Vicente Moreno e Casa ABC e depois a Farmácia de Hamilton Correia. Aí findava nossa rua. Começavam a Rua do Juazeiro e a Duque de Caxias, também com outras denominações atualmente.
 A praça Nova era o ponto de encontro da Juventude, que passeava à noitinha ao som das mais lindas músicas e onde tiveram início grandes romances. Pode-se dizer que aquele local poderia ser chamado o coração da doce terra!
 Enfim, ao término da citada rua. estavam as residências do industrial Joaquim Diniz e a do Famacêutico Hamilton Correia, que foi por várias vezes Prefeito da cidade.
 Salve Várzea-Alegre, salve nossas pracinhas, salve o lugar que foi o berço de nossas existências. Muita coisa poderá ser mudada, mas não mudará jamais o nosso amor por aquelas plagas abençoadas, donde ausentes estamos por força do destino, mas apenas fisicamente, porquanto, os nossos corações alí permanecem para sempre fincados.
 DEUS assim nos conservará!
 João Bitu

22 de julho de 2014

CURTINDO O CRATO

 
 
 
 
Meu irmão Cícero e a esposa Nerilda visitando nossa TIA LILOU, curtindo os amigos e o CRATIM DE AÇUCAR, cidade onde moraram muito tempo e foram muito felizes
 
 
 
 
 
 

21 de julho de 2014

Três meninas de Várzea Alegre




Essas meninas de 60 e 70 anos estiveram ontem na casa da letra I para comemorar os 50 anos  dessa garota do meio que esbanja charme e joie de vivre. Foi um encontro maravilhoso que   com certeza ficará na história do blog: AS TRÊS MENINAS DE VÁRZEA ALEGRE.





BASTA O ESSENCIAL - RUBEM ALVES





 Em homenagem ao grande escritor, pedagogo e psicanalista RUBEM ALVES que nos deixou, embora eu ache que o escritor não nos deixa porque  fica a sua obra.
 
 "Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltavam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral ou semelhante bobagem, seja ela qual for.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de deus.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena. Basta o essencial!"
 Rubem Alves

18 de julho de 2014

O Idealizador da BIBLIOTECA CIRCULANTE partiu.




O idealizador da Biblioteca Circulante, Raimundo Luiz Cruz, morreu na madrugada do dia 28 de junho, estava em tratamento no Hospital Geral Doutor César Cals desde novembro do ano passado, quando foi submetido a uma cirurgia, mas teve complicações durante o procedimento e precisou ficar hospitalizado. As informações foram repassadas pela assessoria de imprensa do hospital.
 Luiz Cruz chegou a ser transferido para tratamento domiciliar com acompanhamento dos profissionais do hospital. Entretanto, após contrair uma pneumonia, o fundador da Biblioteca Circulante voltou a ser internado. Ele estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
 De acordo com nota enviada pelo hospital, "por consequência de uma pneumologia, ele foi readmitido na Unidade de Terapia Intensiva no dia 20 de maio, onde recebeu todos os cuidados necessários. Respirava por ventilação mecânica e recebia medicação para manter a pressão arterial e todas as medidas necessárias para tratar a infecção. Na madrugada de sábado, 28 de junho, entrou em choque, não resistindo aos procedimentos clínicos adotados e faleceu por disfunção de múltiplos órgãos".
 Biblioteca
 A Biblioteca Circulante foi montada com o intuito de levar cultura para presídios, hospitais e escolas. Eram livros, revistas, almanaques e cartilhas que circulavam mensalmente.
(JORNAL O POVO)
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 Meus sentimentos à família e amigos.

16 de julho de 2014

VÁRZEA ALEGRE NA EXPOCRATO - por Isabel Vieira




Sempre a minha querida VÁRZEA ALEGRE marcando presença com a sua arte, cultura, alegria, admiráveis talentos, espírito batalhador, empreendedor...etc em grandes momentos como a EXPOCRATO. Exemplo de um povo forte, dinâmico, simples, esforçado, unido, solidário. Parabéns a administração municipal, de modo especial, ao nosso digníssimo secretário de cultura, amigo MILTON BEZERRA e respectiva equipe de trabalho ... por tão brilhante e organizado projeto. Parabéns a todos os meus conterrâneos que estão participando, colaborando com os seus valiosos trabalhos, suas prestimosas contribuições. Um respeitável evento que merece a nossa admiração, o nosso reconhecimento, os nossos aplausos...
Isabel Vieira

I Feira de Cultura e Turismo do Cariri

14 de julho de 2014

LE 14 JUILLET




Dedico esta postagem aos ex-alunos, àqueles que admiram a cultura francesa em geral a meus colegas professores que como eu já tiveram a oportunidade de assistir essa bela festa cívica e sobretudo àqueles que um dia terão a honra de vê-la de perto. O passado histórico na França é muito respeitado.

LIBERTÉ,
ÉGALITÉ,
FRATERNITÉ


12 de julho de 2014

Pedi paz: missão cumprida

 
 

 
Pedi PAZ desde que o Brasil foi sorteado para sediar a  COPA.Graças a Deus, a batalha chega ao fim amanhã. Muitos apostaram na violência das ruas e estádios, na falta de estrutura.  O BRASIL deu uma boa resposta. Já vencemos muitas copas, essa para mim é A COPA DA PAZ Agora estou tranquila. Bom retorno a todos, ficaremos aqui lutando por melhores dias para esse povo sofrido que aguarda essa alegria a cada 4 anos. Agora vamos nos preparar para a batalha das urnas. Força, BRASIL!

10 de julho de 2014

NOSSAS ORIGENS




A distância e o tempo nos separam mas há algo maior muito forte que nos une: nossas origens. A rua Major Joaquim Alves, o Educandário Santa Inês ( a escola de Dona Elisa), A Cruzadinha, a pracinha da Matriz, o Ginásio São Raimundo.
 As diferenças, lá no fundo, não importam tanto assim.O que importa é o que nos une até hoje: A AMIZADE.



9 de julho de 2014

PEDAGOGIA DA COPA - por Sávio Pinheiro

PEDAGOGIA DA COPA

Lembro-me da evolução do ensino no Brasil.
 Antes, o aluno reprovado, repetia o ano.
 Se caía no exame de admissão ao ginásio voltava a repeti-lo.
 Se não conseguia ter êxito no exame vestibular, fazia mais um ano de cursinho, até conseguir entrar na universidade.
 Dentro da faculdade repetia cadeiras, se necessário fosse, até concluir a sua graduação.
 As frustrações e decepções eram pulverizadas ao longo da vida. Uma estratégia.
 Hoje, colar grau é passear de bicicleta em plena Avenida Paulista.

Fazendo uma analogia com as difíceis vitórias da seleção brasileira, entendo que se tivéssemos caído antes teríamos aprendido muito mais.E, assim, choraríamos menos. Fica o exemplo.

6 de julho de 2014

RECOMEÇAR




 

Revirei aquela gaveta onde se guarda tudo de importante: amor, alegria, sorrisos, fé…..
Como foi bom!!!
Recolhi com carinho o amor encontrado,
dobrei direitinho os desejos,
perfumei na esperança,
passei um paninho nas minhas metas
e deixei-as à mostra.
Coloquei nas gavetas de baixo lembranças da infância;
em cima, as de minha juventude, e...
pendurado bem à minha frente,
coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar...

5 de julho de 2014

AFINIDADE




Afinidade é um dos poucos sentimentos que
 resistem ao tempo e ao depois.
A afinidade não é o mais brilhante,
 mas o mais sutil, delicado e
penetrante dos sentimentos.
É o mais independente também.
Não importa o tempo,  a ausência,
 os  adiamentos, as distâncias,  as
impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo.
Ter afinidade é muito raro.
Mas, quando existe, não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as
pessoas deixaram de estar juntas.
Afinidade é ficar longe pensando
parecido a respeito dos mesmos fatos que
impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras.
 É receber o que vem do outro com
aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com,
Não é sentir contra,
Nem sentir por,
Nem sentir pelo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar, ou,
quando é falar, jamais explicar ,
apenas afirmar.
Afinidade é ter perdas semelhantes
 e iguais esperanças.
É conversar no silêncio,
 tanto nas possibilidades exercidas quanto das
impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto
  em que parou sem lamentar o tempo
de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades
 dadas (ou tiradas) pela vida.

( Texto de Arthur da Távola)

Morrer para vida.

 
 Li em um jornal de bairro uma historinha que vou contar aqui do meu jeito pra vocês. É a história do pássaro encantado e a menina triste.
 A menina triste esperava todos os dias o pássaro que depois de uma longa ausência aparecia para contar suas aventuras e retirá-la de sua profunda tristeza. E voltava sempre com novas plumas coloridas e novas emocionantes histórias. A menina triste ficava cada vez mais apaixonada pelo pássaro encantado, mas, quando ela menos esperava o pássaro voava para mais uma longa temporada distante da amiga triste e ela curtia mais uma longa temporada de tristeza...
 Ela sentia muita saudade do amigo e não suportava mais sua ausência, pois sempre que ele estava presente ela era feliz, mas sabia que essa felicidade era passageira e logo ele voaria para novas aventuras pelo mundo. A menina triste teve uma ideia, quando ele voltar o prenderei em uma gaiola e nunca mais sentirei saudade e ficarei triste.
 E como de costume o pássaro volta com nova plumagem e novas histórias para contar. E encantada com a volta do amigo, só tendo olhos e atenção para ele, espera que ele adormeça para prendê-lo. A menina triste fica feliz imaginando que agora o teria por toda vida, mas seu amigo ao acordar percebe que está preso em uma gaiola e nunca mais poderá viajar e acumular conhecimentos para contar à sua amiga menina triste...
- Porque me prendestes? Meu encanto consistia na minha liberdade! E dali em diante começa a declinar se apequenar em sua prisão e sua linda plumagem vai ficando feia, cinzenta sem brilho, não sabe mais contar novas histórias para sua amiga, e ela voltando da janela em que curtia sua tristeza, abriu a gaiola e deixou que o pássaro ganhasse sua liberdade, pois descobriu que a saudade é necessária e é parte integrante da nossa vida.
 Quando me encontro sem inspiração para escrever eu viajo e aqui a viagem é virtual e nessas andanças descobri que algumas pessoas só melhoram com a morte. E como melhorar morto? Fácil, morra de mentira, mas com atestado de óbito e tudo, faça novos documentos, seja outra pessoa e viva o novo homem ou mulher que desejas ser.

 Francisco Gonçalves de Oliveira.


1 de julho de 2014

DIRETAMENTE DA ARENA ZEZÊ/FAFÁ



Não entendo nada de futebol mas como boa brasileira procuro acompanhar os jogos e isso me faz lembrar as histórias de meu pai: " Entreguem uma bola a cada jogador que é melhor".
 
Então eu sigo confiante até o dia 4 de julho para ver se nossos jogadores conseguem dar um final feliz a tantas pessoas que estão morrendo de ansiedade.
 
DIRETAMENTE DA ARENA ZEZÊ/FAFÁ

 - É tudo muito emocionante mas adoro HULK correndo atrás da bola, não sei porque.
 - Muita gente diz que o BRASIL não chega lá mas o verde e amarelo está em todo lugar.

Fortaleza com certeza vai parar na sexta-feira e o que mais quero é que transcorra tudo na mais perfeita harmonia.. Se o Brasil não ganhar, não importa quem vai receber a taça. O importante é poder dizer que A COPA DO MUNDO 2014 aconteceu no Brasil e que fomos bons anfitriões.