27 de março de 2011

Um belo presente de domingo

Fazendo uma análise
Lendo Sou de Várzea AlegreOlhando pra comentar
Refletindo tudo, enfim

Desejo a uma
Estrela, cujo fim é só brilhar

Liberdade de expressão
Incentivo, opinião
Sem mais nada pra falar


                                                                       Flor das Bravas!

Agradeço às amigas Claude Bloc e Artemísia a beleza dessa postagem.

Dedicado ao Major Joaquim Alves

SEXTA DE TEXTOS – Sávio Pinheiro

O ENCONTRO DE SÃO RAIMUNDO NONATO COM GETÚLIO VARGAS NA FESTA DE AGOSTODedico ao Major Joaquim Alves
Quarta e Última Parte:

31 de AGOSTO

A chegada de Getúlio
Transformou toda a cidade.
Trouxe muita empolgação,
Euforia e vaidade;
Oradores, bons poetas
E gente de toda idade.

Às sete horas da manhã,
Sentindo grande emoção
Assistiu bonita missa,
Antes da celebração,
Realizada pelo bispo
Em solene comunhão.

Enobrecendo o momento
Houve aula magistral
Realizada, às onze horas,
No salão paroquial,
Um pouco antes da salva
Da banda municipal.

Este evento grandioso
Foi bastante aplaudido
Com muitos participantes
E sucesso garantido
Tendo, na pauta, um bom tema
Ainda pouco discutido.

O assunto apresentado
Nesta aula inaugural
Rezava sobre a mudança,
De forma descomunal,
De mudar nome de rua
Desrespeitando a moral.

Do Cedro, participaram
Luiz Moura e BC Neto,
Barros Alves, jornalista,
Um trio muito completo,
De cultura avantajada
E prestígio, além do teto.

O Arievaldo e O Klévisson,
Rouxinol e Zé Maria
Formaram forte quarteto
Sem demonstrar euforia
Demonstrando para a mesa
Uma grande sintonia.

Padre Vieira chegou
Com Otacílio e Bidinho,
Tendo o major Joaquim Alves
Se acomodado, sozinho.
Lá atrás, Chiquinho de Louso
Assistia num cantinho.

Getúlio começa o evento
Mostrando a sua versão:
Diz numa conversa franca
Da grande decepção
Ao encontrar a sua rua
Nos braços de outro, então.

Nesse momento, o major
Joaquim Alves, bem ciente,
Fala que tem grande mágoa,
Um desgosto permanente,
Por não ter mais o seu nome
Na via que se fez gente.

Reconhece em Otacílio
Um soberbo cidadão,
Que ganhou a sua vida
Com muita dedicação
Ao trabalho e ao seu povo
Sem se opor à razão;

Que sendo senhor do tempo
Teve um marco estrutural,
Foi um grandioso empresário
De fama nacional
E foi eleito por sua gente
Deputado Estadual;

Que apesar de trabalhar
Sua vida com dureza,
Tinha um senso de humor
Externando a sua grandeza,
Não esquecendo a origem,
Grande ato de nobreza.

Relembro aqui o seu destino,
Que lhe deu o Deus amado
Por vir morrer nessa terra,
O seu berço abençoado,
Encerrando assim um ciclo
No sertão idolatrado.

Porém, apesar de ver,
Que a mudança ocorreu
E sentindo em Otacílio
Um homem que mereceu
Fiquei muito magoado
Com o que me aconteceu.

Encerrando a sua fala
Muito emocionado
Relembra papai Raimundo
O seu pai idolatrado
Dirigindo a palavra
Para outro contemplado.

Padre Vieira o saúda
Pela sua citação
Relembrando ao grande público
Uma enorme doação,
Que em vida ele ofertou
Pra cidade em construção.

Mas o padre do jumento
Vendo o major magoado
Lembrou que não foi só ele,
Que se sentiu chateado,
Recordando santo Ambrósio,
O São Braz injustiçado.

Para aqueles que não sabem,
Num passado mais profundo,
A imagem de São Braz
Passou-se por São Raimundo
Até que um novo vigário
Sanasse o erro fecundo.

São Raimundo anuncia
Pra findar, se manifesta,
Que haverá a apuração
Isso ninguém lhe contesta
E que uma grande caminhada
Encerrará a nobre festa.

Encerrando o grande encontro
Padre Vieira incrementa
Um contraste improvisado
Por Bidinho, que comenta,
E este com a sua viola
Bonito mote apresenta:

Várzea Alegre traz a graça
Dos contrastes naturais
Onde os fatos bem reais
A população abraça.
Chora no meio da praça
A tradição que perdeu.
Novo contraste nasceu
Com decisão descabida
A guerra não combatida
O major morto perdeu
.

O Poder Legislativo
Que nomeia toda a rua
Na cantiga da perua
Dá um bote bem ativo.
Muda o nome primitivo
Da rua de seu Dirceu.
Deu cabo a quem já morreu
Sem a defesa merecida
A guerra não combatida
O major morto perdeu.

Major Joaquim Alves tem
Pra nós, passado fecundo
Pois para papai Raimundo
Foi um filho muito além.
Ao povo ele fez o bem
E a cidade o agradeceu.
Nome de rua lhe deu
Agradecendo a sua lida
A guerra não combatida
O major morto perdeu.

Amigo vereador,
Representante da gente,
Você abriu um precedente
Histórico de valor.
Mudou na rua o primor,
Que o povo lhe concedeu.
O passado não valeu
Nem a luta destemida
A guerra não combatida
O major morto perdeu.
Sávio Pinheiro

Sou o Vale do Machado - por Mundim do Vale

Eu sou desse vale amado
Que São Raimundo adotou,
Um lugar abençoado
Onde Deus mais caprichou.
Sou papa de carimã,
Ova de curimatã
E ponche de araticum.
Sou recado de patrão,
Boneco de Damião
Sou criança no tutum.

Sou a pedra que rolou
Da serra até o riacho,
Bananeira que vingou
Mil bananas só num cacho.
Sou Luizão da cachaça,
Sou um comício na praça
Lotado de imbecil.
Sou um voto encabrestado,
Sou eleitor enganado
Nesse canto do Brasil.

Eu sou bacabal jogando
Na posição de zagueiro,
Sou Perna Santa pegando
Numa trave de goleiro.
Eu sou a mão de pilão,
A boca do cacimbão
E o pé de bode afinado.
Sou um canto de bendito,
Sou o careta Antonito
Numa festa de reisado.

Eu sou Zé Júlio fazendo
Pão nosso de cada dia,
Sou João Moreira batendo
Tijolos na olaria.
Eu sou o pistom de Prejo,
Sou rapadura do Brejo,
Sou parelha de verdura.
Sou a rua Antão Bitu,
Beco de Zé de Ginu,
E Alto da Prefeitura.

Eu sou Antônio Firmino
Vendendo fumo na feira,
Sou uma récoa de menino
No banho da Cachoeira.
Eu sou o cine Odeon,
Sou tamanco de Abidom
E Harmônica de Bié.
Eu sou a velha avenida,
A lagoa poluída
E a praça de Cuné.

Eu sou Inacim falando:
- Esse ano vai chover!
Sou André do bar botando
Chico Danga pra correr.
Eu sou o motor da luz,
Sou retrato de Jesus
E marreca de represa.
Sou carrapicho em carneiro,
Sou chuva de fevereiro
Sou piau na correnteza.

Sou Manoel de Pedim,
Sou Chico Segunda Feira,
Sou os versos de Bidim
Sou Banca de Bolandeira.
Sou o Arroz embuchando,
Sou o milho pendoando
E sou cabaça de mel.
Sou Recreio Social,
Sou jogo no Juremal
Sou poço de Seu Abel.

Eu sou o bolo ligado
Que João de Adélia fazia,
Sou o primeiro dobrado
Da salva do meio dia.
Sou lagoa do arroz,
Sou queijo e baião de dois
Sou um homem do roçado.
Sou gente que resistiu,
Sou um pedaço do Brasil
SOU DO VALE DO MACHADO

26 de março de 2011

Relembrando Chico de Amadeu

LINDA BREJEIRA

Vem cá brejeira, pro sertão
Tens meu rancho a te esperar
Deixa o frio desse brejo e vem
Eu te dou o sol pra te aquentar

Tenho as noites lindas de luar
E uma rede de algodão
Tudo é teu, se tu quiser, amor
Vem linda brejeira pro sertão

Quando à tardinha, a juriti canta
Solta na garganta na grande solidão
Vem distante o grito de uma siriema
Completa o poema, que é o meu sertão
 
Amo essa música tocada e cantada por Chico de Amadeu
 

Aniversário de um sanfoneiro inesquecível

A história de Chico de Amadeu já está registrada no coração dos varzealegrenses. O menino que aprendeu a tocar sanfona aos 12 anos de idade, era cristão dedicado, seguindo os passos do pai, Amadeu Siebra, que era sacristão. Assim, começou a tocar as músicas da igreja, tornando-se músico oficial dos rituais religiosos, ao tocar o órgão da igreja. Ele não só tocava. Sua voz afinada era admirada pelos fiéis.
Ainda na década de 50, Chico de Amadeu se afeiçoou ao ritmo do “Baião”, sucesso na voz da Luiz Gonzaga e de outros gigantes da música nordestina. Curioso e apaixonado pela música, Chico de Amadeu procurou pelo mestre Vicente Leandro, com quem aprendeu a tocar acordeom.
Com o acordeon no peito e a voz afinada, Chico de Amadeu, era o novo artista de Várzea Alegre, fazendo shows nas festividades sociais da cidade. Logo montou o grupo musical Chico de Amadeu. Numa rural (veículo), juntava os integrantes do grupo e percorria as cidades da região, animando festas e galgando sucesso.
Atendendo ao desejo dos varzealegrenses que moram em São Paulo, as excursões do grupo musical àquele estado, eram sempre um sucesso, principalmente na região conhecida por ABC Paulista, reduto de nordestinos, principalmente de varzealegrenses. O sucesso foi responsável pela entrada de Chico da Amadeu na política, quando foi eleito vereador por dois mandatos - 1963 a 1967 e 1993 a 1996.
Era um homem que gostava da noite. Um boêmio nato. Para notar essa caída pela boêmia basta lembrar suas canções preferidas: “Perfídia”, “Linda Brejeira”, “Quero beijar-te as mãos” e da valsa “E o destino desfolhou”.
Chico de Amadeu gravou um LP, várias fitas e tem um documentário em DVD, sobre sua vida. Tenho certeza que hoje tem festa no seu novo habitat. Parabéns, Chico, você não morreu para aqueles que tanto te admiram ainda hoje. O verdadeiro artista não morre na lembrançaa de seus fãs.
Fátima Bitu

25 de março de 2011

Eu e as muitas saudades - escrito por João Bitu

EU E AS MUITAS SAUDADES
Eu nasci lá nas Lagoas 
Do velho  ZÉ VITORINO
Estimado pelas pessoas
Desde os tempos de menino.
Nossa casa era ao lado  
Do RIACHO DO MACHADO
Em clima  ameno e junino!

Na frente do casarão 
Tinha uma árvore que só 
De lembrá-la a emoção  
Na garganta  dá-me um nó
Meu peito ainda se agita
Com aquela coisa bonita
O frondoso PAU MOCÓ

Bem junto do quintal
Tinha  um  pé de sabonete
Que sombreava o curral.
para o gado em deleite
Onde se via cabisbaixa
Nossa  vaca PONTA BAIXA
da família  - a mãe de leite

O luar das Carnaúbas
É mais belo que o da cidade
Nenhum prédio lhe derruba
A saudável   claridade.
O luar do meu Sertão
Embevece o coração
E o acalenta de verdade!

Quando chegava o verão
A cultura das sementes
E o transporte do algodão,
Tem no terreiro da frente
Os burros comiam feno:
VENEZA, MIMOSO E MORENO,
MELÃO, DOURADA E CORRENTE!

Dessa tropa de animais
Posso esquecer mas não quero  
De vela posta em currais
Sob os cuidados austeros
Porém corretos e ordeiros
Daqueles bravos tropeiros
JOSIAS E ZÉ SEVERO!

A minha humilde infância
Modesta sim, mas querida,
Num clima de tolerância
Sem luxúria foi vivida.
O sertão foi meu berçário
Onde cursei o primário
Com Zeli e Margarida!

Não posso esquecer do Lope
E da manga do Jaburu
Quando tirava a galope
Da cacimba ao COUAÇU
E da escola – o meu grupinho
Carlos, Lauro de Agostinho,
E Francisca de Pupu!

As quermesses do Juazeirinho
Uma tradição mui rica
Tinha milho bem verdinho
Muita pamonha e canjica
Na minha infância modesta
Nunca perdi uma festa
Do Velho Miguel Marica

Saudades bem verdadeiras
Daqueles pés de JUÁ
Que ficavam na ribeira
Das terras do JATOBÁ
Sinto um desejo medonho
De rever IRENE E ANTÔNIO
SEU MOISÉS, ROSA e o tIar!

NENEM DE ZÉ DE ISMAEL
Minha estimada comadre
BAIA, CHICO E JOEL,
Muito  mais do que compadres 
amigos até à morte
 E lá no sítio Boa Sorte
Dona Maria e Zé do padre

POMPILHO JOSÉ DUÓ
Criado com Zé Vitorino
Era pobre que nem Jó
mas decente e muito fino
Um amigo de primeira
E a velha  lavadeira
Madalena de Pinino!

Oh! Que saudades que eu tenho
Da gente lá do meu CENTRO
Das minhas idas ao engenho
Lá da Lagoa de Dentro
Dos giraus que o pai montava
E que Mamãe aguava
“de cebolinha e coentro”!

Lembro a moita das galinhas
As touceiras de jitirana
As grandes safras de pinha
E dos pés de cajarana.
Lembro também no terreiro
De um enorme mamoeiro
De frutos tais mel de cana!

Das matas de marmeleiro
Jurema, sarça e Oiti,
Mofumbo branco e pereiro
Mandacaru eTingui
Malícia e Arapiraca,
Juazeiro e alfavaca
Nada disto há por aqui!

Hoje moro na cidade
Com minh`lma dividida
Preso à doce mocidade
Sem poder trocar de vida
Por mais que ame o Sertão
É aqui que ganho o pão
_ Apesar da vida sofrida!
Fortaleza, 22 de outubro de 1992


24 de março de 2011

Eu gosto da pessoa que me tornei


Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa. Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítica de mim mesmo. Eu me tornei meu próprio amigo .. Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão “avant garde” no meu pátio. Eu tenho direito de ser desarrumada, de ser extravagante.Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.
• Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia? Eu Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 &70, e se eu, ao mesmo tempo, desejo de chorar por um amor perdido ... Eu vou.Vou andar na praia em um maiô excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set..Eles, também, vão envelhecer.Eu sei que eu sou às vezes esquecida. Mas há mais, alguns coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado. Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.Eu sou tão abençoada por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo. Você se preocupa menos com o que os outros pensam. Eu não me questiono mais.Eu ganhei o direito de estar errado.Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser velha. Ele me libertou. Eu gosto da pessoa que me tornei. Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será. E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).Que nossa amizade nunca se separe porque é direto do coração!
(Autor desconhecido)



23 de março de 2011

Centro de Línguas - IMPARH

L´Hommage

" Tu deviens toujours responsable de ce que tu apprivoises" Exuperry

La Basilique du Sacré- Coeur à Paris

Que c´est beau!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Les couleurs du Brésil sur la dame en fer

J´adore  mon Brésil

Paris inoubliable!


Paris, c´est beau!                            C´est super!!!!!                Je t´aime!
                                        

Lisboa velha cidade

"Lisboa velha cidade cheia de encantos e desejos" Adorei cada recanto dessa cidade pacata 22:23

Meu porto seguro

Ah! Como amo essa cidade, meu porto seguro. Foi aqui que realmente comecei a viver de verdade, fiz a faculdade de meus sonhos, comecei a estudar Francês, a língua mais suave desse mundo, conquistei meu espaço profissional.. Fortaleza é decididamente  meu porto seguro.

Centro Educacional Cenecista São Raimundo Nonato



Foi nesta casa que concluí  minha vida escolar em Várzea Alegre.Colégio foi muito bem dirigido por Dr. Iran Costa, apesar dos  parcos recursos, dificuldades demais, mesmo assim  ele foi à luta.  Grande defensor das  causas de minha cidade, como médico, educador/diretor e político. Talvez tenha sido a carreira política que mais maltratou esse grande benfeitor. Muito dedicado, muito competente e ao mesmo tempo pouco reconhecido pelo povo de sua terra que ele tanto amava. Rendo minha homenagem a esse grande homem de pouco riso mas de grandes ações humanitárias.

A IGREJA DE SÃO RAIMUNDO

O Educandário Santa Inês

A primeira escola

A maior lembrança

Essa é a verdadeira imagem que quero guardar da casa onde nasci. Foi aqui que tudo começou: RUA MAJOR JOAQUIM ALVES, 58

22 de março de 2011

receita de felicidade - toquinho

Receita De Felicidade
Pegue uns pedacinhos de afeto e de ilusão
Misture com um pouquinho de amizade.
Junte com carinho uma pontinha de paixão
E uma pitadinha de saudade.
Pegue o dom divino maternal de uma mulher.
E um sorriso limpo de criança
Junte a ingenuidade de um primeiro amor qualquer.
Com o eterno brilho da esperança.
Peça emprestada a ternura de um casal,
E a luz da estrada dos que amam pra valer.
Tenha sempre muito amor.
Que amor nunca faz mal
Pinte a vida com um arco-íris de prazer
Sonhe, pois sonhar ainda é fundamental.
E um sonho sempre pode acontecer...


Pegue o dom divino maternal de uma mulher.
E um sorriso limpo de criança
Junte a ingenuidade de um primeiro amor qualquer.
Com o eterno brilho da esperança.
Peça emprestada a ternura de um casal,
E a luz da estrada dos que amam pra valer.
Tenha sempre muito amor.
Que amor nunca faz mal
Pinte a vida com um arco-íris de prazer
Sonhe, pois sonhar ainda é fundamental.
E um sonho sempre pode acontecer

21 de março de 2011

Um nome de flor para Fafá Bitu...

Flor de Lis
(Uma flor pra Fafá)
 
 
A flor de lis (pré-AO 1990: flor-de-lis) é uma figura heráldica muito associada à monarquia francesa, particularmente ligada com o rei da França. Ela permanece extra-oficialmente um símbolo da França, assim como a águia napoleônica. Mas não tem sido usada oficialmente ao longo dos vários períodos republicanos por que atravessou este país. Nota[1]

A palavra lis, de fato, é um galicismo que significa lírio ou iris, mas também pode ser uma contração de "Louis", do francês, Luís, primeiro príncipe a utilizar o símbolo (ficando assim "fleur-de-louis", ou "flor de Luís"). Assim, a representação desta flor, e seu simbolismo, é o que os elementos heráldicos querem transmitir, quando a empregam sob as mais diversas formas.
Acho que dá certinho...

(Une grande gentillesse da amiga Claude Bloc)

20 de março de 2011

Foi aqui que tudo começou......

A Capela Paulo Sérgio

QUANTAS SAUDADES
SINTO DA NOSSA CASINHA

 PERTINHO DA PRACINHA
DA MATRIZ LA DO LUGAR

AINDA CRIANÇA EU VIBRAVA DE ALEGRIA
OUVINDO A MELODIA
DOS SINOS A TOCAR

QUANTAS SAUDADES
DAS FOGUEIRAS DE SÃO JOAO
DOS ARVOREDOS
ENFEITADOS DE BALAO
DAQUELA GENTE
COM OS PES NO CHÃO
FELIZ REZANDO
E A BANDINHA IA TOCANDO
NO FINAL DA PROCISSÃO
E AOS DOMINGOS
LEVANTAVA BEM CEDINHO
VESTIA MEU TERNINHO
E CORRIA PARA CAPELA
REZAVA APENAS UMA AVE MARIA
PORQUE O QUE EU QUERIA
ERA FICAR  PERTINHO DELA

QUANTAS SAUDADES
DAS GANGORRAS DE CIPÓ
QUANDO ESCONDIA
OS CHINELOS DA VOVÓ
DA ESCOLINHA 9,8,16
AI MEU DEUS QUE BOM SERIA
SER CRIANÇA OUTRA VEZ

A salva do meio-dia -



A SALVA DO MEIO DIA - Mundim do Vale

Tudo quanto é atração
Na festa de agosto tem
Artista que vai e vem
Para o Creva e o calçadão.
Tem até um barracão
Onde se faz cantoria,
Recital de poesia
E o toque de sanfona.
Mas o que me emociona
É A SALVA DO MEIO DIA.

Os músicos fazem fileira
Pela rua principal
Nessa hora o pessoal
Já vai subindo a ladeira.
Quando o pano da bandeira
Balança na ventania
Vai provocando alegria,
Na mocinha da varanda.
Que desce e acompanha a banda
PRA SALVA DO MEIO DIA.

Quando a banda tá tocando
Na salva do padroeiro
A calçada do cruzeiro
Fica cheia esborrotando.
Chico Carrim vai chegando
Aciona a bateria,
A multidão esvazia
Depois volta com cuidado.
Para escutar um dobrado
NA SALVA DO MEIO DIA.

O conterrâneo que mora
Numa cidade distante
É pensando todo instante
No mês, no dia e na hora.
Tem deles até que chora
Quando perde a companhia,
Que a mente fica vazia
E o coração com tristeza.
Porque perdeu a beleza
DA SALVA DO MEIO DIA.

Da capital vem também
Muita gente todo ano,
Vem Marlene Salviano
Que muita saudade tem.
Waldefrance às vezes vem
E Otacílio não perdia,
Tanto que fez moradia
Num estratégico lugar,
Para de casa escutar
A SALVA DO MEIO DIA.

Quando estou na bebedeira
No clube recreativo,
Fico todo o tempo ativo
Pensando na saideira.
Depois que tomo a terceira
O bar perde a freguesia,
Porque pago a minxaria,
Do tira-gosto e a cerveja.
E vou por trás da igreja
PRA SALVA DO MEIO DIA.

Na hora de começar
Parece até formigueiro,
Moça corre pro cruzeiro
E rapaz pro patamar.
O padre manda tocar
E a banda com maestria
Executa a melodia
Com jovens fazendo coro.
Dali começa um namoro
NA SALVA DO MEIO DIA.

Mas esse conto de fada
De repente dá pra traz,
No outro dia o rapaz
Nem olha pra namorada.
Ela fica revoltada
Com raiva da covardia
E beija por ironia
Outro moço na esquina
E o namoro termina
NA SALVA DO MEIO DIA.

Quando eu subia a escada
Da casa paroquial,
Fazia o pelo sinal
E já via a meninada.
Eles vinham na calçada
Na maior estripulia,
Correndo pra bateria
Para ver Chico Carrim
Acender o estopim
NA SALVA DO MEIO DIA.

Zé Sávio um dia falou
Pra sua mãe Maria Dalva,
Que queria olhar a salva
E ela logo concordou.
Mas o calção se rasgou
Na hora que ele subia
E a moça que viu dizia:
- Sávio tá quase despido,
Devia vir prevenido
PRA SALVA DO MEIO DIA.

Se a banda tava tocando
O hino de São Raimundo,
Se juntava todo mundo
Emocionado cantando.
O padre ficava olhando
Do banco da sacristia,
Já pensando na quantia
Que os devotos iam doar.
Pra depois ele pagar
A SALVA DO MEIO DIA.

Mas antes do Padre Mota
Era um pouco diferente,
Mestre Antônio era o regente
E o povo fazia a cota.
Mamãe que era devota
Às vezes contribuía,
Com o pouco que podia
Pra ver a banda tocar
Depois ia me levar
PRA SALVA DO MEIO DIA.

Eita bandinha descente
Que tem na minha cidade!
Na religiosidade
Ela está sempre presente.
Toca salva no sol quente,
Alvorada em manhã fria
E São Raimundo é quem guia.
Porque lá do seu altar,
Quer ver seu hino tocar
NA SALVA DO MEIO DIA.

Um roceiro vai passando
Pra comprar sal e café
Chega lá em João Bilé
E vai logo se sentando.
Passa um tempo conversando
Pede um copo de água fria,
Depois diz: - Vixe Maria!
Tá na hora de ir embora,
Todo dia eu perco a hora
NA SALVA DO MEIO DIA.

Um cachaceiro sem graça
Que da rua vem tombando,
Chega logo perguntando
Se por ali tem cachaça.
Senta no banco da praça
Falando de carestia,
Sem saber de economia,
Nem ter no bolso um tostão.
Depois se lasca no chão
NA SALVA DO MEIO DIA.

Tinha um cachorro deitado
Curtindo a sombra de um muro,
Mas ou bicho sem futuro
É um cachorro assustado.
Quando ouvia o pipocado
Das bombas da bateria,
Se esperneava e grunhia
Como querendo dizer:
- Não sei o que vim fazer
NA SALVA DO MEIO DIA.

Meu povo tem devoção
A São Raimundo Nonato
E o padre fica grato
Com as prendas do leilão.
No dia da procissão
Vem aquela romaria
Quando é no fim do dia
Assiste a missa na praça.
Mas pra mim, o que tem graça
É A SALVA DO MEIO DIA.

Eu só estou descrevendo
A salva do meu lugar,
Porque pude acompanhar
O mestre Antônio regendo.
Não estou aqui querendo
Fazer uma apologia,
Mas acho que a poesia
Tem que ter muita pureza,
Comparada com a grandeza
DA SALVA DO MEIO DIA.


Dedicado a conterrânea Artemísia.

18 de março de 2011

Tudo a ver comigo

Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.  Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítica de mim mesmo.  Eu me tornei meu próprio amigo ..  Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão “avant garde” no meu pátio.  Eu tenho direito de ser desarrumada, de ser extravagante.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.
Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia?  Eu Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 &70, e se eu, ao mesmo tempo,  desejo de chorar por um amor perdido ...  Eu vou.
Vou andar na praia em um maiô excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.
Eles, também, vão envelhecer.
Eu sei que eu sou às vezes esquecida.  Mas há mais, alguns coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.
Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado.  Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro?  Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão.  Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.
Eu sou tão abençoada por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude  gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.
Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.  Você se preocupa menos com o que os outros pensam.  Eu não me questiono mais.
Eu ganhei o direito de estar errado.
Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser velha.  Ele me libertou.  Eu gosto da pessoa que me tornei.  Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.  E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer). Que nossa amizade nunca se separe porque é direto.
(Esse texto tem tudo a ver comigo mas não é meu)
 
 
 

17 de março de 2011

Dessa vez LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO se superou.....

 
 
A melhor definição  de GLOBALIZAÇÃO que os professores nunca ensinaram.


 
Pergunta:  Qual é a mais correta definição de Globalização? 
Resposta: 
A Morte da Princesa Diana.
 

Pergunta:
 
Por quê?
Resposta: 
Uma princesa inglesa com um namorado egípcio, tem um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas. A princesa foi tratada por um médico canadense, que usou medicamentos
americanos. E isto é enviado a você por um brasileiro, usando tecnologia americana (Bill Gates) e provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos emTaiwan e um monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por chineses, através de uma conexão paraguaia 

Isto é   *
GLOBALIZAÇÃO!!!*
 

E QUEM SOU EU?  

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou...
Vejam só que dilema!!!
Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR.
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado sou CONTRABANDISTA. Se revendo algo, sou  MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios sou MASSA . Em viagens TURISTA, na rua PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO e no hospital viro PACIENTE. Nos jornais sou VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE. Para o Ibope sou ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR.
Se sou corintiano, SOFREDOR. Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL , sou COLABORADOR) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros... DEFUNTO, para outros... EXTINTO, para o povão... PRESUNTO... Em certos círculos espiritualistas serei... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui... ARREBATADO...
 

E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL !!!
E pensar que um dia já fui mais EU.

 
Luiz Fernando Veríssimo.

Eu e Zezê sempre juntas

Registrando um bom momento de descontração

13 de março de 2011

Para uma lady

 
Esse período momino me faz voltar ao tempo em que Laís Iolanda Costa organizava grandes eventos na nossa cidade: Carnaval,Páscoa, 7 de setembro, São João, Dia do Município, Natal, Ano Novo. Pois é, falo de uma lady, uma grande dama que por muito tempo coroou a nossa cidade de eventos belíssimos com um toque que lhe é bem peculiar até hoje.LOLANDA como os verdadeiros amigos a chamam carinhosamente, a esposa de Dr. Iran Costa. Ah! Os velhos carnavais de Várzea Alegre que eles arrastavam a multidão do CREVA para a pracinha da Major Joaquim Alves. Era ali onde tudo começava e tudo terminava sob a proteção de São Raimundo.Que nosso padroeiro derrame as bençãos sobre LOLANDA em forma de agradecimento por tudo que ela fez pela nossa cidade.Eu acompanhava tudo da calçada de minha casa. LOLANDA: o sorriso mais bonito e tranquilo que conheci e deixo essa pequena homenagem de Mundim do Vale que achei muito pertinente para a ocasião. " O bloco das PIABAS foi uma homenagem que LOLANDA fez ao bloco dos PIAUS. AS PIABAS eram de toda a Várzea Alegre mas os Piaus eram da Vazante"
LOLANDA, o povo de Várzea Alegre te admira muito e quer muito vê-la feliz com seus filhos e netos que você ama tanto. Para mim, você é e será sempre um ícone da cultura varzealegrense. Abraço Fátima Bitu

Para Zezê

Ginásio São Raimundo

Relembrando os velhos tempos..quem são essas meninas? Não vale pedir ajuda aos universitários, rs


Brava gente varzealegrense, parabéns!

Que falta você faz!!!!!!!!!

Olha que coisa mais linda!!!!!!!!!!!!

11 de março de 2011

Xiii...esqueci

Xiii.. esqueci

Três irmãs, de 90, 88 e 86 anos de idade viviam na mesma casa.
Uma noite, a de 90 começa a encher a banheira para tomar banho; põe um pé dentro da banheira, faz uma pausa e grita:
- Alguém sabe se eu estava entrando ou saindo da banheira?
A irmã de 88 responde:
- Não sei, já subo aí para ver!
Começa a subir as escadas, faz uma pausa, e grita:
- Eu estava subindo as escadas, ou descendo?
A irmã caçula, de 86, estava na cozinha tomando chá e escutando suas irmãs, balança a cabeça e pensa:
-"Que coisa mais triste! Espero nunca ficar assim tão esquecida”.
Prevenida, bate três vezes na madeira da mesa, e logo responde:
- Já vou ajudá-las, antes vou ver quem está batendo na porta.


Agora fiquei com medo!
Eu estou enviando para meu e-mail ou para meu blog? 

9 de março de 2011

De Mundim do Vale para Zezê - 09/03/21011

PARABÉNS  ZEZÊ  BITU.

Eu peço licença ao Blog
Para ocupar seu espaço,
Postando uma homenagem
Coisa que eu sempre faço,
Hoje é pra Zezé Bitu
Que eu mando verso e abraço.

Se não conseguir rimar
Eu recorro a emoção,
Se o poema não fluir
Eu forço a inspiração.
Porque Zezé é a chave
Que abre meu coração.

Parabéns Zezé Bitu
Em qualquer lugar que esteja,
Que Deus mande no seu dia
Tudo que você deseja.
Que São Raimundo Nonato
Muitos anos, lhe proteja.

Zezé eu juro a você
Que seu amigo não mente,
Assim como seus irmãos
Eu também estou contente.
Receba esse meu poema
Como se fosse um presente.

Quando eu pensei no seu nome
O teclado agiu sozinho,
Cada frase saiu
Foi de amor e carinho.
Eu apenas digitei
O meu nome, Raimundinho.
 

7 de março de 2011

Bloco da Solidão - para Isabel Bitu



BLOCO DA SAUDADE - EVALDO GOUVÉIA

Angústia, solidão, um triste adeus em cada mão
Lá vai meu bloco, vai, só desse jeito é que ele sai
Na frente sigo eu, levo o estandarte de um amor
O amor que se perdeu no carnaval
Lá vai meu bloco, e lá vou eu também
Mais uma vez sem ter ninguém
No sábado, domingo, segunda e terça-feira
E quarta-feira vem, o ano inteiro é todo assim
Por isso quando eu passar, batam palmas pra mim
Aplaudam quem sorrir trazendo lágrimas no olhar
Merece uma homenagem quem tem forças pra cantar
Tão grande é minha dor, pede passagem quando sai
Comigo só, lá vai meu bloco vai!
Laiá, laiá, laiá.... laiá, laiá, laiá
lalaiá, lalaiá....laiá

5 de março de 2011

Envelhecer? Rugas?



Pelo menos para mim essa coisa de envelhecer não existe. Não sei se é pq considero a minha vida um saldo! Tive poliomielite aos 2 anos fiquei engatinhando até os 18. Fiz uma cirurgia dolorosa que me fez passar um ano sem estudar.Meus primeiros passos foram num aparelho ortopédico que usei durante 1 ano, sentindo-me a pessoa mais feliz desse mundo. Aliás, foi um ano decisivo na minha vida. Ia para a fisioterapia todo dia e pude observar pessoas com sequelas mais fortes. Entrei na clínica nos braços do meu irmão...com 3 meses já estava dando os primeiros passos. O tempo que passei parada me levou a ler, pesquisar. Sei não, fico bestificada quando vejo alguém se queixando do seu corpo. Acho que essas pessoas deveriam pensar em tanta gente mutilada por aí, tentando sobreviver, trabalhando, batalhando...A VIDA É BELA PARA QUEM SABE EXPLORAR SEU POTENCIAL. Às vezes fico me policiando....há tanta desigualdade neste mundo e as pessoas que mais tem são exatamente as que mais reclamam. Claro que não estou generalizando, me inspirei num texto que acabei de receber. Sobre uma moça idosa com medo de envelhecer: Colega, em vez de ficar se preocupando com as rugas que vão aparecer, procure ocupar seu tempo com uma boa leitura, isso vai te fazer esquecer certas bobagens. Ou então vá a uma clínica de fisioterapia onde há tantas pessoas sofridas, tentando se salvar de sequelas de acidentes, aí você entenderá que não deve se queixar da vida.
Fátima Bitu

Dia Internacional da Mulher

Ce que j´aime plus

4 de março de 2011

O vídeo preferido de Zezê

Poema do amigo aprendiz

Vim, vi e venci - Fátima Bitu

Celebrando meus 57 anos

Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, que assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio
“Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi.”
Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno.
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
26. Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras ‘Em cinco anos, isto importará?’
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa — morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

Para Zezê com carinho

Eis a minha menina - por Fafá Bitu

1 de março de 2011

Para uma lady - por Fátima Bitu

Esse período momino me faz voltar ao tempo em que Laís Iolanda Costa organizava grandes eventos na nossa cidade: Carnaval,Páscoa, 7 de setembro, São João, Dia do Município, Natal, Ano Novo. Pois é, falo de uma lady, uma grande dama que por muito tempo coroou a nossa cidade de eventos belíssimos com um toque que lhe é bem peculiar até hoje.LOLANDA como os verdadeiros amigos a chamam carinhosamente, a esposa de Dr. Iran Costa. Ah! Os velhos carnavais de Várzea Alegre que eles arrastavam a multidão do CREVA para a pracinha da Major Joaquim Alves. Era ali onde tudo começava e tudo terminava sob a proteção de São Raimundo.Que nosso padroeiro derrame as bençãos sobre LOLANDA em forma de agradecimento por tudo que ela fez pela nossa cidade.Eu acompanhava tudo da calçada de minha casa. LOLANDA: o sorriso mais bonito e tranquilo que conheci e deixo essa pequena homenagem de Mundim do Vale que achei muito pertinente para a ocasião. " O bloco das PIABAS foi uma homenagem que LOLANDA fez ao bloco dos PIAUS. AS PIABAS eram de toda a Várzea Alegre mas os Piaus eram da Vazante"
LOLANDA, o povo de Várzea Alegre te admira muito e quer muito vê-la feliz com seus filhos e netos que você ama tanto. Para mim, você é e será sempre um ícone da cultura varzealegrense. Abraço Fafá Bitu

É NÓS DOIS - Mundim do Vale

É NÓS DOIS!

Ouvindo uma piada de Seu Lunga, eu me lembrei de um fato acontecido comigo.
Me contaram que uma pessoa ligou para Seu Lunga e ele atendeu dizendo:
- Alô!
A pessoa do outro lado da linha perguntou:
- Quem tá Falando?
Lunga respondeu:
- É NÓS DOIS!

Comigo foi assim:
Uma funcionária da antiga TELECEARÁ, me ligou dizendo que precisava dos meus dados para renovar o contrato. Fez uma série de perguntas e quando terminou falou:
- Pronto Senhor. O contrato ficou pronto, só falta agora o Senhor me passar o último dado.Qual é o número desse seu telefone?
Eu que já estava aborrecido com aquele tempo perdido, respondí:
- Meu número é esse que você ligou. Ele não mudou nada enquanto a gente falava.
A moça um tanto encabulada respondeu:
- É verdade senhor. Eu peço perdão, o seu Número tá bem aqui. É o