Falar de saudade é lugar comum no mundo de Fafá, isso não quer dizer que vivo em função do que passou. A gente lembra com carinho de tudo porque foi um aprendizado muito válido mas nada de achar que sou extremamente saudosista. Claro, tenho saudade dos que partiram, lamento alguns que insistem em ficar mesmo não valendo grande coisa, lembro com carinho da minha infância em Várzea Alegre, a juventude em Fortaleza, a faculdade, os 25 anos no CENTRO DE LÍNGUAS - IMPARH. Há sempre muito a se lembrar. Cada momento é uma flor cuja raiz é o coração. Impossível não sentir saudade quando se tem um bom coração.
Fafá: Sei o quanto sua personalidade é constante, por isso, vi nessa frase, algo parecido com o perfume das flores. Espero que seus propósitos e suas res- ponsabilidades não atrapalhem essa forte personalidade que lhe é característica. Um abraço e um final de semana SUPIMPA! Fideralina.
Fafá, Fatinha, Fátima, é como chamam a filha de SEU ZÉ BITU E VICENTINA da rua MAJOR JOAQUIM ALVES, a fervorosa devota de Nossa Senhora de Fátima, a menina da monareta que não aceitou ser conduzida a vida inteira..... foi à luta e alcançou seus objetivos, hoje professora de francês aposentada, tradutora, enfim uma pequena menina à espera dos 60 anos.
Concedei-me, SENHOR, SERENIDADE para aceitar as coisas que não posso mudar, CORAGEM para mudar aquela que posso e SABEDORIA para distinguir umas das outras.
Vocês conheciam a oração dos cinco dedos? O autor é o Papa Francisco (quando era bispo da Argentina). Preciosa: 1. O dedo polegar é o que fica mais perto de você. Portanto comece rezando pelos que estão mais unidos a você. São os mais fáceis de recordar. Orar pelos que amamos é uma doce tarefa. 2. O seguinte é o dedo indicador. Reze pelos que ensinam, instruem e curam. Eles necessitam de apoio e sabedoria para conduzir os outros na direção correta. Mantenha-os em suas orações. 3. O próximo dedo é o mais alto. Nos lembra de nossos líderes, dos governantes, dos que têm autoridade. Eles necessitam da direção divina. 4. A seguir vem o dedo anular. Surpreendentemente é o nosso dedo mais fraco. Ele nos lembra de rezar pelos mais fracos, enfermos e atormentados por problemas. Eles precisam de suas orações. 5. E finalmente temos nosso dedinho, o menor de todos. O dedo mínimo deveria recordar de rezar por você mesmo, o menor de todos. Quando você tiver terminado de rezar pelos quatro primeiros grupos, as suas próprias necessidades aparecerão em uma perspectiva correta e você estará preparado para orar por si mesmo de uma maneira mais efetiva. (Uma colaboração da amiga Fideralina)
Pense n'eu quando em vez coração Pense n'eu vez em quando Onde estou, onde estarei Se sorrindo ou se chorando Se sorrindo ou se chorando Pense n'eu... vez em quando Pense n'eu... vez em quando(bis) Tô na estrada, tô sorrindo apaixonado Pela gente e pelo povo do meu país Tô feliz pois apesar do sofrimento(olêlê) Vejo um mundo de alegria bem na raiz(vamos lá) Alegria muita paz e esperança Na esperança de fazer tudo melhor(e será) Felicidade o meu nome é união E povo unido é beleza mais maior. Link: http://www.vagalume.com.br/luiz-gonzaga/pense-neu.html#ixzz2R6zJlBEO
Essa postagem é o retrato fiel da forte afetividade que sempre houve entre as meninas de Seu João Bilé e os BITUS. A calçada da RUA MAJOR JOAQUIM ALVES, O COITÉ...boas lembranças. A cidade cresceu, houve mudança de nome dos logradouros e colégios mas não há quem possa destruir as verdadeiras amizades que lá ficaram.
Descrevendo a foto:
: Mocinha sentada ( saudosa memória), Socorro, Cleide. Tonha e Margarida. Essa foto é muito significativa. Valeu,, irmã
Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo. Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O homem então decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.
“Eu pedi forças… e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.
Eu pedi sabedoria… e Deus deu-me problemas para resolver.
Eu pedi prosperidade… e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem… e Deus deu-me obstáculos para superar.
Eu pedi amor… e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.
Eu pedi favores… e Deus deu-me oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi… mas eu recebi tudo de que precisava.”
Baía, Hoje seria seu aniversário, desde cedo estou lembrando, mas quero deixar no blog lembranças de bons momentos nossos e foram tantos! Você casou cedo e foi morar no Jatobá. Não esqueço nunca: sua casa era em frente à casa de Nenem, sua única irmã. Minha prima, você tinha tudo para ser feliz, e foi uma mulher determinada, decidida, não havia a palavra dificuldade no seu dicionário. Adorava suas visitas lá em casa, sentava para ouvir e dar boas risadas. Quando os filhos cresceram você foi morar no Juazeiro. Nunca deixou de trabalhar, de ajudar a tantos que voce amava. Sempre dava um jeito de ir até Várzea Alegre nos visitar, depois ia até as Carnaúbas/ Jatobá arrumar o que estava pendente por lá... Quero lembrar de uma resposta sua quando falei um dia: Baía, faz tempo que mamãe partiu mas eu sinto a presença dela em todo lugar. E você prontamente respondeu: "Tomara que mamãe não invente de me seguir. Eu ando tanto, sou tão ocupada"! Sei que a BITUZADA vai gostar desse "post" e com certeza vai aparecer muita história sua. Por enquanto deixo gravada minha eterna lembrança de uma mulher guerreira que foi muito amada pelos seus pais Padrinho Chiquinho e Tia Isa, sua irmã Nenem, seu esposo Chico de Ismael, seus filhos, netos e bisnetos. Descansa em paz, Baía!
Está fazendo 41 anos que conheci Fortaleza: e eu me transporto para o bairro de Jacarecanga que me recebeu de braços abertos mais exatamente na Rua Adolfo Campelo onde morava meu irmão João Bitu... conquistei uma turma maravilhosa que festejava Santo Antônio( 13 de junho), São João(24 de junho) e São Pedro ( 29 de junho). Era a famosa quadrilha da Fafá Bitu que reunia seus irmãos, as namoradas e os amigos, o som partia exatamente da casa de número 26 onde morava a dona da quadrilha. Sua vizinha Dona Guiomar festejava também o aniversário de sua filha Andréa no dia 13 de junho com uma farta mesa de canjica, pamonha, paçoca, bolo de milho. manzapo, aluá, ao redor de uma fogueira que seu marido Aníbal preparava com muito carinho e atraía os moradores da região. Não era grande coisa, nada de roupa chique como as meninas ostentam hoje nas festas juninas. Começávamos os ensaios em 31 de maio, logo depois da Coroação de Nossa Senhora. Naquela época, íamos à missa nos domingos lá na Igreja dos Navegantes, em frente ao Corpo de Bombeiro, depois curtíamos a praia, sim, a famosa PRAIA DE JACARECANGA que hoje é proibida para banhista. Era uma programação intensa, no sábado íamos passear na Praça do Liceu onde havia uma feirinha e era ponto de encontro das paqueras e namoros. A gente podia ficar até mais tarde e voltávamos para casa em grupo, passando pelas casas antigas da Avenida Filomeno Gomes e Francisco Sá. Conhecíamos todos e éramos respeitados. Na madrugada de sexta havia a famosa serenata do Ernandes. O violão do Evilásio embalava nossas madrugadas e a voz do Cristiano nos acordava felizes.Quanto romantismo naquela época! Comemorávamos o DIA DOS NAMORADOS, sem muita ostentação, nada de shopping, tudo era concentrado no bairro de JACARECANGA onde curti a minha mocidade. " As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos." Foi o bairro de Jacarecanga que me acolheu em 1972 e que me traz até hoje as melhores recordações. João, faz um certo tempo que escrevi esse texto mas sempre repriso pelo valor sentimental que ele tem. Hoje você homenageou a casa da ADOLFO CAMPELO e eu acrescento: naquele tempo a gente era feliz e não sabia. E foi você que me proporcionou tudo isso e tudo na Adolfo Campelo. Eu mereço a dedicatória e agora dedico esse comentário a você que fez uma bela homenagem a nossa querida ADOLFO CAMPELO. Parabéns! Fafá Cleide, A foto me emocionou muito. Lembro que era a sua casa, a de Cícero, a nossa e a de João Bitu. Digo e repito: nesse tempo a gente podia sentar na calçada, ir à praia a pé mesmo, curtir a feirinha sem medo de assalto... é exatamente disso que sinto falta hoje.
A CASA DA ADOLFO CAMPELO Confesso que ainda tenho saudade Da casinha da Adolfo Campelo Tudo nela era só simplicidade Por absoluta falta de zelo. Os seus cômodos eram apertados OS quartos não eram nem fechados , Mas por ela eu tinha um certo desvelo Essa casinha, coincidentemente Trouxe-me bons fluidos e muita sorte Parei de beber definitivamente Quando lá andava para a morte, Entregue ao álcool, por ele já vencido No meio das más companhias metido Tinha o tal vício como único esporte Com ajuda de Deus comprei pela Caixa Aquele humilde teto onde morava Utilizando a minha rendinha baixa Investindo primeira vez eu me achava Com muita vontade e a muito custo Aproveitando o preço que era justo Livrei-me do aluguel que pagava Foi palco de puro ressurgimento, Deixei de ser alcoólatra inveterado, Quando sucedeu em feliz momento Um tratamento em grupo efetuado No qual muita coisa boa eu aprendi E para glória minha consegui A primeira e grande promoção no Estado Nasceu o nosso filho mais novo Num imóvel ligado à mansãozinha Em tudo houve um especial renovo Para honra e felicidade minha Sem pretender me fazer misterioso E nem tão pouco superssticioso Muito atribuo a doce e amada casinha E é por isso que sempre quando recordo De tais coincidências curiosas Que sejam coincidências não concordo Creio mais em dádiva milagrosa Que do Céu para mim foi enviada Pelo endereço da casa abençoada Que abrigou minha alma venturosa João Bitu
Esta poesia vai com endereço especial para FÁTIMA BITU que é identificada com o cenário e com os fatos que deram origem à mesma e, carinhosamente, para a minha amiga FIDERALINA que outro dia me perguntou: - Qual vai ser a próxima e eu lhe respondi “DEUS PROVERÁ”. João Bitu
Acompanho esse garoto/rapaz desde sua adolescência sendo um brilhante aluno de Francês. Embora muito tímido, sempre se sobressaiu. Percorríamos 4 quarteirões até chegar ao curso, conversávamos assuntos diversos. Na sala de aula, éramos aluno e professor. Terminou o curso brilhantemente e não mais nos encontramos como de costume, mas nunca perdemos o contato virtual. Ele conhece minha história como ninguém. Quando ele começou a falar na cirurgia bariátrica me deu um frio na espinha porque um procedimento desse porte exige muita cautela, boa vontade, coragem, apoio dos familiares e dos amigos. O que eu mais temia não aconteceu graças a Deus, porque Isac assim como eu, quando enfrenta uma causa ele vai fundo e geralmente vence. Bom, nos falávamos quase todo dia pelo facebook, pelos nossos Blogs e eu procurava dar certa força sem encorajar muito porque sabia que tudo ia depender de sua resistência. Hoje estou muito à vontade em parabenizar a equipe que cuidou do meu garoto querido com tanto carinho e mais ainda aos familiares e amigos que foram a força motriz. Termino dedicando uma medalha de honra para meu ex-aluno e atual colaborador: Isac. Você foi um herói e merece receber todas as honras que tem recebido. Sua vida a partir de agora tende a melhorar ainda mais. Sempre falaram na sua turma que eu tinha certa preferência por você. Eu nunca liguei para isso, bobagem de quem não teve coragem de chegar perto de mim como você chegou. Meu amigo, estou muito feliz pela força que você demonstrou em todos os momentos desde o pré, o durante e o depois. Como professora ainda resta uma lição: continue se cuidando, agora só depende de você. A luta ainda não acabou. "NENHUM OBSTÁCULO É TÃO GRANDE SE SUA VONTADE DE VENCER FOR MAIOR". Somos vitoriosos por causa disso. Parabéns, amigo guerreiro! Fátima Bitu