11 de abril de 2013

ELA PARTIU - por João Bitu

Quando em sonhos torno a vê-la
Acordo muito sofrido
Amargo e compungido
Sem ter como reavê-la,
Pois não posso esquecê-la!
Sua beleza e doçura
Sua decência e postura
Aquele amor tão bonito
De poder tão infinito
Paixão quase loucura!

Difícil foi conquistá-la,
À primeira vista a amei
Mas sem ânimo fiquei
Até mesmo de abordá-la,
Tal   a ânsia de amá-la.
Fiquei tão apaixonado
Ainda hoje estou lembrado
Ficava nela pensando
Noite e dia ansiando
Tê-la de novo ao meu lado

Amei  muito,  sem parar
E tanto me afeiçoava
Que o tempo ágil  passava
Somente nela a pensar
Dia e noite sem cessar.
Fomos felizes bastante
Muito, mas não obstante
Durou pouco o nosso amor
Foi  ela ter com o Senhor
O seu mais fiel amante.

Tenho certo que o destino
É vontade superior
Se perdi um grande amor
Foi  por força do Divino
Aprendi desde menino.
Esta perda me feriu
Mas meu pensar não caiu.
Fique assim confirmado
Como tudo fora traçado
Eu fiquei e ELA PARTIU

João Bitu
IMPOSSÍVEL ESQUECER
SOLIDÃO
Cascatinha e Inhana




6 comentários:

  1. Bela postagem como sempre mesmo em reprise. Fique à vontade, o blog é todo seu. Abraço Fafá

    ResponderExcluir
  2. Que legal meu amigo. Fiquei feliz com mais uma postagem. Já sinto sua falta, ou seja: a falta de seus ditos, suas poesias. Elas descrevem toda uma realidade vivida.
    Um grande a carinhoso abraço.
    Fideralina.

    ResponderExcluir
  3. É...

    Meu amigo e camarada João Bitu

    É sempre muito bom e agradável ver você dando o ar de sua graça por aqui. Claro todos sentimos sua ausência quando você se distancia um pouco da gente.

    Abraços sinceros do

    Vicente Almeida

    ResponderExcluir
  4. É...

    Quanto a música de Cascatinha e Inhana foi um grande resgate, maravilha da minha juventude e dos tempos das minhas paixões amorosas.

    Vicente Almeida

    ResponderExcluir
  5. Fátima, conhece a música Chico Mineiro?Veja esta semelhante história.

    Acesso o SOU DE VARZEA-ALEGRE
    Lá encontro harmonia
    Também tem a poesia
    Nos poemas do JOÃO

    Depois vejo as notícias
    Do acesse e saiba TUDO
    Respeita grande e miudo
    Diz a chuva do meu TORRÃO

    E a MANCHETE do dia
    Pedreiro ingere veneno
    E acabou morrendo
    Próximo a casa no OITÃO

    Quando li aquele NOME
    Escrito no documento
    E a Data de nascimento
    Subio a minha PRESSÃO

    É que o RAIMUNDO NONATO
    Que ingerio o que MATA o MATO
    Éra meu legítimo
    LEGÌTIMO IRMÃO.

    Um abrraço do Luiz Lisboa.

    ResponderExcluir
  6. Lisboa, assim que li o poema, visitei o www.varzeaalegre.com e pude constatar que RAIMUNDO NONATO era seu irmão. Que Deus lhe dê muita força e fé nesse momento de dor. Meu abraço de pesar,
    Fátima Bitu

    ResponderExcluir