Vi no equinócio
A igualdade da noite e o dia
Pus a máscara fui ao circo
Viver uma utopia
Cumprimentei muitos com abraço
Fiquei contente em ser palhaço
Quando vi a criança que sorria
Viajei para o oriente
O saara em minha frente
Era noite e chovia
Uma tempestade forte
Dessas que causa a morte
E que faz a areia virar lama
E sentindo calafrio
Naquela terra entre rio
Decifrei códigos da mesopotâmia
Num escaler polinésio
Comi peixe com escama
Cruzei o pacífico
Fui parar no atacama
Nos andes fui criador
Lá eu era um pastor
Tosquiava alpacas e llamas
Andei vários desertos
Foram tantos sonhos incertos
Pesadelos de cair da cama
Nos meus sonhos de pivete
Fui parar lá no Tibete
Para ouvir o Dalai Dalai Lama
Vi civilizações remotas
No paleolitíco vi nômades
Vivendo em plena felicidade
A caça e a pesca
Alimentava a comunidade
Frutos colhiam em abundâcia
Era grande a variedade
Há dois mil anos atrás
Condenaram o profeta da paz
Porque pregava a verdade
No século XIII fui aluno de Pacom
Ele me ensinou o dom
De viver sem falsidade
Hoje aqui na minha sala
Fico trêmulo perco a fala
Quase a morrer de ansiedade
Uma coisa quero saber
Quem é capaz de me dizer
Onde encontrar a LIBERDADE?
Fátima um abraço do seu amigo, e Palhaço.Adoro o circo.
LUIZ LISBOA
A liberdade, Lisboa, está dentro de nós. Obrigada pela colaboração.
ResponderExcluirFafá Bitu