26 de julho de 2013

DESPEDIDA por João Bitu


DESPEDIDA

( Reprise )


                               
È chegado o grande dia
E voltado pra Deus me valho
Vou pedir força e energia
Sua benção e agasalho,
Vou partir para outras plagas
E deixar lembranças vagas
Aos amigos de trabalho

     
Levarei muitas saudades
De todos meus companheiros
Aqui fiz eu amizades
Camaradas verdadeiros
Mas se com alguém fui injusto
Eu rogo que a qualquer custo
Perdoem meus entreveros

            
Adeus Rômulo e Junior, amigos,
Assessores da pesada
Guardem sempre aí consigo
A minha estima elevada.
Mas afastem a mania feia
De falar da vida alheia
Quando estão sem fazer nada!

                    
Vou sentir muito a ausência
Não tem último nem primeiro
Da Iradenes a decência
De Íris o olhar matreiro
E quero aqui pedir vênia
Para deixar para Valdênia
Um forte abraço e um cheiro!

                 
Para nada mais sirvo aqui
De posse que estou do ato
Só me resta então partir
E de acordo com o ultimat
Com as ordens nele constantes.
Adeus, adeus vigilantes,
Juca, Antonio e  Seu Mulato.

                    
Um adeus a Márcia e Luciana
As parceiras do dia a dia
Vocês são muito bacanas
Jovens de grande valia
Pelas ajudas prestadas
Bem merecem ser citadas
Muito em prosa e poesias!

            
Quero saudar Lucivanda
Mirian, Bené e Mirela
Quando eu partir destas bandas
Relevem quaisquer seqüelas
Que sem querer lhes causei
Errar bem sei que errei
Mas nem sequer dei por elas

                              
 Adeus douta Lucivanda
Chefe da Administração
Que habilmente comanda
Transporte e comunicação
 Com ajuda das morenas
Fica só de quarentena
Ao leme da embarcação

                      
A Mirian como fumante
Quero que não me repare
Mas eu peço suplicante
Que do fumo se separe.
Bené – deusa de sua Igreja –
Que Deus do céu lhe proteja
E a nós outros não desampare!

                      
Nesta minha despedida
Deste para outro universo
Não vou deixar esquecida
Mirela, muito ao inverso,
Seria até um vexame!...
Mas que ela jamais reclame
De que nunca lhe fiz um verso!

                          
Iradenes sempre calada
Colega nobre e astuta
De papagaio não tem nada
Mas tal coruja ela escuta.
Íris que aos cantos soluça
Já vai servir lá em Russas
Que seja feliz na permuta

                     
Lembrarei sempre do Wagner
Motorista que não oscila
Um excelente caráter
Que nem um pouco vacila
Não é chofer de araque
Mui cotado na DITRAC
Menino dos olhos de AURILA!

            
 Em suma parto saudoso
Afastando-me de meus pares
Muito triste e até choroso
Para errar em outros lugares
Muito grato e reconhecido
A este homem bendito    
José Cândido Colares.

 
João Bitu
 
IMPOSSIVEL ESQUECER
VALSA DA DESPEDIDA
Francisco  Alves e Dalva de Oliveira
 
 

 

3 comentários:

  1. A vida desse meu irmão é marcada por grandes encontros e despedidas, a página musical combinou bem. Parabéns, Maria de Fátima.

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  2. Obrigado pela obseervação e pelo carinho
    João Bitu

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  3. Vamos fazer um acordo, João? Sempre que um postar algo, o outro comenta, ok? É o que procuro fazer sempre. Abraço Fafá

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