10 de julho de 2013

O QUE FOI UMA ÁRVORE DE NATAL por João Bitu



Ainda tremulando por força do escasso vento
Seus enfeites multicores em decoro cabal
O forte tronco moldado em Árvore de Natal
Repousa em seu canto em penoso desalento

Pouca coisa lhe resta do festejo  Natalino
A não ser alguns senões do gênero
Mais predomina o transcurso efêmero
Do que ali foi símbolo do evento JESUS MENINO

EIS que bem ligeiras duas mãos brutas
Agarram o caule para jogá-lo nas chapadas
Pois já é dia de Reis – A hora é chagada

Indiferentemente lançado em profundas grutas
Transforma-se em porções minguadas
E nunca mais será Árvore de Nada.

João Bitu
 
IMPOSSÍVEL ESQUECER
NEM ME LEMBRO MAIS
 
                                                                                             NELSON GONÇALVES
 

2 comentários:

  1. Bom Dia meu amigo:

    Esse soneto, pelo que entendo um pouquito, é muito filosófico. Com os meus conhecimentos de FILOSOFIA, jamais arriscarei algum comentário. Li várias vezes e deixo registrado apenas os parabéns por mais essa obra "FILOSÓFICA, LITERÁRIA etc...."
    Abraços.

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  2. Achei interessante demais: aquilo que fora cuidadosamente ornamentada para um sonho de Natal no DIA DE REIS torna-se ÁRVORE de nada.

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