MARIAS GUERREIRAS
Eu sempre ocupei esse espaço para escrever versos e causos. Mas hoje me dirijo ao teclado para prestar uma homenagem as mulheres determinadas da terra de São Raimundo.
Em nossa pequena cidade, quando mulheres impostas pelo destino ficavam viúvas com filhos pequenos, havia um costume de arranjarem um novo casamento para que tivessem o suporte na criação dos filhos.
Citarei como exemplo apenas duas dessas guerreiras que romperam o padrão, para que o texto não fique muito longo.
. MARIA CLEIDE BITU.
Ficou viúva muito jovem com quatro crianças. Na sua conformação e determinação descartou um segundo casamento e sozinha criou e educou os seus quatro filhos.
. MARIA OTÍLIA DINIZ.
Foi também marcada pelo desconforto. Não ficou viúva tão jovem, mas teve o seu esposo incapacitado para o trabalho, o que fez com que ficasse dividida entre os cuidados com o marido e a criação e educação dos seus quatro filhos.
Me despeço do teclado parabenizando as duas guerreiras e os seus ilustres filhos.
Raimundinho Piau.
Testemunha ocular dos grandes feitos da cidade alegre.
Blog memória varzeaalegrense
José Filipe comentou
ResponderExcluirEis a prova de que quando se vem de uma família bem estruturada, aprende-se a repassar para os filhos todos os princíios de dignidade, educação e respeito que aprenderam com os pais, como diz Mundim do Vale, são duas heroínas
que enfrentaram tempestades mas venceram por acreditarem na própria força de vontade e coragem.
Sou testemunha dos fatos acima citados, o que firmemente comprovo por se tratar de duas pessoas que pertencem ao nosso meio, tão seguramente vencedoras. Faz-se justiça a essas duas criaturas! Aqui fica o meu abraço de reconhecimento e profundo respeito.
ResponderExcluirO poeta João Bitu com a sua sensibilidade complementou também o nosso trabalho. Obrigado, poeta.
ResponderExcluirVocê é ótimo poeta, pensador, historiador e exímio comentarista. Com precisão tem por hábito despertar as minhas lembranças. Obrigado grande homem!
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