Quando eu era bem menino
Pensava em quando crescer
Qual seria o meu destino
Quem haveria de ser.
Quando homem me tornasse,
Que somente eu tomasse
Bom caminho percorrer
Seria eu de certo um justo
Escolhido pelos céus?
Opor-me-ia ao injusto
Pela vontade de Deus?
Numa ânsia repentina
Implorava à Luz Divina
Que aprovasse os sonhos meus
Sempre tive o pensamento
Concentrado no amanhã
Buscando em todo o momento
Conservar a mente sã
Nunca quis de forma alguma
Que a maldade, em suma,
Turvasse- me a paz cristã.
Meu mais rico patrimônio
Era o amor fraternal
Admirava o matrimônio
De maneira especial
Aspirava em verdade
Desfrutar com intensidade
A essência conjugal
Eu seria um abastado
Viveria em pobreza
Saúde teria ao lado
Amaria com inteireza?
Ao meu próximo eu iria
Com certeza buscaria
Respeitá-lo com nobreza?
Hoje quando recordo isto
Sinto-me glorificado
Como ao sonhar fui bem visto
E por Deus abençoado!
Vejo com toda clareza
E absoluta certeza
Em tudo fui contemplado.
Sou abastado e sou rico
Não conheço a pobreza
Com saúde sempre fico
Amo a todos com grandeza
Ao meu próximo ofereço
Com amor e muito apreço
Meu querer com inteireza
Alcancei integralmente
Todas as aspirações
Usufruo alegremente
Com enormes emoções
Tudo o que sonhei outrora
Estou tendo nesta hora
Sem quaisquer exceções
João Bitu
Sinta-se glorificado por tudo que conquistou, meu irmão. Abraço de MARIA DE FÁTIMA
ResponderExcluirAqui estou meu caro João
ResponderExcluirPara externar alegria
Com toda minha simpatia
Que invade meu coração
Comentando o seu poema
Entendendo o teorema
Traçado por sua mão.
Vi que em sua meninice
Muito aprendeu a viver.
Esquecendo a criancice
Procurou logo entender
Que a vida era outra
Pois a de jovem era louca
Tinha que logo esquecer.
Foste escolhido por Deus
Para excelente homem ser
Obedecendo aos pais seus
E a juventude esquecer
Encarando a outra vida
Indo abraçar uma lida
Para tudo então merecer.
XXXXXXXXXXXXXX
É isso aí senhor Pascoal.
Seu poema é maravilhoso
E nãp me omito comentar
Só que não é todo dia
Que a gente sabe rimar!
Um abração.