Sou do tempo em que se valorizava a família, o lar, a opinião dos pais.. tinha-se apego ao lugar onde nasceu, aos costumes,à memória...brincava-se de roda, de pedrinha na pracinha do lugar, aliás brincava-se na rua mesmo, se estudava por prazer e não para ganhar presente, a gente sonhava em aprender, ler por curiosidade, não havia acesso a grandes bibliotecas mas a gente escrevia mesmo assim, se errasse, repetia várias vezes, tinha o diário, falava tudo que acontecia, nada de ficar colado num computador. A gente curtia mesmo era a calçada, a passagem do alfinim, o amigo distraído que esqueceu a folhinha verde, a chegada do circo, do parque de diversões, a amplificadora do lugar...nada de segunda intenção ao fazer e ou pedir, a gente adorava a gentileza em fazer algo por alguém.Nesse tempo, os pais, padrinhos e os mais velhos eram respeitados. O amor não virava propaganda, a gente sentia mesmo e era verdadeiro.A memória de nossas cidades era respeitada. Sou saudosista assumida.
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