Nada adianta se forçar barra
Em
qualquer empecilho esbarra
E
não se obtém - o fim desejável...
È
querer fugir do inevitável
Quando
o destino já foi traçado.
Não
há como fugir do resultado
Porquanto,
o amanhã, a Deus pertence
Do
contrário ninguém me convence
Aceitar,
pois, é fato consumado
Quando
jovem quis formar um lar
Movido
pelo coração em brasa
Pretendi
usar a prata da casa
E
sem mais delongas me emancipar.
O
tropeço veio sem nada avisar
E
se opôs a tudo num rompante
Destruiu
aquela paixão brilhante
Ardorosa
e de tanto fulgor
Fui
achar um novo e terno amor
Numa
terra estranha e bem distante.
Assim
é tudo o que a gente planeja
Sem
sondar a vontade do amanhã
Mesmo
quando se tem uma idéia sã
Para
realizar o que mais deseja
Nem
sempre acontece como se almeja.
Haja
vista a ânsia duma gestante
Aguardando
a vinda a todo instante
De
um filho ou filha a nascer
Um
menino? Bem que podia ser!
Mas
lhe vem menina - não obstante!
A
princípio se fica reticente
Por
não obter o que era esperado
Sem
saber que o que lhe foi negado
Tornar-se-ia
até desconveniente
Assim
Deus quis evidentemente
Duma
outra forma nos contemplar
Pela sua sabedoria sem par
Não
acolheu aquilo que foi pedido
Ao
invés então do que é pretendido
Sempre
tem algo muito melhor para dar!
João
Bitu
IMPOSSÍVEL ESQUECER
O QUE SERÁ... SERÁ!
Doris Day
Sr. João:
ResponderExcluirPara tecer comentário sobre o poema em questão, seria necessário uma reciclagem. E, para não forçar a barra e não fugir do resultado das suas inspirações ou quem sabe; veracidade, tento atingir seu objetivo sem precisar o convencer pois conforme um dos versos: "ACERTAR É FATO CONSUMADO"....
Finalizo repetindo os quatro últimos versos do poema:
Pela sua sabedoria sem par
Não acolheu aquilo que foi pedido
Ao invés então do que é pretendido
Sempre tem algo muito melhor para dar!
Um abraço:
Fideralina.
Obrigado companheira e amiga. Deus esteja conosc
ExcluirJoão Bitu