A minha família, exerce vigília
Em tudo que escrevo
Penso em largar, fazer o pior
Mas não me atrevo.
Escrevo o que gosto, a ninguém desgosto
A todos respeito
Ninguém desmereço, daí não mereço
Qualquer um despeito
Verinha é mentora e a causadora
Sem misericórdia
De fato a estimo e a encho de mimo
Daí a discórdia
O Luis tem ciúmes, fazendo queixumes
A torto e a direito
O Cláudio coitado é sempre calado
Esconde no peito!
Já o Bitu Neto é bem mais discreto
De nada reclama.
A Dona Lulu e o João Bitu
Igualmente os ama!
Não quero agradar, nem desagradar
A este ou aquele
Sem ter intenção, criar um vilão
Na pessoa dum deles.
Não sei que fazer, se sigo a escrever
Aquilo que sinto
Não sei se desisto, não sei se persisto
Ainda vou ver.
São ossos do ofício!... é um sacrifício
Que muito me afeta
É desconfortável, é inevitável
É a cruz do poeta!
O que é este dom ,é ruim ou é bom?
Pergunto surpreso.
Não posso falar, nem posso brincar
Com o rabo preso!
Acabo de achar, no que vou optar
Decisão segura!
Vou continuar e com força gritar..
-ABAIXO A CENSURA!
João Bitu
IMPOSSÍVEL ESQUECER
PADRE ZEZINHO
Oração pela Família
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