20 de novembro de 2013


PACIÊNCIA NA CAMINHADA

Afirmou o nobre poeta, de maneira bem direta
Que este simples prosador
Além de escrever seus versos,  trocadilhos os mais divers
Também é historiador.

Há muita bondade nisto, generosidade, insisto!
Que o caro leitor me acate
Se for a sua vontade, se o achar na verdade
Simplesmente como vate.

Como tal que me integre, na querida Várzea Alegre,
Ao grupo de outros poetas.
Pois nem pouco se proclama, com tão semelhante fama
- Numa altura mais discreta!

Eu lembrei hoje cedinho do bem amado Bidinho
Lembrei também ”Zé Pequeno”
Assim como estou lembrado, de Luiz Dantas Quezado
Lembrei-me muito sereno!

De poetas de minha terra, meu saudoso pé de serra
Fartamente idolatrado.
Costumava com alegria, ouvir de sua autoria
Lindos versos em punhado!

Esses foram realmente, historiadores, gente!
Com muita sabedoria
Destrinchavam com grandeza, com minúcias e beleza
Como bem lhes parecia.

Que ressurja em meu auxílio, o meu Professor Pompilio
Com a magia de contar
As suas belas histórias, todas elas de memória
Venha ele me ajudar!!

Queria com ele aprender, para então escrever
Historietas bonitas
Temperadas de humor, doçura e muito amor
Cujas nunca foram escritas.
 
Honras a  Pompilio Velho ...juro pelo Evangelho
Se morasse sua memória
No meu “eu” ajudando, eu estaria brilhando
Já bem alto na história

Faria jus com a rima, a quem me pôs lá em cima
Como historiador
Peço encarecidamente, que se vá seguramente
Mais devagar com o andor!

João Bitu

 

 

 

 

 

 

 

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