Tenho um sentimento confortável pela vida
Seja na dor ou no sorriso
Na alegria ou na sobriedade adulta
Porque reduzi meus anseios
Compreendi as utopias
E mudei as referências, aproximando-as da simplicidade
Onde estiver, serei apenas o que já sou
Mas trilho os caminhos de horizontes espirituais
Sem o misticismo doutrinado, ou a mitificação do incompreensível
Buscando evoluir nos limites do que está submerso potencialmente
Na aprendizagem e na leveza da sabedoria
No exercício do ser, em sua mais pura essência
Reconhecendo a vulnerabilidade do corpo
E elevando-me às fronteiras do espírito
Sem intermediários externos
Meditando sobre minhas ações
Sendo meu próprio preceptor
Tendo como único e suficiente princípio o fato ser humano
Este maravilhoso animal que bem sabe construir a destruição
Mas que, também, reconstrói seus sonhos, seus desejos, suas ilusões e fantasias
Com sua destreza e a criatividade artísticas
Essa bactéria infame, que infeccionou a terra viva
Mas carrega em si as emoções, o dom do amor e da amizade
Tenho um profundo desejo de atravessar meus dias em plenitude
Sem querer alcançar valores absolutos
Porém vivenciando toda a minha essência ontológica
Paulo Viana
Puxa, Paulinho, demorou mas trouxe uma postagem forte, me identifiquei em vários momentos ali mas não saberia jogar no teclado como você faz. Dá a impressão que você está conversando com a gente. Gostaria que você aparecesse mais vezes. Abraço Fafá
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