7 de junho de 2011

Serenatas da Adolfo Campelo



Evilásio, quero ter essa boa lembrança sua: um violão. Quantas vezes fui acordada na madrugada ao som da  turminha do ErnandesCristiano, você, Dias,Roiz e Conde. Vocês sabiam exatamente as músicas que eu mais gostava e na Rua Adolfo Campelo vocês chegavam para  me fazer a famosa  serenata. Era tão bom....mas agora Papai do Céu levou meu violonista predileto e nossa turminha está muito saudosa, já nos telefonamos, já choramos, já relembramos nossos melhores momentos e eu queria que você agora tocasse e cantasse para os anjos. Tenho certeza que você está animando muita gente nessa nova morada. Evi, você embalou muitas madrugadas minhas e do Ernandes. Deixo como lembrança uma  música  da  Bethânia para relembrar a nossa
BELA MOCIDADE
Quando eu me lembro,
Da minha bela mocidade.
Eu tinha tudo a vontade,
Brincando no boi de Axixá.
Eu ficava com você,
Naquela praia ensolarada,
E a tua pele bronzeada,
Eu começava a contemplar.

Mas é que o vento buliçoso balançava teus cabelos,
E eu ficava com ciúme do perfume ele tirar.
Mas quando o banzeiro quebrava,
Teu lindo rosto molhava,
E a gente se rolava na areia do mar.


Morena veja como é tão bonito
Quando a lua vem surgindo
E começa a clarear o mar
É quando eu me lembro
Dos tempos passados
Eu era o seu namorado
E vivia a contemplar
Naquela praia tão linda
Noite e dia a clarear,
O vento soprava forte
Querendo o teu lindo cabelo açoitar.

Naquela praia tão linda
Noite e dia a clarear,
O vento soprava forte
Querendo o teu lindo cabelo açoitar.

Mas é que o vento buliçoso balançava teus cabelos,
E eu ficava com ciúme do perfume ele tirar.
Mas quando o banzeiro quebrava,
Teu lindo rosto molhava,
E a gente se rolava na areia do mar.
 Homenagem póstuma ao nosso querido amigo violonista Evilásio, 
Ernandes, Roiz e Fátima Bitu

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