30 de abril de 2012

AMOR VERDADEIRO - por João Bitu

                                              
AMOR VERDADEIRO

“QUANDO O AMOR É PERFEITO
NINGUÉM O PODE OCULTAR                                  Este mote foi sugerido por
A GENTE GUARDA NO PEITO                                              ZEBITU
MAS ELE SAI PELO OLHAR’


Se há uma grande amizade
Que não convém de direito
Nada impede na verdade
Que se queira de qualquer jeito.
Amar não pode ser proibido
Mesmo que seja escondido
QUANDO O AMOR É PERFEITO...

Eu amei uma criatura
De uma beleza sem par
Foi à pessoa mais pura
Que o mundo ousou criar
Eu a amei sofregamente
E quando é forte o amor da gente
NINGUÉM O PODE OCULTAR...

Para ser claro e evidente
Amar muito não é defeito
Vale estar sempre contente
Bem alegre e satisfeito.
Se por uma razão qualquer
Expor demais não se quer
A GENTE GUARDA NO PEITO...


Por força de algum dever
Cautela e melhor pensar
O casal prefere esconder
E no anonimato estar
Habilmente por temor
Ele esconde o grande amor...
MAS ELE SAI PELO OLHAR!...

João Bitu




 

4 comentários:

  1. Tal pai, tal filho.Aliás ZEBITU sempre foi muito criativo no falar e no escrever. Parabéns!

    ResponderExcluir
  2. Sr. João:
    Estou pedindo licença para fazer um comentário sobre seu poema,transferido todo mote para o meu íntimo. Tudo que relata se adapta a sua amiga aqui.Concordo com todas as estrofes e esse poema retrata a minha "história".... Passei por isso na minha juventude e ainda doi. Veja uma pequena parte de uma poesia a mim dedicada:

    "A angústia me sufoca a alma,
    A solidão me entristece o dia
    à noite: fria, taciturna e calma,
    A insônia tenho como companhia."

    "Numa solidão cruel e angustiante,
    Viverei eu, cabisbaixo, triste e mudo,
    E para ver-te não recorrerei a nada,
    Já que tu'alma encontrarei em tudo"

    São 50 anos guardado no peito essa DOR!

    ResponderExcluir
  3. Minha amiga
    Todos nós temos uma história, já dizia outro dia o nosso estimado companheriro Vicente. E por vezes são hisórias que se assemelam umas às outras, bastando que se observe atentos ao que diz o nosso interlocutor, com ou sem sequelas.
    Acho que lhe vejo intimente. A dor e a saudade andam de braços dados e parece que assistiram juntas a nós outros não sei quando, mas assim foi. Amarguemos e vençamos, tudo passs.
    João Bitu

    ResponderExcluir