Afinidade é um dos poucos sentimentos que
resistem ao tempo e ao depois.
A afinidade não é o mais brilhante,
mas o mais sutil, delicado e
penetrante dos sentimentos.
É o mais independente também.
Não importa o tempo, a ausência,
os adiamentos, as distâncias, as
impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo.
Ter afinidade é muito raro.
Mas, quando existe, não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as
pessoas deixaram de estar juntas.
Afinidade é ficar longe pensando
parecido a respeito dos mesmos fatos que
impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras.
É receber o que vem do outro com
aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com,
Não é sentir contra,
Nem sentir por,
Nem sentir pelo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar, ou,
quando é falar, jamais explicar ,
apenas afirmar.
Afinidade é ter perdas semelhantes
e iguais esperanças.
É conversar no silêncio,
tanto nas possibilidades exercidas quanto das
impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto
em que parou sem lamentar o tempo
de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades
dadas (ou tiradas) pela vida.
( Texto de Arthur da Távola)
Passei lá no Vicente
ResponderExcluirLá deixei umas quadrinha
Seria eu indercente
Aqui não escrever a minha
"Econversar em silêncio"
Um bom Natal pra Fatinha
E falando o que penso
Mesmo na frase não sendo minha
Um bom Natal para todos.
Pois é, passou no Vicente mas não esqueceu de sua amiga Fatinha. Um bom natal para vc e família. Volte sempre.
ResponderExcluir“Liga não, as pessoas são assim mesmo.
ResponderExcluirUmas são o que são, outras fingem que são,
algumas pensam que são, tem as que querem ser,
as que não conseguem ser, as que precisam ser,
as que cansaram de ser e as que vão ser…
E tem muito mais, acredito.
Mas a melhor de todas elas,
são as que são e ainda nos fazem ser.”