Digo adeus
à mocidade
A velhice
vem chegando
Aos poucos
vou me afastando
De minha
mais tenra idade!...
Embora
sinta saudade
Vivo feliz
e contente
Grato ao
Pai eternamente!
Quando
chegar minha hora
Pronto
estou para ir embora
Pois não
nasci pra semente.
A vida é
boa de verdade
Vivida com
paz, saúde.
Usufruí
enquanto pude
Com ardor e
intensidade!...
Apesar de
minha idade
Sinto-me
longe do fim.
O Pai dá
forças pra mim
Assim falo
em alto e bom som
Ficar velho
é muito bom
Ser velho aí
sim, é que é ruim!...
Às vezes
sinto-me instado
A tomar uma
decisão
Mas como
sou um ancião
Tenho
alguém sempre ao meu lado
Dizendo pra
ter cuidado!
Recebo
sempre um tranca,
Como não
vou botar banca
Termino
ouvindo os conselhos
Pois que
como meus cabelos
A barriga também é branca!
Qdo
recebo o salário
Entrego
todo à patroa
Que sendo até
muito boa
Esquece que
sou o proprietário
Esconde
todo num armário
Onde eu não
posso alcançar
Todo dia
vai contar
Ver se não
mexi nalgum.
E quando eu
lhe peço algum
Indaga com que vou gastar!
Mas minha
longevidade
Com certeza
justifica
Uma
vivência nobre e rica
De honra e
seriedade.
Hoje rumo à
eternidade
Louvo a
divina providência
Que com
tanta benevolência
Andou
sempre em meu encalço
Não
obstante os percalços
Primei
sempre pela decência!
Até que a
razão eu tiver
Não der vez
à caduquice
Vou curtir
minha velhice
Com meus
filhos e a mulher...
Seja tudo o
que Deus quiser.
Não se
julgue por aparências
Qualquer
fato ou evidências
Com pessoa
adulta ou criança
Toda e
qualquer semelhança
Será mera
coincidência!
João Bitu
IMPOSSIVEL ESQUECER
HINO AO AMOR
Dalva de Oliveira
IMPOSSIVEL ESQUECER
HINO AO AMOR
Dalva de Oliveira
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