19 de agosto de 2013

TRISTE DESPEDIDA - POR JOÃO BITU



 

Foi por demais a querer
Que escrevi este poema
Com uma ânsia extrema
De novamente lhe ver
E nunca mais a perder!.
Desde quando eia partiu
Um vago enorme se abriu
Neste meigo coração
Cheio de amor e paixão,
Que sem pesar destruiu
 
Sempre me vem na lembrança
Os momentos venturosos
Os abraços calorosos
Carregados de esperança
Cumplicidade e bonança!
Das fugidas programadas
Das noites enluaradas
Nos campos de nossa terra
Bem próximo de lindas serras
Em nosso amado sertão!

As promessas de amor
Horas cheias de sonhos
Dum porvir belo e risonho
De paixão e muito ardor
Muita ternura e calor!
Com propósitos seguros
Sentimentos os mais puros
Dentro d’alma a transbordar
Corações a almejar
Muito amor e paz futuros.

Mas a vida pertence a DEUS
Nem sempre o que a gente almeja
Sai tal como se deseja.
Os desígnios vêm dos Céus
De acordo com os planos Seus.
E de certo melhor será
Não há como  contestar
Firmemente acredito
Ela foi como está escrito
P‘ro PARAÍSO onde está!

Minha eterna e doce amada
Que os tempos não trazem mais
Meu sofrimento é demais
Sou como a alma penada
 Que não aspira mais nada.
Com sua brusca partida
Deixou-me por despedida
Muita tristeza e saudade,
Sem dó e sem piedade,
Destruindo a minha vida!

João Bitu
 
IMPOSSÍVEL ESQUECER
CHUÁ CHUÁ
 
Augusto Calheiros
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário