6 de janeiro de 2012

ABSTRAÇÃO - POR JOÃO BITU

Acordei hoje com síndrome de saudade
Uma saudade não sei de que, nem de quem
Por mais que me tenha esforçado
Não sei de que veio, nem de quem vem


É uma saudade mais que abstrata
Que não me faz nenhum bem
Uma saudade que faz doer
E que não desejo a ninguém


Bem, se eu sinto esta saudade
E não sei do que na verdade
Nem de que, nem de quem, paciência!...


É bom pedir a Deus clemência
Esquecer do que e de quem talvez
Antes de endoidar duma só vez.

João Bitu

3 comentários:

  1. Fafá desculpe mais uma vez. Reconheço quanto sou chato.
    Obrigado pela paciência,
    João Bitu

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  2. Nada de pedir desculpas, estou aqui para isso. Infelizmente eu estava logada naquele momento e sem querer postei no meu nome mas já está tudo resolvido. Fica tranquilo.

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  3. João, essa tua saudade é de uma abstração muito concreta. Eu a chamaria de Concretude Abstrata. Bonito soneto, extraído do fundo do coração.

    Um abraço.

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