AQUILO QUE FOI UMA ÁRVORE DE NATAL
Ainda tremulando por força do escasso vento
Seus enfeites multicores em decoro cabal
O forte tronco moldado em Árvore de Natal
Repousa em seu canto em penoso desalento
Pouca coisa lhe resta do brio Natalino
A não ser alguns senões do gênero
Mais predomina o sentido efêmero
Do que foi ali símbolo do evento JESUS MENINO
Contudo, mais que ligeiras duas mãos abruptas
Agarram o caule para atirá-lo nas chapadas
Pois já é dia de Reis – A hora é chagada
Eis que lançado em profundas grutas
Transforma-se em porções minguadas
E nunca mais será Árvore de Nada!.
João Bitu