Homenagem a Matheus

                                           Homenagem do seu pai Eugênio

Homenagem do avô José Filipe


Quando eu tinha 18 anos, assim como meu saudoso neto Mateus, pensava exatamente como ele ou qualquer adolescente que a vida era toda beleza, a morte nunca viria e a saúde era de ferro.
Porém esse pensamento foi dando lugar à realidade, então percebi que a saúde era frágil, a morte era certa e a vida efêmera.
E hoje me pergunto: por que Mateus foi tão cedo? Tudo está envolto em mistério, mas, nessa busca contínua deparo-me com alguns fatos que, se não explicam, pelo menos confortam. Mateus era muito alegre, extrovertido e, por que não dizer, feliz com seu estilo de vida. Mas a sua missão era para durar apenas esse pequeno período. Por isso, em apenas 18 anos conseguiu tantas amizades e fez a alegria reinar no meio desse numeroso grupo.
Outro fato convincente que justifica sua alegria contagiante foi a ocorrência da sua morte numa quarta-feira, de modo a não inundar de tristeza a festa que ele e seus amigos programaram com tanto entusiasmo.
Mas voltemos ao começo dessa estória. Por que viver apenas 18 anos, sem a oportunidade de amadurecer e ver o outro lado da realidade? Porque Deus quando tira uma vida vê uma necessidade maior do que sua permanência aqui. Quem sabe, quis mostrar que devemos dar prioridade à nossa saúde, do contrário, vamo-nos tornar apenas saudade para a família e os amigos.
Se Mateus tivesse sido uma pessoa mal relacionada, a sua partida não teria causado o impacto que causou. E este, sem dúvida, é um forte motivo de consolo para todos nós da família.
Ficamos saudosos, mas com a certeza de que ele foi excelente amigo, carinhoso, feliz, neto e filho amado e que, certamente, na outra esfera para onde partiu, estará recebendo novo aprendizado para desempenhar nova missão, com tamanha eficiência como fez na vida terrena.
Mateus, vozão está saudoso e triste, mas entendendo o porquê de sua partida.