16 de março de 2012

POESIA MEIO ESTRANHA - por João Bitu

 Havia em Várzea Alegre um  certo cidadão que sofria de ligeuros distúrbios mentais, era todavia, muito inteligente e ousado, gostava sempre de estar no meio de  outras pessoas buscando participar de toda e qualquer conversa e se dizia poeta a todo custo.
Certa ocasião numa destas reuniões  ele se  propôs  a fazer um poema  de repente inspirado na realização de uma procissão que ocorria na cidade naquela ocasião  e detonou nos seguintes termos:
"É TÃO GRANDE O VENTO
que chega a apagar as velas
e derrubar o chapéu
do homem  de batina
que acompanha  a procissão
do  SANTÍSSIMO SACACRAMENTO".

Papai nos contava esta história,  lembro eu era ainda menino.
Ofereço hoje ao meu estimado amigo Vicente para que ele faça algum retoque se achar necessário.

João Bitu

Um comentário:

  1. ... Ai eu disse:

    João:

    Que missão mais espinhosa, retocar uma poesia como esta!

    Se eu fizer isto, esse caba vai descer lá das alturas e me torpedear.

    Melhor deixar como está.

    E muito obrigado pela dedicatória.

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