13 de dezembro de 2012

Centenário de Luiz Gonzaga




Luiz Gonzaga não morreu na lembrança daqueles que o veneram. Hoje passaremos o dia ouvindo suas músicas nesse bloco de mídia que segue. Ele continua bem vivo em nossa memória: aquele que cantou o Nordeste, aquele que gravou  as músicas de José Clementino - grande poeta VARZEALEGRENSE- que se notabilizou através de tantas músicas que ele escreveu para o REI DO BAIÃO. A homenagem do blog é para os dois: VIVA O REI DO BAIÃO! 
VIVA NOSSO QUERIDO POETA ZÉ CLEMENTINO!


XOTE DOS CABELUDOS


Cabra do cabelo grande
Cinturinha de pilão
Calça justa bem cintada
Custeleta bem fechada
Salto alto, fivelão
Cabra que usa pulseira
No pescoço medalhão
Cabra com esse jeitinho
No sertão de meu padrinho
Cabra assim não tem vez não.
No sertão de cabra macho
quem brigou com Lampião
que brigou com Antôin Silvino
quem enfrenta batalhão
amansa burro bravo
pega cobra com a mão
trabalha sol a sol
de noite vai pro sermão
rezar pra Padre Ciço
falar com Frei Damião
No sertão de gente assim
No sertão de gente assim
Cabeludo tem vez não


ZÉ CLEMENTINO, VOCÊ TAMBÉM FAZ PARTE DESSA HOMENAGEM NAS MUITAS MÚSICAS QUE  ESCREVEU E LUIZ GONZAGA GRAVOU


EU SOU DO BANCO




José Clementino era o símbolo da cultura popular musical do Nordeste, um orgulho para VÁRZEA ALEGRE - sua terra natal.



3 comentários:

  1. Fafá:
    Muito justa a homenagem feita ao Rei do Baião não esquecendo Zé Clementino, compositor de várias músicas por ele gravada. Eles eram amigos e porque não dizer: "PARCEIROS".
    É isso aí, amiga.

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  2. Sei que eles eram parceiros, morei na mesma rua de Zé Clementino, conheço toda sua trajetória, nossos pais eram compadres..quando Luiz Gonzaga vinha a Várzea Alegre ficava naquela rua saudosa. Impossível relacionar o CENTENÁRIO DO REI DO BAIÃO sem citar o SIMPLESMENTE ZÈ.

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  3. Vanessa comentou sobre o centenário de Gonzagão
    Eu já tinha passado muitas vezes por Exu, mas nunca participado de uma festa como a de ontem. Centenário de Gonzagão, aquele orgulho de ser nordestina e quase pernambucana, como dizia meu pai. Festa típica do povo sertanejo, “sertão das muié séria e dos home trabaiador”. Festa de todos os ritmos, dancei xaxado, baião, xote e reggae de Gilberto Gil (onde quer que você vá, que você me carregue).
    “ E a saudade no coração...” em cada verso de música, o jeito foi “deixar meu coração lá naquele pé de serra” lembrando papai (minha vida é andar por esse país...), Dr. Joaquim Tavares (ai, ai que bom, que bom,que bom que é...), vovô Eronias ( de Taboca a Rancharia e de Salgueiro a Bodocó...), vovô Bitu (Luis respeita Januário...) e os amores esquecidos (eu só quero um amor, que acabe o meu sofrer, um xodó assim que alegre o meu viver). Mesmo em meio a tantas lembranças, “ninguém pode dizer que me viu triste a chorar. Saudade, meu remédio é cantar...”

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