22 de dezembro de 2012

DESPEDIDA - por João Bitu

LAMENTOS DE UM POETA

È chegado o grande dia
E voltado pra Deus me valho
Vou pedir força e energia
A benção sua e agasalho,
Vou partir para outras plagas
E deixar lembranças vagas
Aos amigos de trabalho
         
Levarei muitas saudades
De todos meus companheiros
Aqui fiz eu amizades
Camaradas verdadeiros
Mas se com alguém fui injusto
Eu rogo que a qualquer custo
Perdoem meus entreveros       


Adeus Rômulo e Junior, amigos,
Assessores da pesada
Guardem sempre aí consigo
A minha estima elevada.
Mas afastem a mania feia
De falar da vida alheia
Quando estão sem fazer nada!                  


Sentirei de todos a ausência
Não tem último nem primeiro
Da Iradenes a decência
De Íris o olhar matreiro
E quero aqui pedir vênia
Para deixar para Valdênia
Um forte abraço e um cheiro!                 


Para nada mais sirvo aqui
De posse que estou do ato
Só me resta então partir
E de acordo com o ultimato
Com as ordens nele constantes.
Adeus, adeus vigilantes,
Juca, Antonio Seu Mulato.                   


Um adeus a Márcia e Luciana
As parceiras do dia a dia
Vocês são muito bacanas
Jovens de grande valia
Pelas ajudas prestadas
Bem merecem ser citadas
Muito em prosa e poesias!           


Quero saudar Lucivanda
Mirian, Bené e Mirella
Quando eu partir destas bandas
Relevem quaisquer seqüelas
Que sem querer lhes causei
Errar bem sei que errei
Mas nem sequer dei por elas                             


Adeus douta Lucivanda
Chefe da Administração
Que habilmente comanda
Transporte e comunicação
Com ajuda das morenas
Fica só de quarentena
Ao leme da embarcação                     


A Mirian como fumante
Quero que não me repare
Mas eu peço suplicante
Que do fumo se separe.
Bené – deusa de sua Igreja –
Que Deus do céu lhe proteja
E a nós outros não desampare!                     


Nesta minha despedida
Deste para outro universo
Não vou deixar esquecida
Mirela, muito ao inverso,
Seria até um vexame!...
Mas que ela jamais reclame
De que nunca lhe fiz um verso!                         


Iradenes sempre calada
Colega nobre e astuta
De papagaio não tem nada
Mas tal coruja ela escuta.
Íris que aos cantos soluça
Já vai servir lá em Russas
Que seja feliz na permuta

Lembrarei sempre do Wagner
Motorista que não oscila
Um excelente caráter
Que nem  um pouco vacila
Não é chofer de araque
Mui cotado na DITRAC
Menino dos olhos de AURILA!            


Em suma parto saudoso
Afastando-me de meus pares
Muito triste e até choroso
Para errar em outros lugares
Muito grato e reconhecido
A este homem bendito    
José Cândido Colares.


João Bitu
                                                                      
                                                                 IMPOSSÍVEL ESQUECER

                                                                  ADEUS CINCO LETRAS QUE CHORAM

                                                                   ( Iguatu  )



                                                                                                  
                                                                                       Francisco Alves

3 comentários:

  1. Meu irmão, o blog é nosso, não há limites de postagens nem intenção de críticas, até porque você escreve muito bem. Só falta alguém para formatar como você merece. Fico honrada em receber suas preciosidades. Ainda estou aprendendo a formatar suas poesias, quando isso acontecer, ficará melhor ainda. Abraço natalino.

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  2. Eh...

    Caríssimo amigo: João Bitu

    A poesia é uma das mais belas formas de escrever nossos pensamentos.

    Este lamento é magnífico. Tive a ousadia, a petulância até de colocar um sub-titulo que você poderá excluir se não gostar.

    Continue. Vamos - Eu e Fafá seguir aquele plano de compilar todas elas.

    Abraços fraternos deste velho cratense de guerra.

    Vicente Almeida

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    1. Nem que você me chamasse de bonito, eu ousaria excluir a tal mentira. imagine um acréscimo tão valioso como este com que voce me contempla. Sou-lhe muito grato, receba um forte abraço com votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
      João Bitu

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