Era uma vez uma monareta
Que conduzira alguém a escola
Com a ajuda de nobres colegas
Mesmo jogando fora a sacola
Chegando a sala de aula
Até mesmo fora de hora.
A monareta era usada
Sem reclamar seu ofício
De transportar sua dona
E sem achar tão difícil
Sendo de grande utilidade
Dotada de prazeres mil!
Hoje a menina mulher
Recorda com saudades
E até faz agradecimento
Por nunca faltar lealdade
Da monareta e amigas
Nunca faltando amizade.
Pra capital se transferiu
Deixando sua estimada amiga
E com coragem enfrentou
Umas tantas cirúrgias
Voltando a sua normalidade
E da monareta não mais precisaria.
Pra faculdade caminhara
Sem a linda monareta usar
Já que a Virgem de Fátima
Que ela pediu pra lhe curar
Atendeu o seu pedido
Voltando pois a caminhar.
E pra França se mandou
Para a Língua aprimorar
Chegando falando francês
E a sala de aula a enfrentar
Fazendo grandes amizades
Até um dia se aposentar.
O que escrevo em versos
Vão além da amizade
Expressando sentimentos
Com toda uma lealdade
Sem usar literatura
Nem temer a gravidade!
Obrigada, cara amiga
Por entender meu recado
Lendo e relendo esses versos
Sem termos bem recatados
Se resumindo em carinho
De tudo que está falado.
Fideralina, 18/09/2011
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Achei impressionante essa poesia da Fridda que narrou os fatos a sua maneira. Bom, deixo claro que jamais esquecerei da monareta que com certeza foi guardada para que eu não visse mais quando voltasse à Várzea Alegre. Foi graças a ela e ao aparelho ortopedico que usei depois da cirurgia que hoje posso caminhar sozinha sem tabto medo de cair. Estou aqui relembrando tudo isso com muito carinho.
Fafá Bitu
Fafá Bitu
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