CLÁUDIO SOUSA disse...
Mundim do vale rimando
Bem cedo no calçadão
Um bêbado sempre perto
Só falando em eleição
Falando que vende o voto
Tudo isso que eu anoto
É A CARA DO SERTÃO
Parabéns grande poeta
De divina inspiração
Tudo que você falou
Nesta terna ocasião
É com certeza um retrato
Que Jesus foi quem fez de fato
A CARA DO NOSSO SERTÃO
Claude Bloc disse...
Mundim,
Latada toda enfeitada
Lua branca, pé no chão
Sanfona preta e dourada
Pandeiro e violão
Muita menina faceira
Mulher falando besteira
É A CARA DO SERTÃO
Mundim do Vale rimando
Seus versos lá no oitão
O som de galo cantando
No armador um gibão
Uma casinha de taipa
Pois disso ninguém escapa
É A CARA DO SERTÃO
Baião de dois na panela
Garapa, milho, feijão
Café torrado no caco
Gergelim e agrião
Capote bem temperado
Carne de porco e de gado
É A CARA DO SERTÃO
De noite o céu estrelado
E o som de um violão
Fogueira, xote e xaxado
No peito a emoção
Saudade de um passado
Que sempre será lembrado
É A CARA DO SERTÃO
Um abraço fulorado,É A CARA DO SERTÃO
Raimundinho disse...
Eu e o Cláudio rimando
No Chico ou no Caldeirão,
Magnólia reparando
Nossa peleja em mourão.
É mesmo que escutar
Luís Lisboa falar:
- É A CARA DO SERTÃO.
Claude Bloc arrodeando
A fogueira de São João,
Dançando com uma amiga
Na maior empolgação.
É a mais pura certeza,
Que uma fogueira acesa
É A CARA DO SERTÃO.
Zezê pedindo a Fafá
Pra ler um verso do irmão,
Fafá muito atenciosa
Recita a rima do João.
Quando a poesia finda,
Zezê diz:- Que coisa linda!
É A CARA DO SERTÃO.
Eita que o diálogo rendeu um bocado... Mas tudo ficou nisso ai... E olha que essa brincadeira é instigante.
ResponderExcluirAbração
Moi
Achei muito interessante mas não consigo participar desse diálogo. Realmente, a é uma brincadeira bastante instigante.
ResponderExcluirAbraço,
Moi