( sátira )
Eu conheço uma cidade
Onde tudo é muito especial
De tudo que há neste mundo
Lá ou é melhor ou igual.
Aliás, se bem me lembro
Vinte e quatro de dezembro
Lá é véspera de Natal !
Quando acaba o Verão
Logo começa o Outono
Janeiro é sempre Ano Novo
E Setembro é o mês nono
Existem muitos terrenos
Tanto grandes como pequenos
E todos pertencem aos seus donos
Quando uma causa é mais séria
E carece ser bem pensada
Uma pessoa ou até duas
Buscam não dar mancada
Pois é bom que não se vexem
Em panela que muitos mexem
Ou sai insossa ou salgada
A natureza é bem surpreendente
Pelo menos como nos parece
Tal é a Lua, tal é também o Sol
Que de seu turno se envaidece!
Exaltando mais e mais seu nome
Quando um aparece o outro some
E quando um some o outro aparece.
Na cidade os moradores
São todos contemporâneos
Nascidos no mesmo ambiente
Dizem-se também conterrâneos
Desentendimentos passageiros
Entre dois ou mais companheiros
São chamados momentâneos
Mas nunca há brigas feias
Quando entre dois um não quer
O bem estar lá predomina
Entre marido e mulher.
Desde que ambos se estimem
E de verdade se amem
E não tenham motivos quaisquer
Cada pessoa ama seu próximo
Quando está em seu juízo
A Polícia jamais é chamada
Somente quando é preciso
Enterros?
Só se morrer alguém
Quando aos Céus lhe convém
E para levar ao Paraíso.
Os jardins de nossa casa
São verdes e bem apanhados
Cada espécime é o mais lindo
Bem verdejantes e cuidados
Não exigem maior atenção
Precisam somente que uma boa mão
Os tenham sempre aguados
Eu sempre vou à terrinha
Sem gozação nem fanfarra
Quando nós chegamos lá
Todos fazem uma farra
Mesmo sem estar disposto
A mulher só faz o seu gosto
E me leva mesmo na marra.
João Bitu
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Então Vicente Almeida disse:
É...
João Bitu Meu camarada
Essa verdade fatal
sobre a vontade da mulher
Não há outro peso igual
Se o contrário eu desminto
Pois toda hora pressinto
Ela é quem manda afinal.
Se as estrofes endoidaram
Cá nós tambem endoidamos
Só fazemos o que ela quer
E ainda nos vangloriamos
De ser marido fiel
Soboreador do bom mel
Que em seu aconchego captamos.
Eu tô aqui de passagem
Fafá Bitu me intimou
Diz que a postagem sumiu
Foi aquele chororô
Vou é voltar novamente
Pro retiro do Vicente
E so volto, quando esse ano se for.
A rima tá mal rimada
tenho pressa de voltar
Fique ai meu camarada
Depois eu vou te explicar
O por que da minha ausencia
Eu sei que minha presença
Não faz falta e coisa e tá.
Rimar sem pé nem cabeça
É a coisa melhor do mundo
O que fazia em uma hora
Aqui faço em um segundo
Por isto tô dando o fora
Volto no ano que vem
Tenho certeza que alguem
Não vai se importar com NADA.
Um grande abraço pra você João. Tenho-o em alta estima.
Mas gostaria de estender essa abraço a toda a bituzada como diz a Maria de Fátima Bitu.
Vicente Almeida
Desde criança eu sei que quem decide tudo é a MULHER. Na minha casa a última palavra era a de meu pai: "SIM, SENHORA!Apaixonado que era por uma mulher de verdade. Aposto que Lulu e Valdênia são assim também. Daqui a pouco Fideralina e Cleide vem aqui comprovar a força da MULHER.
ResponderExcluirVicente:
ResponderExcluirSe toda rimar que fizer
For sem pé nem cabeça
Não sei como escapar,
E para que te agradeça
Estou fazendo as minhas
E quero que esclareça
Se posso fazer essas rimas
Para que mais apareça.
Bom Dia!