31 de outubro de 2013

“Ame se Cuidar”




Hoje foi o dia de celebrar um mês cheio de palestras e ações de conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Nossa forma de agradecer a participação e o envolvimento de nossos profissionais e voluntários nesta linda campanha do outubro rosa “Ame se Cuidar” foi fazer um abraço, um laço de amor à vida! Lembre-se, outubro está acabando, mas todo dia é dia de se cuidar!!!


Na casa de Seu Zé Bitu e Dona Vicentina






Lá na casa do seu Zé Bitu e Dona Vicentina pais de 11 filhos que formavam uma orquestra inteira foi  mais ou menos assim....









João partiu cedo para o  Rio de Janeiro em busca  emprego
Socorro ficou na labuta com mamãe
Denizard travalhava na USINA DINIZ
Raimundo no escritório
Isabel e Cleide fazendo faculdade no Crato e trabalhando nas escolas de Várzea Alegre
Claudio fazendo engenharia na UFC
Cícero em Fortaleza também  já batalhando pela vida
Luiz na EMBRASEL
Fafá na monareta pedalando contra o vento a caminho da escola
e Zezê se dividindo ...ajudando papai na mercearia e mamãe no serviço caseiro
Ah, meu Deus, quanta saudade!

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 FORRO DO TIO AUGUSTO

Lá na casa do meu tio augusto nunes pereira 
Velho pai de onze fio e neto de muntueira
Quando me lembro da fiarada solteira
Que completava uma orquestra inteira 
Tanguá dançava todo sábado e domingo
Sob a batuta de augusto nunes pereira 
Era laura no bandolim
Jurema no violão
Juracy no clarinete
Milton pandeiro na mão
Didi no cavaquinho 
E de banjo o euclides 
Tio augusto nas colhé... 
Ai, meu deus, como era bom
E o restinho da fiarada todinha 
Ficava em casa com minha tia filhinha 
Era bequinho, célia, vanda e janete 
E mais laurinha e o fio caçulazinha
Ai que beleza de família, minha gente 
Quanta alegria que saudade eu sinto agora 
Não é que eu queira falar bem dos meus parentes
Mas pra fazer qualquer forró não tinha hora
Era laura no bandolim
Jurema no violão
Juracy no clarinete
Milton pandeiro na mão
Didi no cavaquinho 
E de banjo o euclides 
Tio augusto nas colhé... 
Mas de repente todo mundo foi casando 
E a bandinha divagá foi se acabando
Casô didi, casô jurema e foi casando
Mais juracy, milton, euclides e mais laurinha 
E o restinho dos fio piquininho 
Foram crescendo, foram casando também
Vieram os netinhos 
E da bandinha só ficando 
Essa lembrança tão gostosa que me vem 
Era laura no bandolim
Jurema no violão
Juracy no clarinete
Milton pandeiro na mão
Didi no cavaquinho 
E de banjo o euclides 
Tio augusto nas colhé..
Link: http://www.vagalume.com.br/luiz-vieira/forro-do-tio-augusto.html#ixzz2ieWodsw7







30 de outubro de 2013

INSÔNIA por João Bitu


INSÔNIA

Enquanto a cidade dorme
 Insone  estou em meu leito
A curtir saudade enorme
De um amor que foi desfeito

O silêncio me angustia
Pela madrugada longa
E enquanto não vem o dia
O martírio se prolonga

Bom seria que eu dormisse
E que a lembrança sumisse
Pelo menos um pouquinho

Meu sofrimento é intenso
Pois quanto mais nela penso
Mais e mais eu me definho!

João Bitu

IMPOSSÍVEL ESQUECER
DEVOLVE
Carlos Galhardo



28 de outubro de 2013

A grande mulher pequena - por Francisco Gonçalves





A grande mulher pequena
Fafá Bitu

A homenagem foi divina
E ela bem que merece
Várzea Alegre se combina
Mulher forte não esmorece

Fafá Bitu nos ensina
Professora não esquece
Protesta com voz em cima
Das derrotas que conhece

Vencedora uma heroína
Foi à luta até vencer
Gosto demais dessa menina

Eu quero imitar você
A grande mulher pequena
Mais um contraste se vê

Fafá te dedico esse sonetinho, não é um clássico Soneto Shakespeariano, mas foi o que consegui com meu esforço sub humano. Bem, estou aprendendo!
Abraço! Francisco Gonçalves



Recebi  esse soneto do amigo poeta FRANCISCO e gostei muito.
Meu  pai falava assim:" O QUE TEM DE PEQUENA TEM DE CORAJOSA."




SONHOS EM CRIANÇA - por João Bitu

              "Eu perguntei ao tempo que me diria do amanhã, ele respondeu:  Deixe-me passar"

SONHOS EM CRIANÇA


 

Quando eu era bem menino
Pensava em quando crescer
Qual seria o meu destino
Quem haveria de ser.
Quando homem me tornasse,
Que somente eu tomasse
Bom caminho a  percorrer

Seria eu de certo um justo
Escolhido  pelos céus?
Opor-me-ia ao injusto
Pela vontade de Deus?
Numa ânsia repentina
Pediria  à Luz Divina
Que aprovasse os sonhos meus?

Sempre tive o pensamento
Concentrado no amanhã
Buscando em todo o momento
Conservar a mente sã
Nunca quis de forma alguma
Que a maldade, em suma
Turvasse- me a paz cristã.
 
 
Meu mais rico patrimônio
Era o amor fraternal
Admirava o matrimônio
De maneira especial
Aspirava em verdade
Desfrutar com intensidade
A essência conjugal

Eu seria um abastado
Viveria em pobreza
Saúde teria ao lado
Amaria com inteireza?
Ao meu próximo eu iria
Com certeza buscaria              
Respeitá-lo com nobreza?

Hoje quando recordo isto
Sinto-me glorificado
Como ao sonhar fui bem visto
E por Deus abençoado!
Vejo com toda clareza
E absoluta certeza
Em tudo fui contemplado.

Sou abastado e sou rico
Não conheço a pobreza
Com saúde sempre fico
Amo a todos com grandeza
Ao meu próximo ofereço
Com amor e muito apreço
Meu querer com inteireza

Alcancei integralmente
Todas as aspirações
Usufruo alegremente
Com enormes emoções
Tudo o que sonhei outrora
Estou tendo nesta hora
Sem quaisquer exceções!

João Bitu
 
 
IMPOSSÍVEL  ESQUECER
QUE SERÁ SERÁ

Doris Day
                                                                              

25 de outubro de 2013

O TORRÃO ONDE EU NASCÍ - por João Bitu




Permanece na memória
Dos que são de tempos idos
Fatos que fazem história
Aos que são pouco esquecidos
A lembrança bem ativa
De nossa flora nativa
Onde fomos nós nascidos


Carnaúbas– sítio amado
O lugar onde crescemos,
O Riacho do Machado
Cujas águas nós bebemos.
Que aguava o arrozal
Nos baixios, o principal
Dos cereais que comemos


Que saudades! Sim, saudades!
Das chapadas de algodão
E de outras variedades
No plantio em meu torrão,
Muita coisa se colhia,
Amendoim, melancia
Jerimum, milho e feijão.


O gostoso fruto da ateira
Preferido do azulão
Fruta de conde como queira
Dava junto ao casarão
A moradia bendita
Mais saudável e mais bonita
Que existiu no sertão


Em frente à tal mansão
Tinha uma árvore frondosa
Para gente e a criação
Dava uma sombra gostosa.
Não esqueço um instante só
Era o velho Pé de Mocó
De memória saudosa


Bem ao fundo à direita
Um enorme Juazeiro
Com uma copa perfeita
E convexa por inteiro
Tremulando com a aragem
Uma natural imagem
Deste solo brasileiro


Próximo já da cancela
Que fechava a capoeira
Havia outra planta bela
Mais bonita que as primeiras
Junto à manga dos Bitu’s,
Lindo pé de Coaçu
De tanto olhar dá canseira


Das Pedrinhas - quem recorda?
Minha Mãe lavava panos
Estendia em limpas cordas
E cipós se não me engano
Caí numa cacimbinha
Tendo à mão uma foicinha
Quase entro pelo cano


Eu não sabia nadar
Foi Mamãe quem me salvou
Mais uma coisa a lembrar
De quem tanto me amou
Viu-me cair e por sorte
Evitou a minha morte
São e salvo me apanhou.


Carnaúbas leito amado
Nunca mais me viste tu
Do pau Mocó estimado,
Juazeiro e o Coaçu
Eu jamais esquecerei
Mas em breve voltarei
Às origens dos Bitu’s!


João Bitu
 
IMPOSSÍVEL ESQUECER
CHUÁ, CHUÁ
 
Francisco Alves
 
 
 
 

23 de outubro de 2013

A BITUZADA é mais ou menos assim...



João adora rimar
Denizard vive a cantar
Isabel ama conciliar
Cleide adora se arrumar
Cícero é torcedor do CEARÁ
Fafá gosta de navegar
Zezê gosta de Fafá







Dia do Aviador



No dia 23 de outubro comemoramos o Dia do Aviador porque foi nesta data no ano de 1906 que Santos Dumont, o grande inventor brasileiros levantou vôo com o seu "14 Bis". Foi o primeiro vôo de um aparelho mais pesado que o ar. Era o princípio da aviação, o meio mais rápido e arrojado de locomoção conseguido pelo homem.
Alberto Santos-Dumont nasceu a 20 de julho de 1873 em Santa Luzia do Rio das Velhas, hoje cidade de Santos-Dumont, depois de ter sido denominada cidade de Palmira por dilatados anos. Era filho do engenheiro Henrique Dumont e de D. Francisca de Paula Santos. Faleceu em Guarujá - São Paulo - em 23 de julho de 1932. Eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 4 de junho de 1931, não chegou a tomar posse de sua cadeira.
Ainda pequeno, Alberto muda-se para Valença onde a família passou a se dedicar ao café. Em seguida seu pai comprou a Fazenda Andreúva a cerca de 20 km de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Ali, o pai de Alberto logo percebeu o fascínio do filho pelas máquinas da fazenda e direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, a física, a química e a eletricidade.
Apesar de sua ascendência francesa e de ter realizado a maior parte de sua obra em Paris, amava o Brasil profundamente e vivia protestando ao governo para que desse mais atenção à aviação. Aqui suicidou-se em 1932.
Estava com profunda depressão originada pelo excesso de trabalho e pelas fortes tensões que sofrera em perigo nos vôos experimentais.
Alberto Santos-Dumont é considerado o Pai da Aviação. A Lei 3636, de 22 de setembro de 1959, concedeu-lhe o posto honorífico de Marechal-do-Ar. De 16 a 23 de outubro transcorre a Semana da Asa.
Fonte: iaracaju.infonet.com.br



DESASSOMBRO - por João Bitu


 
Sem medo de assombração
Durmo só em Beberibe
-Tão linda quão  o  Caribe-
Com Jesus no coração,
E não tenho receio não.
Para que ter medo a toa?
Se dormindo com a patroa
E tiver um sobressalt
Ameaça de assalto
Abufelo-me com a coroa!

Todavia ao me  deitar
Praticando bons conselhos
Nós nos pomos de joelhos
E juntos vamos orar
Pedindo pra sempre estar
Ambos cheios de virtude
Com muita paz e saúde
Que acabamos de pedir
Só então vamos dormir
Em perfeita quietude!

Se escutar algo estranho
Não vou me fazer de fraco
Com a mulher me atraco
E muita coragem ganho
Pois o abraço  é tamanho
Que às  cismas digo adeus
Também aos tremores meus
Por uma ameaça vã
E durmo até  de manhã
Pelos poderes de Deus!

João  Bitu
 
IMPOSSIVEL ESQUECER
MENINO DE BRAÇANÃ
 
ivon Curi
 
 
 

 

 

 

22 de outubro de 2013

Boa Tarde!




Mais que tudo, acreditar no sonho que você considerava quase impossível, aí vem um nobre amigo e transforma o sonho em realidade.

Obrigada, amigo.


21 de outubro de 2013

A LUA E EU



                                      A LUA E EU

Ontem fim de domingo, saí na janela e vislumbrei a lua dando um show de beleza e nostalgia ao mesmo tempo.

 O domingo geralmente é para mim, aquele dia " triste". Deve haver uma razão e não sei qual. Só sei que tentei escrever algo, não consegui, ler nem pensar, ouvir música também não, encostei o notebook, desliguei o celular e fiquei na janela contemplando essa maravilha da natureza que é a lua cheia. 

Muito depois, resolvi dormir...dormir não, deitar. Fiquei pensando nas voltas que o mundo dá. Em alguns momentos lembrei dos que se foram mas relembrei também aqueles momentos maravilhosos que passei com todos eles e isso serviu para uma boa reflexão. 

A vida é cheia de momentos assim, não que eu estivesse triste, mas bateu aquela saudade de meu povo e de como consigo sobreviver sem eles. 

Acho que era hora de eu dar uma paradinha e repensar minha vida.

Foi uma noite ao mesmo tempo mágica e triste mas passou. Acordei pronta para o que vier. 

Deixo esse poema de João que diz muito do que senti ontem à noite.


A ESPERANÇA 


Há ocasiões em nossa existência
Em que sentimo-nos muitíssimo sós
É uma tristeza e outra logo após,
Um transtorno e uma reincidência
Em implícita e sutil coincidência
Imprevistos que nos trazem emoções
 Acrescentadas de perturbações.
Será que a providência nos adverte
E acaso em vítima nos converte,
Serão pretensamente provações?

Queira o Pai, santo e misericordioso
Que tudo em harmonia se transforme
Ao invés de dor, seja tudo conforme
A vontade do Supremo e Poderoso,
Àquele que é digno e venturoso.
A ternura, o galardão que convém
Paz, saúde e muito amor também
Sob este céu que a tudo encobre
Venha amor e que alegria nos sobre
E nos cubra com a nuvem do bem


João Bitu






20 de outubro de 2013

Caçador de Passarinhos



Oh que infância adorável 
Experimentei no sertão
Não sabia que estava então
Num paraíso invejável ...
Era uma vida saudável
Existência despretendida
Onde  tudo se  passava
E eu não cuidava que estava
Gozando o melhor da vida.
                                          
Acordava  ao amanhecer
‘COM O CANTO DOS PASSARINHOS”
Ao levantar de seus ninhos
Buscando o sobreviver.
Eu tinha como lazer
Bate  bola nos terreiros
Era sempre um dos primeiros
Um craque dos de mão cheia
Batia bola  de meia
Com lindos dribles cabreiros.

Quase  sempre andava  só
Com baladeira e bodoque
Amava pescar com  choque
Feito de puro cipó.
Mexer com  o triste socó
Sempre só  e infeliz
Assim meio lelé da cuca!...
E pegar de arapuca
 Juriti e a codorniz.

Com um bornal sob a axila            
Que no  pescoço amarro
Contendo balas de barro
Do tamanho duma bila...
Era uma caçada  tranqüila!
Usava BLUSÃO de crepe.
Na cabeça um negro quepe
Feito com  meia de linho.
Protegendo dos espinhos
Alpercatas de currulepe

A adolescência é a fase
Mais doce de nossa vida
Se com saúde vivida
Ela é de tudo a base
Não existem coisas más
Onde há saúde e paz
Muita fé e muito amor.
-Tudo se torna um primor
 Do resto se corre atrás

A época predizia
Um porvir cheio de glória
Um  futuro com estória
Cuja se não conhecia
Uma autêntica profecia
Deste   viver benfazejo!
Quando tudo quanto almejo
Desde aquela fase ida
Tenho alcançado na vida
Tudo, tudo, como desejo!

João Bitu
(Atendendo a um pedido de Lisboa)

A um poeta de quem muito me orgulho

No DIA DO POETA sinto-me muito à vontade para homenagear meu querido irmão JOÃO BITU  que preenche esse blog com suas palavras doces e românticas, rimando família, amores, amigos com muita maestria. Há muito tempo eu via suas poesias numa gaveta guardadas timidamente e isso me incomodava, Hoje tenho maior prazer em divulgar as belas coisas que ele escreve. Foi difícil escolher um de seus escritos mas decidi por.....

LEMBRANÇAS MUITO REMOTAS

De minha terra amada
Guardo enorme lembrança
E nunca perco a esperança
De rever muitos por nada.
Era uma gente abençoada
De caráter bom e ordeiro.
Lá na Rua do Cruzeiro
Todos sabem, ninguém nega
Bem ao fundo da bodega
Morava ali um ferreiro.

 Era Raimundo Gibão
Um Velho muito sisudo
Era o Pai  de Zé Bicudo
Ajudante de caminhão
Um distinto cidadão.
-Lauro, Tiola e Vicente,
Fradaiá e mais muita gente,
Ainda lembro Quincô
E Dona Maria Diô
Que morava mais na frente


Quero somente lembrar
Naquele trecho pessoas
Muito justas, muito boas
Difícil de olvidar
De algo mais recordar
Para que aqui se veja
E que nosso Deus nos proteja,
Como da queda de BELINHO
Quase morre o coitadinho
Do forro de nossa Igreja

Em condição subumana
Numa pobreza profunda
Tinha Joaquim, tinha Munda
Dois filhos de Bastiana
Juntos numa choupana.
Joaquim viveu com Pastora
Uma pobre sofredora
Só uma cama possuiam
E quando se desuniam
Lá ia Joaquim com “ISIDORA”

ISIDORA era o tal leito
Das noitadas fugazes
De quando faziam as pazes.
Joaquim então, com efeito-
Voltava todo sem jeito
Com  a  cama desconjuntada
Até não servir pra nada
Mas foi assim que se amaram
Apesar de que - nunca casaram
Tiveram a vida sonhada!

Quero aqui me desculpar
Por estes versos bisonhos
É que sempre tenho sonhos
E preciso extravasar,
Não tenho como os guardar!
 Os tais sonhos são mistério
Adoto pois este critério
Não tenho com quem falar
O melhor que faço é rimar
E não levar a coisa a sério.

João Bitu







De Gerson para Fafá




Recebi agora, Gerson, meu querido aluno  e bom amigo, essa foto me fez relembrar a minha breve passagem em Paris.

                      ALLONS ENFANTS DE LA PATRIE!





Já fui indagada várias vezes sobre qual  melhor  estação para aí estar. Difícil responder, embora eu pesquise muito, até faça verdadeiras viagens nas viagens de alunos e amigos. Posso falar tranquila da minha experiência. Viajei no verão mais exatamente  em julho quando os parisienses saem de férias. Como tem turista nessa época! Foi a única saída já que não posso enfrentar o frio. O que me chamou mais atenção ali nos primeiros dias foi a nostalgia, aquela coisa cinzenta, não há vento, os dias são mais longos. Só se faz noite às 22 horas Tudo muito bonito, muito cinza, muito chique, c´est PARIS!
Verão - junho, julho e agosto








Ah, a primavera em Paris… Um momento mágico de felicidade generalizada cantado em prosa, verso e película. Os dias começam a ficar mais quentinhos e o sol se põe cada vez mais tarde. As folhas das árvores voltam a crescer e as flores desabrocham. Típica paisagem de cartão postal. Até as pessoas ficam mais simpáticas…pelo que pesquiso e ouço de quem viajou:
A primavera e o outono são as melhores estações para se visitar Paris.  O fim do verão e o outono são melancólicos pois sabe-se que acabou o que era doce e que vai se  enfrentar meses de frio, chuva e falta de luz.  As pessoas ficam até ranzinzas…O verão é tumultuado pelo número exagerado de turistas. Há quem diga que o parisiense tira férias nessa época para não enfrentar a cidade cheia.
PRIMAVERA - MARÇO, ABRIL E MAIO






O outono é lindo...é uma estação em que a natureza mostra um especial esplendor, as árvores perdem suas folhas e enfeitam os gramados com tapetes confeccionados com várias nuances. É um cenário perfeito, que desperta sentimentos propícios para a poesia, para os apaixonados. São paisagens belíssimas que nos remete a algo divino. E talvez o céu seja assim mesmo. Esse vento que brinca com seus cabelos, e levam seus pensamentos como se fosse as folhas secas ao sabor do vento. Tudo é magia!
OUTON0 - SETEMBRO, OUTUBRO, NOVEMBRO







Antes de chegar a Paris muita gente teme  o frio. Mesmo sendo inverno é um ótimo lugar para ver a cidade sob outro ângulo e conseguir algumas fotografias incríveis. Para quem visita a cidade pela primeira vez diria até que é imperdível, já que dá uma dimensão melhor da beleza (de tirar o fôlego) da CIDADE-LUZ. É claro que há alguns inconvenientes. Pode chover (inacreditavelmente ninguém se move!). Os turistas resistem bravamente à intempérie. O frio é de rachar. Cachecóis, gorros e luvas (boas!) são essenciais.Outro contra é a quantidade reduzida de ônibus circulando. O problema é que entre o Natal e o Ano Novo a cidade fica absurdamente LOTADA, afinal quem não sonha  passar o Reveillon em Paris? E os ônibus estão sempre cheios, faça frio, neve ou chuva.
INVERNO - DEZEMBRO, JANEIRO, FEVEREIRO







De Gerson para Fafá









17 de outubro de 2013

Registrando uma visita prateada



Esse moço de cabelo prateado é CLÁUDIO PARENTE que chegou em Várzea Alegre e conquistou boas amizades  com sua simpatia e charme. 

Naquela época eu tinha o hábito de ficar na janela e ele  na CASA PAROQUIAL tocando violão, cantando  e encantando  quem por ali  passasse.Parecia mais uma seresta. Há uma música que ele cantava para nossa  amiga Francisca Piau de saudosa memória que me toca profundamente. Era mais ou menos assim: 



16 de outubro de 2013

PARA ILDOMAR

                 Para Ildomar com meu abraço de 
 PARABÉNS! Fideralina.

AMOR VERDADEIRO - por João Bitu


AMOR VERDADEIRO

 

“QUANDO O AMOR É PERFEITO
NINGUÉM O PODE OCULTAR                                                     
A GENTE GUARDA NO PEITO                                                                                       
MAS ELE SAI PELO OLHAR’

Quando é grande uma  amizade
Que não o é de direito
Nada impede na verdade
Que se ame de qualquer jeito.
Amar não é  proibido
Mesmo que seja escondido
QUANDO O AMOR É PERFEITO...                                

Eu amei uma criatura
Duma beleza sem par
Foi à pessoa mais pura
Que o mundo ousou criar
Eu a amei sofregamente
E quando é forte o amor da gente
NINGUÉM O PODE OCULTAR...

Pra ser claro e evidente
Amar muito não é defeito
Vale estar sempre contente
Bem alegre e satisfeito.
Se por uma razão qualquer
Expor demais não se quer
A GENTE GUARDA NO PEITO...

As vezes por  umr dever
Cautela ou bem  pensar
O casai quer esconder
E no anonimato ficar
Obviamente por temor,
Ele  OCULTA   por pudor
MAS ELE SAI PELO OLHAR!

João Bitu
 
IMPOSSÍVEL ESQUECER
QUASE
Carmen Miranda