21 de julho de 2012

Bolero de Ravel





O Dia do Amigo passou, e o que ficou?


Ficaram todas as homenagens que foram distribuídas em todas as redes, e-mails, cartas, telefonemas, visitas. Em todos os sorrisos trocados e a lembrança de alguém por outrem que tanto lhe vale.


Ficou a delicadeza de olhares cúmplices tantas vezes, e por outras tantas vezes verdadeiros. Às vezes olhares atenciosos de amigos que se preocupam, outras vezes olhares duros daqueles que cuidam uns dos outros.


Talvez tenha ficado a saudade de uma grande amizade que se foi, ou de um amigo que partiu para longe, para nos esperar quando formos nos encontrar com ele. E talvez algumas fotos tenham matado essa saudade ou até mesmo recordado alguns momentos juntos.


Ficou amigo pai, amiga mãe, amigo irmão, amigo filho, amigo sobrinho, amigo neto, amigo de escola, de faculdade, de festa, de barzinho, de trabalho. Amigo de futebol às quartas-feiras e aos domingos, amigos de baralho, de sinuca, de jogo de botão. Amigo do churrasco na casa de outros amigos, amigo de praia, amigo de amigo, amigo cachorro, amigo gato, amigo papagaio. Até amigo de pelúcia!


O que na verdade importa é que nenhum dia é tão especial quanto aquele em que você reconhece no outro alguém que você poderá contar pelo resto da vida. E que as homenagens, os beijos e abraços fraternais não fiquem só no hoje: que eles se espalhem pela vida inteira, enquanto houver amizade para alimentá-los!


Eu tenho os melhores amigos que a vida poderia me dar. 
E você?









Deixo aos bons amigos o BOLERO DE RAVEL para relax nos momentos difíceis.

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