O SEGURO DOS IDOSOS
Há coisas que seriam divertidas
Se doutra feita não fossem penosas
É o caso destas Senhoras idosas
Que dependem de ajuda em suas vidas
Para suprir carências desmedidas...
A pobreza é um constante sufoco
Um padecer perverso e louco
À espera de um salvamento fortuito;
Porquanto o pouco com Deus é muito
Assim como o muito sem Deus é pouco.
O Fundo de Assistência e Previdência
Rural do Trabalhador: “FUNRURAL"-
Havia em auxílio providencial
Aos seres de idade e de carência
Cujos viviam na triste iminência
De perecerem vítimas da forme.
Só se ouvia entre eles este nome
No qual piamente acreditavam
Tanto que amargamente lamentavam:
Sem “o negocio dos veios" como se come?”
Vida amarga, dolorosa rotina
Dos que enfrentam a tanto sofrimento
Uma herança inglória de tormento
Infeliz existência, cruel sina
Em meio à escassez e a ruína...
“O negócio dos véios" prestes a pifar
Sem mais ânimo para trabalhar
As nobres damas em grande pobreza
Junto aos maridos vivem de incerteza
Pois que falam já até é em cortar.
João Bitu
Os " posts" de João Bitu são sempre aguardados com ansiedade mas hoje eu fiquei apreensiva com essa conversa que o " negócio dos vei" está pifando e que nossas amigas damas vivem da incerteza porque já falam até em cortá-los, rs
ResponderExcluirO que o sr. João Bitu posta são as verdades que constatamos diariamente e que fugimos da luta perdendo a GUERRA! A velhice, segundo as culturas antigas é considerada como a maior riqueza humana. No entanto, O SEGURO DOS IDOSOS no Brasil, se chama: pobreza, vida amarga e a incerteza de melhores condições de vida.Não podemos ignorar que no Brasil, todos fazem planos mas ninguém executa.O ESTATUTO DO IDOSO, está apenas no papel e o idoso continua carente, desabrigado e na sua dolorosa rotina; como diz o sr. pascoal no seu lindo poema: "O SEGURO DOS IDOSOS".
ResponderExcluirUm abração.
... Aí eu disse:
ResponderExcluirJoão:
É verdade, ouvi na avaliação
Que o negócio dos véi tava pifando
E eu que na velhice estou entrando
Fui logo procurando prevenção
Foi quando descobri que o coração
Está tão viril como em criança
O figado funciona sem tardança
Os rins nem se fala, estão um amor
A bexiga a mil como um motor
Mas uma coisa me causa desconfiança.
Foi assim que entendeu um ouvinte
Da história de duas aposentadas
Que na fila do banco acostumadas
A receber pra gastar no dia seguinte
Temendo cortarem do contribuinte
O aposento que por direito lhe cabia
Após anos de trabalho noite e dia
Pra garantir o sustento da prole
Foram anos de luta nada mole
Vem agora o governo e surrupia.
E o ouvinte saiu em disparada
Sem ouvir o restante da história
Asssustado guardando de memória
A conversa inicial da aposentada
Na cabeça fez uma misturada
Pensando ter ouvido uma verdade
Ele que havia passado da mocidade
Ao doutor correu e sem demora
Foi logo exclamando diga agora
Se algo em mim vão cortar por caridade.
É Vicente. Um seguro sem muita segurança. Eu muito me preocupei também, tomei minhas precauções, fiz alguns seguros sociais e busquei dar tudo quanto pudia, em tempo útil, para minha "família". Meu objetivo foi sempre não deixar falar nada em casa. A minha veíce já estã em curso e é preciso me precaver.
ExcluirUm abraço,
João Bitu
Minha cara Fideralina, boa noite. O envio de toda e qualquer postagem minha equivale a uma resposta sua contendo o de melhor e mais agradável que se possa imaginar buscando sempre
ResponderExcluircom educação e isenção corresponder ao nosso propósito. É muito bom se ter alguém como você ao nosso lado para confabular.
Aceite meu abraço,
João Bitu