30 de junho de 2012

NO DIA EM QUE DEUS DERRUBOU SUA CAIXA DE TINTAS - Por Vicente Almeida

Foi engraçado.

Estava passeando com  o Inventor Maluco lá pelos confins do universo, quando algo passou por nós na velocidade do pensamento e em pensamento resolvemos acompanhar aquela luz, brilhante, majestosa, convidativa, insinuante, como a dizer: venham! Sigam-me!

E seguimos a luz. Tudo estava em preto e branco por onde passávamos.

De repente a luz parou sobre a terra e vimos um ser tão belo que é impossível traduzir em palavras o que víamos. Mesmo que tentássemos traduzir em palavras, não seria possível, não há termo em nossa linguagem com que pudéssemos descrever.

poderia ser Deus passeando pela sua criação!

E como se estivesse olhando para esse pontinho minúsculo chamado terra acho que pensou: Vamos dar uma olhada naquele lugar que parece sem beleza, sem cores, sem harmonia e ver o que pode ser feito para melhorar.

Vimos que do nada tirou uma caixinha com uns tubos de tinta, e ia deixar cair sobre vários pontos da terra, selecionando aqueles pontinhos que pareciam mais tristes.

Mas de repente uma estrela passou por nós rumo às profundezas cósmicas desaparecendo como o acender e apagar de uma centelha.

Tivemos um grande susto e vimos como se Ele levantasse as mãos para nos proteger, e acidentalmente deixou cair a sua caixinha de tintas, e as cores se espalharam pela imensidão do planeta e não somente em lugares especiais.


Falei que a caixinha de tintas caiu por acidente, mas como agora sei que aquela presença era de Deus, fácil é perceber que Ele simplesmente deixou cair de propósito, só para nos agradar, Nos encantar, e assim demonstrar o quanto nos ama.

Será que você ainda duvida desse infinito amor?

Veja com seus próprios olhos o que aconteceu com a terra!
********************************
Essas imagens foram capturadas na internet. Apenas construí o texto.




































Na estrada da vida, siga o seu rumo praticando o que possa de melhor extrair de si mesmo, e verá que a sua jornada é uma construção pessoal e intransferível.

Faça o melhor que puder, e verá simultaneamente a beleza e o amor em três dimensões; A sua frente, dos lados e no alto.

Metaforicamente,
esta última foto representa a estrada da vida com seus altos e baixos conduzindo-nos às melhores realizações pessoais em nossa eterna jornada em busca da felicidade.

"Deus seja louvado".

Tenha um ótimo domingo.

Vicente Almeida
30/06/2012




Blog Sou de Várzea Alegre - por Fafá Bitu


BANCA DE REVISTAS PRIMOS
Av. Monsenhor Tabosa, 1197, Meireles.
Fortaleza/Ce.
Fone: (85) 3248.1192
Inaugurada em 11 de Setembro de 1992, inicialmente era situada a 50m de onde se encontra atualmente e tinha como sócios Silvania e seu primo Cláudio. Atualmente a banca é administrada apenas pela proprietária Silvania.
Além de revistas, cartões postais e jornais regionais, a Banca de Revistas Primos vende também os jornais italianos Corriere Della Sera e La Gazzetta Dello Sport e o International Harold Tribune dos EUA.
Dentre outros produtos, a banca vende crédito para celular e público (OI, VIVO e CLARO), refrigerante, água, chá gelado, biscoito, bombom, chocolate, etc.
A Banca de Revistas Primos é bastante conhecida não apenas como banca de revistas, mas também como ponto de encontro dos clientes da redondeza, principalmente durante o almoço, pois os clientes gostam de se encontrarem para bater papo e discutirem as notícias divulgadas nos jornais e revistas que a banca vende.
Venha nos visitar também!
Passei uma tarde muito agradável lá essa semana e pude comprovar como é gostoso um fim de tarde ali respirando cultura vendo todo o movimento da Monsenhor Tabosa, revendo amigos e para minha maior surpresa, encontrei lá entre jornais e revistas alguns cordéis do poeta MUNDIM DO VALE, puxa como me emocionei!

                          Ah! A famosa banca patrocina o BLOG SOU DE VÁRZEA ALEGRE.



Essa imagem  foi idealizado pela amiga poeta CLAUDE BLOC, claro que  passei algumas dicas. Faço uma homenagem à terra onde nasci, daí blog sou de várzea alegre - a "TERRA DO ARROZ". Esse é o plantio do meu primo ZÉ DE PADRINHO AFONSO. Ele se mostra muito orgulhoso do que plantou e do que colheu. A gente quer reverenciar aqui a memória de nossos pais, avós, tios e primos que sempre viveram disso: PLANTAR E COLHER. Só hoje que muita coisa mudou mas esse meu primo mora ainda hoje em Várzea Alegre e se orgulha muito da homenagem. As duas fotos de Fafá foram também cuidadosamente escolhidas por Claude Bloc. Aqui é  um pouco da calçada da bodega e da casa de SR. ZÉ BITU NA RUA MAJOR JOAQUIM ALVES a quem dedico essa postagem.













29 de junho de 2012

PARA JOÃO BITU E FAMÍLIA!

                        Com o abraço da amiga: Fideralina.

Amor Prá Recomeçar - Frejat

                                  
                                                          Oh música linda!
                   


Curiosidades.....Por Cleide

Expressões curiosas na Língua Portuguesa.
JURAR DE PÉS JUNTOS:
Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu. A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado para dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado para expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

MOTORISTA BARBEIRO:

Nossa, que cara mais barbeiro! No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc., e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão "coisa de barbeiro". Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de "motorista barbeiro", ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira..

TIRAR O CAVALO DA CHUVA:

Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje! No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

À BEÇA:

O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa. A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.

DAR COM OS BURROS N'ÁGUA:

A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

GUARDAR A SETE CHAVES:

No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" para designar algo muito bem guardado..

OK:

A expressão inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida para significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0 killed" (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo "OK".

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:

Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:

A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

PARA INGLÊS VER:

A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram criadas apenas "para inglês ver". Daí surgiu o termo.

RASGAR SEDA:

A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão para cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que se esfiapa".

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:

Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para história como o cego que não quis ver.

ANDA À TOA:

Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca determinar.
QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO:
Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou. Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.
DA PÁ VIRADA:
A origem do ditado é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está virada para baixo, voltada para o solo, está inútil, abandonada decorrentemente pelo Homem vagabundo, irresponsável, parasita.

NHENHENHÉM:

Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indígenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer "nhen-nhen-nhen".
VAI TOMAR BANHO:
Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore para limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com frequência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".
ELES QUE SÃO BRANCOS QUE SE ENTENDAM:
Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século XVIII. Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português... O capitão reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte frase: "Vocês que são pardos, que se entendam". O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de dom Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil. Ao tomar conhecimento dos fatos, dom Luís mandou prender o oficial português que estranhou a atitude do vice-rei. Mas, dom Luís se explicou: Nós somos brancos, cá nos entendemos.
A DAR COM O PAU :
O substantivo "pau" figura em várias expressões brasileiras. Esta expressão teve origem nos navios negreiros. Os negros capturados preferiam morrer durante a travessia e, para isso, deixavam de comer. Então, criou-se o "pau de comer" que era atravessado na boca dos escravos e os marinheiros jogavam sapa e angu para o estômago dos infelizes, a dar com o pau. O povo incorporou a expressão.
ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ Q FURA:


“A água mole cava a pedra dura". É tradição das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase para que sua memorização seja facilitada. Foi o que fizeram com o provérbio, portugueses e brasileiros.

SÃO PEDRO - por Cleide Bitu

São Pedro, o Fundador da Igreja Católica

"São Pedro, o Apóstolo e o pescador do lago de Genezareth, cativa seus devotos pela história pessoal. Homem de origem humilde, ele foi Apóstolo de Cristo e depois encarregado de fundar a Igreja Católica, tendo sido seu primeiro Papa.

Considerado o protetor das viúvas e dos pescadores, São Pedro é festejado no dia 29 de junho, com a realização de grandes procissões marítimas em várias cidades do Brasil. Em terra, os fogos e o pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa.

Depois de sua morte, São Pedro, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no paraíso, é necessário que o santo abra suas portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é costume acalmá-las, dizendo: "É a barriga de São Pedro que está roncando" ou "ele está mudando os móveis de lugar".

No dia de São Pedro, todos os que receberam seu nome devem acender fogueiras na porta de suas casas. Além disso, se alguém amarrar uma fita no braço de alguém chamado Pedro, ele tem a obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida àquele que o amarrou, em homenagem ao santo."

FONTE GOOGLE.

Alegre Menina - Djavan



Sempre curti  música, aprendi desde cedo a curtir a MPB e hoje navegando no youtube encontrei essa preciosidade que amo: DJAVAN. Dedico aos leitores do sou de varzeaalegre.

28 de junho de 2012

Receita de Família



Trechos do livro "O Arroz de Palma" de Francisco Azevedo.

"Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir
todos é um problema...Não é para qualquer um.
Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir...Mas a vida... sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite.

O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida.
Fulana sai a mais inteligente de todas.
Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo,
unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do
tempo.
Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante.
Aquele, o que surpreendeu e foi morar longe.
Ela, a mais apaixonada.
A outra, a mais consistente...Já estão aí? Todos? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar.

Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de
raiva ou de tristeza. Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o
sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas
especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida,
interessante e saborosa. Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto: é um verdadeiro desastre.

Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem
pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser
profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher.
Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha
desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora
errada. O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da
família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo
Aranha; Família à Rossini, Família à Belle Manière; Família ao Molho
Pardo (em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria).
Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a
família a seu jeito. Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras
apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha.
Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente,
quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se
engolir.

Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai
aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro
aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança.
Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu. O que
este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por
pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar
e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe
o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio
ou no barro.

Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais
se repete.."

(Uma valiosa colaboração do amigo CARLOS AIRTON)
Sugiro comentários desse texto começando assim uma  fase  de debate no blog:.  Obrigada.

VIVA SÃO PEDRO!...........por Cleide.


No mundo inteiro, comemora-se no dia 28/29 de junho o padroeiro da longevidade: São Pedro. Era discípulo de Jesus e, após a morte deste, tornou-se líder dos apóstolos. Seu nome aparece no Novo Testamento, não como Pedro, mas "Simão", filho de Jonas que ganhava sua vida no mar como pescador, na Galiléia. Quem o apresentou a Jesus fora seu irmão, André.


Com essa postagem encerramos a programação junina.



Viva São Pedro! O PADROEIRO DA LONGEVIDADE

27 de junho de 2012

UMA NOITE COM O BANDO DE LAMPIÃO - Por Vicente Almeida

E por falar em saudade, lembro muito bem de uma história que meu pai costumava contar, sobre os apuros dele e de alguns amigos, ao se deparar certa vez com alguns cangaceiros do bando de Lampião.

Meu Pai chamava-se Miguel Rodrigues de Almeida, mas todos o conheciam como Miguel Bernardo. Era muito respeitado pela sua honradez, e durante mais de cinquenta anos, foi o administrador da maior propriedade rural localizada no sopé da Chapada do Araripe, denominada Sitio Belmonte, pertencente ao saudoso Dr. Teles.

Papai tinha um ótimo relacionamento com os fazendeiros locais: Major Aderson da Franca Alencar, José Pinheiro Gonçalves e Major Artur Pinheiro que muito o respeitavam e quando algum morador desses proprietários tinham dificuldades recorriam ao meu pai para interceder por eles junto aos seus patrões. E Papai sempre resolvia as pendências daquele povo. Mas vamos ao relato do cangaço.

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No último século do milênio passado, mas precisamente na década de 30, meu pai e alguns amigos tinham o costume de todo sábado à noite, munidos de suas respectivas espingardas soca-soca, subirem a Chapada do Araripe para caçar retornando somente no domingo à noitinha com as mãos cheias de caças ou vazias, mas dizia papai: O prazer de uma caçada era inesquecível.

Pois bem, numa noite de sábado do mês de Julho, meu pai juntou um grupo de amigos e subiram a Chapada do Araripe como de costume. Andaram uns três quilômetros e já na mata fechada, um dos componentes do grupo pisou em uns ramos verdes estendidos no chão, e sentiu o pé afundar, pois havia ali um buraco e estranhou. Em seguida se abaixou, retirou as folhas e descobriu muitas mantas de carne bovina escondidas e chamou a atenção do grupo:

- Ei
gente, tem uma coisa esquisita aqui!

Quando viram aquilo, o mais velho, que era o padrasto do papai, disse:

- Meninos,
vamos ligeiro simbora daqui. Isso é coisa dos cangaceiros de Lampião.

Fizeram jeito para correr, mas já era tarde demais, ouviram foi o estalar de cravinotes e bacamartes sendo engatilhados e uma voz autoritária falou:

- “Fiquem
onde tão ou morre todo mundo”.

Olharam
para os lados e de cada canto um homem mirava seus corpos. Eram muitas armas apontadas em sua direção, uns ajoelhados outros em pé.

Papai
contava que ninguém teve coragem si quer de bater uma pestana, ou mover um dedo. Aí um cangaceiro falou:

- Nóis
não vai matar ninguém se um de vocês for no Crato comprar uma saca de sal pra salgar essa carne ai.

Um cangaceiro, que parecia o mais experiente, olhou para todos e percebeu o quanto eram jovens. Papai tinha pouco mais de vinte anos, mas havia um que era o mais velho do grupo, o padrasto do meu papai, e todos o chamavam de Tio Romão.

O cangaceiro olhou pra ele e disse:

- Você véi, parece ser o mais responsável, e vai comprar o sal. Os outro fica aqui preso. Se você num vortar, eles morre, se der com a língua nos dente, e os macaco aparecer, eles morre e você também.

era quase meia noite raspando a madrugada, e nessa situação, o tio Romão desceu a Serra do Araripe rumo à cidade do Crato pensando em qual comerciante ia acordar para comprar o sal sem despertar suspeitas.

Lembrou-se
de um amigo na cidade foi lá inventou uma história qualque, e voltou com a saca de sal.

Antes de subir a Serra deu na veneta de ir falar com o Major Artur, um grande proprietário rural residente no Sopé da Chapada do Araripe. Acordou o Major e explicou toda a situação e finalizou dizendo:

- Não
leve soldado agora, ou morre todo mundo. O Sinhô dê um tempo de eu chegar lá e vortar com os menino.

Em
seguida o Tio Romão continuou sua marcha para encontrar os cangaceiros entregar o sal e libertar os caçadores. Era quase manhã do domingo quando ele chegou junto ao bando com a saca de sal. Aí um dos cangaceiros perguntou:

- Então
véi, tu viu algum macaco por lá? (macaco era como os cangaceiros chamavam os soldados) Ele respondeu:

-  Não Sinhô fui só comprar sal e vortei!

- Ainda bem, falou o cangaceiro, pruque se tu dá cá língua nos dente, nóis ia esquartejar vocês como fizemo com essas rêis aí.

Em seguida mandaram que meu pai e os outros tratassem de salgar a carne. Era uma manhã fria, mas, papai contava que o Tio Romão estava suando muito e de vez em quando dizia:

- Mininos
vamos simbora, e repetia, mininos vamos simobra.

Ai um cangaceiro ouviu, notou a pressa deles e falou:

-  Qué
isso aí veinho, tá com medo, tu parece qui avisou os macaco foi? E ele respondia:

- Não
sinhô! Não sinhô!

Por causa da desconfiança dos cangaceiros, eles seguraram o grupo de caçadores até a tardinha do domingo, quando disseram:

- Pronto,
agora nóis sabe que tu num avisou ninguém veinho, vocês pode ir simbora, e leve essas mantas de carne procês como pagamento do trabaio.

Todos
pegaram sua montarias e saíram apressados. Ao se distanciar do bando e chegar a estrada, cada um esporeavam mais a sua montaria com medo dos possíveis tiros, que felizmente não houve.

Quando chegaram na cabeça da ladeira do Belmonte, estava anoitecendo e a força policial ia subindo. Interrogaram os caçadores que disseram onde haviam deixando o bando de Lampião.

Somente
naque hora, o padrasto do meu pai informou a todos, que havia avisado ao Major Artur, e pedido ajuda policial, pois achava que não iam voltar com vida. E era por isto que estava suando e apressado para voltar, por que se demorasse demais, ou se a polícia chegasse antes da hora, certamente todos iam morrer dizia ele.

Passado o grande susto, os corações acalmandos, e já na descida da ladeira, quebraram o silêncio e começaram a conversar.

Então
meu pai perguntou ao seu primo Miguel Gomes:

- Migué, tu tá trazendo na tua sela uma panela de feijão fervendo? e ele respondeu:

- Deixe
de ser besta homi, o medo destemperou minha barriga e eu não sei como tô aqui nessa sela, cagado e mijado, mas cum vida graças a Deus.

E foi assim.

Papai falava que a caçada foi de tal forma inesquecível, que nunca mais qualquer um deles manifestou vontade de ir caçar a noite na Chapada do Araripe, mesmo após a morte de Lampião.

Escrito por Vicente Almeida
27/06/2012


BOA TARDE, FAFÁ:

                         FIDERALINA.

26 de junho de 2012

Obrigada, Cicinha.


Cicinha, adoramos comemorar seu aniversário. Seu calendário ficou muito bonito com a música do Frejat.Obrigada pela boa acolhida. 


AMOR PRÁ RECOMEÇAR (FREJAT) 
Eu te desejo
não parar tão cedo
Pois toda idade tem
Prazer e medo...
E com os que erram
Feio e bastante
Que você consiga
Ser tolerante...
Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...
Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...
Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um
Você possa confiar
E que tenha até
Inimigos
Prá você não deixar
De duvidar...
Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...
Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...
Eu desejo!
Que você ganhe dinheiro
Pois é preciso
Viver também
E que você diga a ele
Pelo menos uma vez
Quem é mesmo
O dono de quem...
Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar...
Eu desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar
Prá recomeçar...




GOSTOSO REFRÃO - por João Bitu

Que a verdade fosse dita
Partisse donde partisse
Valia a mim que a escrita
Fielmente traduzisse:
-Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura-
Aí o Vicente disse...

Quando se usa um refrão
Quer seja em verso ou em prosa
Dá maior conotação,
Faz a frase mais briosa.
“Ai eu disse”, por exemplo:
Com maior força contemplo
Pois lá vem coisa gostosa!...

É prenúncio de sucesso
Cultura e sabedoria
Vitória sem retrocesso
Muito êxito e maestria
Quando vislumbro a frase
Intimamente eu quase
Desfaleço de alegria

Sai mensagem verdadeira
Sem ficção e ou enfeite:
É chá de erva cidreira
Média  café com leite
Bife com fritas ao molho
E salada com repolho
Mais ovos fritos no azeite.

Galinha à cabidela
Uma sopa de ervilha
Refeição à luz de vela
A um canto sem vigília
Uma boa companhia
Jovem, bela e esguia
Oh gente que maravilha !

Foi cheio de entusiasmo
De sonho e de ilusão
Pois tudo é só marasmo
Impelido pelo refrão.
Falei sem que pressentisse.
...AI O VICENTE DISSE:
Acorda e sai dessa JOÃO.


João Bitu

25 de junho de 2012

Parabéns, Claude Bloc! - por Fafá Bitu



Rendre hommage à une artiste, ce n´est pas facile du tout mais quand on s´agit d´une personne simple comme toi, Claude, je me sens trés à l´aise. Ben, je ne sais pas exactement quand je t´ai vue la première fois sur le facebook mais  j´ai senti qu´il s´agissait d´une mission possible vu que toi, tu es une personne for...mi...da...ble avec ton beau sourire aaccueillant qui te donne un air de simplicité. Moi, j´aime les personnes simples. Je sais que tu es une personne trés prise, mais tu trouves toujours du temps pour donner l´attention á tes amis et ça fait la différence. J´aurais beaucoup de choses à te dire mais pour le moment, je vais seulement remercier ton éternel amitié et te dire un secret: Si tu étais déjà sympa virtuellement, oh la la! Tu es plus sympa encore personellement. Je te souhaite un Joyeux Anniversaire plein de bons moments comme tu le passes à tes amis en or. Je t´embrasse,

Homenagear uma artista não é nada fácil mas quando se trata de uma pessoa simples como você, Claude, sinto-me muito à vontade. Bom, não sei há quanto tempo exatamente nos topamos virtualmente mas senti logo que se tratava de uma tarefa não muito árdua já que você é uma pessoa F O R M I D Á V E L com esse belo sorriso acolhedor que lhe dá um certo ar de simplicidade e eu curto pessoas assim. Vejo também que você é uma pessoa muito ocupada mas sempre arranja um jeitinho de dar atenção a seus amigos admiradores e isso faz toda a diferença. Eu teria muitas coisas a lhe dizer ainda mas no seu aniversário quero somente agradecer o seu carinho, solidariedade e confessar um segredo:VOCÊ É MUITO MAIS ESPECIAL, ACOLHEDORA E SIMPÁTICA PESSOALMENTE. Um aniversário cheio de bons momentos e sei que você vai estar rodeada de seus familiares e amigos de fé. Um abraço de Fafá Bitu






Os Três Santos


                                              13                         24                    29

 Mês de junho, mês dos 3 santos chegando ao fim.
Santo Antônio casa
São João batiza
Prá entrar no céu
São Pedro é quem autoriza













24 de junho de 2012

Obrigada pelas felicitações..


Tão festiva quanto as noites de São João!


Valeu, Quequeida!


Obrigada, Liduína.
Obrigada, Zefinha.

Parabéns, Maria Cleide!


                                  A nossa amizade foge a qualquer rótulo de "eu sou mais,você é  menos". Somos iguais nas nossas diferenças.Mesmo longe ou até mesmo pertinho se uma sofre a outra sofre também. Não precisa ninguém avisar que algo está acontecendo: a gente pressente.A gente ri, a gente chora, ah... a gente se adora. Eu posso estar no Japão ela no Jatobá, estaremos sempre antenadas. Uma procurando ajudar a outra em qualquer situação. Nessa hora não somos irmãs, somos apenas amigas.  E é uma amizade espontânea, aconteceu depois de adultas. Eu vim estudar em Fortaleza ela ficou em Várzea Alegre cuidando de seus filhos na casa de meus pais. à medida que eles vinham estudar aqui, ela foi ficando cada vez mais sozinha: da casa, para o trabalho e a faculdade no Crato. Eu ia nas férias, rever a família, chegava na madrugada e era difícl encontrar espaço naquela casa grande da Major Joaquim Alves para nossas conversas íntimas..havia sempre alguém nos vigiando mas não tinha jeito. Ela me contava tudo, eu tentava sanar as situações que ela não conseguia resolver sozinha e tudo voltava ao normal. Quando seus 3 filhos já estavam instalados aqui comecei a batalhar pela sua  tranferência do  trabalho e da faculdade. O processo correu tão rápido que nem deu tempo trazer o mais novo que era o bebezão de papai e Raimundo; precisávamos  preparar o espírito deles para a saída.Essa parte ficou a critério de  Denizard, Isabel e Zezê que na época ainda moravam na terrinha. Seis meses depois o famoso filho mais novo  veio compor a nossa linda família em Fortaleza que na altura do campeonato já ocupava  3 casas na famosa rua Adolfo Campelo: a de João,  Cícero e Socorro que nessa época era a mãe de todos ali.Costumo dizer que éramos mais aproximados nessa época. Os filhos  da viúva muito estudiosos brilharam nas faculdades da vida, galgaram bons empregos, casaram, lhe deram lindos netos e hoje ela curte essa turminha ao mesmo tempo que é a "RAINHA DO LAR, A DONA DE TUDO". De tão cuidadosos que são com essa  dileta mãe, achei que era o momento de deixá-los cuidar .Moramos distante. Nossa amizade continua cada vez mais forte, sempre digo: somos mais amigas que irmãs. Se eu souber que ela está sofrendo algo calada, me desloco de minha "maison" com  Zezê discretamente... nossa simples presença  atenua a situação. Pegamos a digital e saímos por aí fazendo caras e bocas. É sempre muito agradável esse encontro, voltamos conscientes de  que fizemos uma boa ação. Embora tenhamos mundos diferentes não conseguimos passar muito tempo longe.Que Deus abençoe nossa amizade!




         Curta seu dia como você é: VITORIOSA!!!!


                       

23 de junho de 2012

VIVA SÃO JOÃO!


Oia que isso aqui tá muito bom
isso aqui tá bom demais




O FAMOSO ARRAIÁ DE FAFÁ



Só mulher chique: Fafá, Zezê, Cleide, a querida cunhada Nerilda e Isabel Bitu




Arraiá du Cumpade Menezes e da Cumade Clênia


                                         Eita festança danada de boa, gente!
                           VIVA SÃO JOÃO!

22 de junho de 2012

E a festança continua...


Os  créditos dessa postagem vão para o prezado conterrâneo Luiz Lisboa, autor dessa preciosidade que também veio abrilhantar  nosso ARRAIÁ. amigo, puxe a cadeira e venha curtir O FORRÓ PÉ DE SERRA DO CUMPADE VICENTE ALMEIDA que promete durar 3 dias. E a festança continua.....

Sabatina.


Pergunto se vc sabe
Das coisas do cariri
Pra inicio de conversa
Quero saber não tenho pressa
Sabes o que é piqui?


Um penitente,um andor
Um machado, um cavador
Uma roçadeira e uma moita de calumbir?


Um baláio uma rabichola
Um alfore uma sacola
Um calango largatixa
ou um quatir?


Um toco de mororó
Uma arupemba de cipó
O saburar do jatí?


Raspadura tapioca
Um forno de assar beijú
Um jatobá um tamarino
E um fruto de mandacaru?


Sabes o que é cambão
Foice,quicer e lamparina
Oticica marmeleiro
Jurema e tangerina?


Sabes o que é ser fiota
Um contador de lorota
Que quase não sabe o que diz?


Conhece o que é gamela
Sabes o que é tramela
Uma nambú uma cordoniz?


Sabes o que é uma cuia de cabaça
Uma chiminé soltando fumaça
Uma cuscuzeira no fogão?


Sabes o que é serca de arame
Um inchú um capuchú
Numa moita um inchame?


Catar Algodão con o lensol de dormí
O uruvai antes do sol sair
Sedo pisar na lama?


Ao meio dia con sede
A noite dormir na redde
Esteira de palha servi de cama?


Do lado de jirau
Uma bengala de pau
Umas roletas de cana?


Uma queima de tijolos
A goma pra fazer bolos
Uma apragata avaiana?


O que é um testo de panela
Um pirão de costela
E uma cesta de castanha?


E o belo pilão
Um balde de cacimbão
Um jogo de caçuá?


Um piriquito
Caiga de lenha em cambito
Uma arapuca e o fojo de pegar preá?


Sabes o que é um guarda copo
Um pote na furquia de três ganchos
Uma casa de taipa um rancho
Um quebra custela pra jumento não passar?


Já passou num passadiço
Aprontou um reboliço
Bateu com mão de pilão?


Bebeu água na coité
Ou na catemba de coco
Titou maribondo caboco
Usando apenas a mão


Sabes o que é um arataca
Bezerro apoja na vaca
E um vaqueiro aboiá?


Quixó de pegar tatu
Barroca de cururu
Furmiguiro e tamaduá?


Balcão de plantar cuento
Um bichinho fedoreno
Que tem nome de gambá?


SE tu sabes tudo isso
Já rezou pro pade ciiço
Não é um cabra mofino
Tá na cara podes crer
Que um moço quinem vc
Só pode ser nordestino
E pra mode completar
Das quebradas do Ceará
Tu veio embora quando menino.