30 de julho de 2012

A PRIMOGÊNITA




A PRIMOGÊNITA


Minha doce filha Vera
A primeira dos herdeiros
Tem princípios verdadeiros
É correta e é sincera
Cada dia mais prospera
Não se queda a empecilhos.
É viúva tem dois filhos
Todos dois muito simpáticos
São um tanto sistemáticos
Porém não saem dos trilhos
                                           
Pequenina ela nasceu
Lá no Rio de Janeiro
Eu passava o dia inteiro
Contemplando o rosto seu
No berçinho que a Mãe deu.
Cobertinha com um véu
Azul-branco cor do Céu.
De feliz até chorava
Tanto olhava que cansava
O meu mais rico troféu
                             
Foi crescendo, foi crescendo
E ficou até fornida
É pequena, mas nutrida
Tem um corpo estupendo
Fica mesmo parecendo
Uma Miss, pela norma,
Com cuidados se transforma
Em mulher muito atraente
Que apetece muita gente
Pela sua bela forma
                                                          
Muito casta e recatada
Apesar da vida “solo”
Segue a risca o protocolo
Da viuvez inesperada
De forma tão desastrada.
Não se deu por destruída
Com firmeza tange a vida
Com amor e muito apego
Exercendo o seu emprego
Competente e destemida

Comentei já noutra parte
Muita coisa sobre ela
Para mim é a mais bela
Lembra até obra de arte!...
-Escrevo aqui para falar-te
Com afeto e com carinho
Dentro deste bom Velhinho
Que te ama e te venera
Com certeza oh doce Vera
Tu terás sempre um cantinho!

João Bitu


2 comentários:

  1. Eh...

    João Bitu:

    Você é um pai muito terno, tem sempre belas palavras para a família.

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  2. Ah Vicente, pensa num pai amoroso! Essa é a mais velha...temos alguns pontos em comum. Gosto muito de Verinha.

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