Entrando por um ouvido e saindo por um teclado,
enquanto assistíamos ao Jornal Nacional.
(Fidera e Sávio)
Certa vez, hospedei com alegria
Uma santa, bendita, que ganhei.
Sendo Graças, seu nome, eu abracei
Com afeto, aquela Ave Maria.
Mas chorei, em soluços, outro dia
Quando a ex-dona por lá apareceu.
Numa noite, que nunca amanheceu,
Retirou a santinha do altar
E a fé, que eu
tinha, deu lugar
A este engano, que
me aconteceu.
Desganhei o que eu já havia ganho
Numa noite, que tento esquecer,
Pois a amiga tentou me convencer
Com um papo, pra mim, de bom tamanho.
Uma alma, num sonho muito estranho
Numa casa, chorando, apareceu
Foi aí, que o fantasma a convenceu
A santinha, tirar do meu altar,
E a fé, que eu
tinha, deu lugar
A este engano, que
me aconteceu.
Pois é, Sávio: ganhei e depois desganhei e você a transformou sabiamente e discretamente na NOSSA SENHORA DE FAFÁ que com certeza está cobrindo outra família de graças tal qual seu nome. Obrigada pela gentileza do poema.
ResponderExcluirMARIA DE FÁTIMA BITU
Sinto-me feliz sempre que leio o Sávio neste Blogger do qual sou também colaborador. Ele e a Fidera (como era chamada por Seu Antonio no Iguatu) têm a minha fiel admiração. Varzealegrenses do mais alto conceito que são, merecem a minha amizade e respeito.
ResponderExcluirJoão Bitu