POEMA - BEIRA DE ESTRADA
Claude Bloc
Quando escrevo, solto poemas
Deixo meus versos largados
na beira dessas estradas
onde passo, onde ando
onde debruço a vida
onde caminho descalça
pelas soleiras da lida
pelas soleiras da lida
pela poeira dourada.
.
.
Quando escrevo,
enrosco palavras
esculpidas pelo vento,
nesse verde, nesse campo
esculpidas pelo vento,
nesse verde, nesse campo
nessa serra entalhada
nos sonhos, na madrugada.
Talvez, - quem sabe - eu tenha
dado os passos (in)certos,
e talvez (re)encontre um dia
e talvez (re)encontre um dia
os momentos que vivi.
Talvez eu recupere as cores,
nos velhos poemas que eu fiz
Talvez eu perca nas curvas
Talvez eu recupere as cores,
nos velhos poemas que eu fiz
Talvez eu perca nas curvas
os poemas que não quis.
Quando escrevo, me abrigo
nos poemas mais insólitos
que deixei pelas estradas
para atravessar o tempo
sem mais tempo, sem mais nada...
Poema de toda hora
Poema - beira de estrada.
Quando você escreve, quando você fotografa, quando você aparece mesmo virtualmente, Claude, você faz a diferença com toda simplicidade que lhe é peculiar. Gosto muito dessa doublée de professora e poeta!
ResponderExcluirQuando você escreve, encanta, Claude. Grande abraço.
ResponderExcluirObrigada, Fafá,
ResponderExcluirEsta semana estaremos ao telefone com mais facilidade... Menos virtual, no entanto.
Merci, ma chère amie.
Je t'embrasse
Claude
Paulo,
ResponderExcluirEscantadoras são suas palavras e sua gentileza.
Vindas de você, provocam um novo encantamento.
Abraço sincero
Claude
Adorável!
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