4 de setembro de 2011

Descotidianamente

Essa aridez, essa insensibilidade

Silêncio na metafísica dos meus versos

É porque, no cotidiano submerso,

Desencanta-me a dura realidade

Por isso, invento a verdade

Dentro de bem-vinda fantasia

E moldo a loucura todo dia

Desconstruindo o mundo previsível

E desejando até o impossível

Tornando vivo o que nem existia

Paulo Viana

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