4 de setembro de 2011

Vergonha Nacional


2 comentários:

  1. Político que não valoriza professor não vai muito longe, não. Aguarde, Monsieur Cid Gomes!

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  2. DAS DIFERENÇAS ENTRE O NOSSO CID GOMES E O OBAMA DELES, OU SIMPLESMENTE SOBRE A PREOCUPAÇÃO COM A EDUCAÇÃO DO POVO A PARTIR DA VISÃO DE CADA GOVERNANTE

    Todos os políticos geralmente baseiam suas retóricas eleitorais em torno de temas tão comuns quanto antigos tais como educação, saúde, segurança, trabalho, etc.
    Com efeito, são temas caros a maioria da população, em especial àqueles que por razões histórico-estruturais estão afastados das elites econômicas e políticas das civilizações, sejam elas quais forem.
    O fato é de que nenhum assunto é mais antigo e ao mesmo atualíssimo do que a educação. Isso porque educar o povo (ao contrário do que alguns podem supor) não pode ser confundido com despesas de custeio, mas deve ser compreendido definitivamente como investimento de longo prazo (para falarmos na linguagem dos economistas).
    Uma prova disso é o discurso proferido ontem (08/09) pelo Presidente dos Estados Unidos Mister Barak Obama. O mandatário norte americado aponta para a NECESSIDADE de contratar professores e pagá-los bem sob o risco de os EUA perderem competitividade e serem ultrapassados pela China e até mesmo pela Coreia do Sul (neste país o professor tem status de autoridade pública, por exemplo).
    Para se ter noção da importância que os estadunidenses estão dando para a educação vale dizer que o presidente Obama repetiu a palavra “professor” por não menos que 20 (vinte) vezes.
    E olha que para ele contratar professor e melhorar as escolas vai ajudar os EUA a saírem da crise econômica e permanecerem no “topo do mundo” (sic).
    No bom livro de teoria econômica do desenvolvimento “A Globalização e os seus Malefícios” Josefh Stligtz (prêmio Nobel de economia e membro do Conselho Econômico do Governo Clinton) afirma peremptoriamente de que a grande riqueza do novo milênio é a informação. (aqui entendido como educação) e uma das maiores mazelas dos países “emergentes” é justamente a assimetria da informação, resultado do descompasso e atraso científico e tecnológico de seu povo.
    Se você falar o tucanês, o arauto “Revista Veja” diz a mesma coisa.
    Para muito além da retórica se o leitor perceber alguma diferença entre o discurso, intenções e práticas do Obama em comparação aos nossos aiatolás tupiniquins, como por exemplo, o Coronel Cid Gomes, perceberá, outrossim, que o país do futuro definitivamente não seremos nós.
    Antes do tablet tem que ter a escola, as cadeiras, os laboratórios, a arte, os esportes, a refeição, o PROFESSOR VALORIZADO.
    Não vale, o governador, dizer que não dá para melhorar a educação do estado por causa da crise econômica, quando o certo é fazer justamente o contrário, gastar mais com educação para garantir mão de obra qualificada para o futuro.
    Se o senhor governador se convencer disso ele saberá que o primeiro passo é valorizar o EDUCADOR.

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