19 de novembro de 2011

NÃO TINHA COMO DEIXAR DE ESCREVER O POEMA


Uma jovem muito linda que trabalhava comigo, em litígio com outra colega, quanto ás suas diferentes qualidades físicas, sobre qual das duas era mais bonita e mais sensual, insistia para que eu me pronunciasse a respeito. Ora, como é conhecido , entre duas pedras só coco, diz o provérbio popular, mas fui instado a opinar, não consegui me safar. Eram de fato muito lindas , cada uma com suas manias e eu gostava muito de ambas, não podia desagradá-las. Enfim me arrisquei.
MENINA ERÓTICA

Se as “Damas” são só gente bem
E as mocinha são sempre puras
Não engulo essas frescuras
De alterar o que elas têm...
A vaidade é um desdém
Aos princípios da natureza
Em sua essência de vida,
Mulher muito produzida
Prejudica sua beleza


Vale mesmo é a mulher casta
Que mantém a própria aparência
Não se veste com indecência
E só o que é dela a si basta.
“Detesto a moda nefasta,
E mulher cheia de ginga
Na minha horta não vinga”.
Pois quando muito enfeitada
Que para a cama é levada
Só dá suor e catinga!


Mas...Tua beleza é um dote
És manhosa como uma gata
Nem a polícia me empata
De mirar este cangote.
Quando brecho o teu decote
Fico logo intranqüilo
Imagino então os mamilos
Trementes por força do cio
Sinto de já um arrepio
E só penso então naquilo!!!

FORTALEZA, Agosto 1983
JOAO Alves BITU

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